11

1 Alef, Lam, Ra. Eis o Livro dos vers�culos fundamentais, ent�o elucidados por Algu�m Onisciente, Prudent�ssimo.
2 N�o deveis adorar sen�o a Deus. Sou o vosso admoestador e alvissareiro de Sua parte.
3 Implorai o perd�o de vosso Senhor e voltai-vos a Ele, arrependidos, que Ele vos agraciar� generosamente at� um t�rminoprefixado, e agraciar� com o merecido a cada um que tiver m�rito. Por�m, se vos recusardes, temo por v�s o castigo doGrande Dia.
4 Vosso retorno ser� a Deus, porque Ele � Onipotente.
5 N�o �, acaso, certo que eles dissimulam quanto ao que h� em seus cora��es para se ocultarem d´Ele? Que saibam quemesmo quando se ocultam debaixo de suas roupas, Ele conhece o que ocultam e o que manifestam, porque Ele � Conhecedordas intimidades dos cora��es.
6 N�o existe criatura sobre a terra cujo sustento n�o dependa de Deus; Ele conhece a sua est�ncia temporal e permanente,porque tudo est� registrado num Livro l�cido.
7 Ele foi Quem criou o c�us e a terra em seis dias - quando, antes, abaixo de seu Trono s� havia �gua - para provar quem dev�s melhor se comporta. Mas, se tu lhes dizes: Sereis ressuscitados depois da morte!, os incr�dulos dizem: Isto n�o � sen�opura feiti�aria!
8 Mas, se suspendemos seu castigo por um tempo determinado, ent�o dizem: Que coisa o ret�m? Por�m, o dia do seu castigo� inexor�vel e dele n�o escapar�o, e ser�o envolvidos por aquilo de que escarneciam.
9 E se agraciamos o homem com a Nossa miseric�rdia e logo o privamos dela, ei-lo, ent�o, desesperado e desagradecido.
10 Mas, se o fazemos gozar do bem-estar, depois de haver padecido a adversidade, diz: As vicissitudes desapareceram! Eei-lo, ent�o, exultante, jactancioso.
11 Quanto aos perseverantes, que praticam o bem, obter�o indulg�ncia e uma grande recompensa.
12 � poss�vel que omitas algo do que te foi revelado e que te oprima, por isso, o peito, temendo que digam: Por que n�o lhefoi enviado um tesouro ou n�o o acompanha um anjo? Tu �s t�o-somente um admoestador e Deus � o Guardi�o de tudo.
13 Ou dizem: Ele o forjou! Dize: Pois bem, apresentais dez suratas forjadas, semelhantes �s dele, e pedi (aux�lio), paratanto, a quem possais, em vez de Deus, se estiverdes certos.
14 Por�m, se n�o fordes atendidos, sabei, ent�o, que este (Alcor�o) foi revelado com a anu�ncia de Deus e que n�o h� maisdivindade al�m d´Ele. Sois, acaso, mu�ulmanos?
15 Quanto �queles que preferem a vida terrena e seus encantos, far-lhes-emos desfrutar de suas obras, durante ela, e semdiminui��o.
16 Ser�o aqueles que n�o obter�o n�o vida futura sen�o o fogo infernal; e tudo quanto tiverem feito aqui tornar-se-� semefeito e ser� v�o tudo quanto fizerem.
17 Podem ser iguais �queles que t�m uma evid�ncia de seu Senhor, confirmada por uma testemunha enviada por Ele,precedida pelo Livro de Mois�s, sendo guia e miseric�rdia? Qual! Aqueles cr�em nele (o Alcor�o); mas aquele dos partidosque o negar, sua morada ser� o fogo infernal. N�o duvides disso, porque � a verdade do teu Senhor; por�m, a maioria doshumanos n�o cr�.
18 Haver� algu�m mais in�quo do que aqueles que forjam mentiras acerca de Deus? Eles ser�o apresentados ao seu Senhore as testemunhas dir�o: Eis os que forjaram mentiras acerca do seu Senhor. Que a maldi��o de Deus caia sobre os in�quos,
19 Que desviam os demais da senda de Deus, tratando de faz�-la tortuosa, e negam a outra vida.
20 Estes jamais poder�o frustrar (Seus des�gnios) na terra, nem ter�o protetores, em vez de Deus. Ele lhes duplicar� ocastigo. Eles j� tinham perdido as faculdades da audi��o e da vis�o.
21 Estes s�o os que desmereceram a si mesmos e, tudo quanto tenham forjado, desvanecer-se-�.
22 � indubit�vel que na outra vida ser�o os mais desventurados.
23 Os fi�is que praticam o bem e se humilham ante seu Senhor ser�o os diletos do Para�so, onde morar�o eternamente.
24 O exemplo de ambas as partes equipara-se ao do cego e surdo, em contraposi��o ao do vidente e ouvinte. Podemequiparar-se? Qual! N�o meditais?
25 Enviamos No� ao seu povo, ao qual disse: Sou para v�s um elucidativo admoestador.
26 N�o deveis adorar mais do que a deus, porque temo por v�s o castigo de um dia doloroso.
27 Por�m, os chefes incr�dulos, dentre seu povo, disseram: N�o vemos em ti mais do que um homem como n�s, e n�ovemos a te seguir mais do que a nossa plebe irreflexiva; tampouco consideramos que tendes (v�s e vossos seguidores) algumm�rito sobre n�s; outrossim, cremos que sois uns mentirosos.
28 Respondeu-lhes: � povo meu, se possuo a evid�ncia de meu Senhor que me agraciou com a Sua miseric�rdia - a qualvos foi vedada (por tal merecerdes) - posso, acaso, obrigar-vos a aceit�-la, uma vez que a aborreceis?
29 � povo meu, n�o vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque minha retribui��o s� procede de Deus e jamaisrecha�arei os fi�is, porquanto eles comparecer�o ante seu Senhor. Por�m, vejo que sois um povo de insipientes.
30 � povo meu, quem me defender� de Deus, se os recha�ar (meus seguidores)? N�o meditais?
31 N�o vos digo que possuo os tesouros de Deus, ou que estou de posse do incognosc�vel, nem vos digo que eu sou umanjo, nem digo, �queles que vossos olhos despreza, que Deus jamais lhes conceder� favor algum, pois Deus bem conhece oque encerram seus �ntimos; se tal fizesse, seria um dos in�quos.
32 Disseram-lhe: � No�, tens discutido convosco e prolongado a nossa disputa! Faze com que nos sobrevenha isso com quenos amea�as, se estiveres certo.
33 Respondeu-lhes: Deus s� o infligir� se quiser, e jamais podereis impedi-Lo.
34 Se Deus quisesse, extraviar-vos-ia, e de nada vos valeriam meus conselhos, ainda que quisesse aconselhar-vos, porqueEle � o vosso Senhor, e a Ele retornareis.
35 Ou dizem: Ele forjou isso. Dize: Se forjei isso, que caia sobre mim o castigo de meu pecado; por�m, estou isento dosvossos pecados!
36 E foi revelado a No�: Ningu�m, dentre seu povo, acreditar�, salvo quem j� tenha acreditado. N�o te aflijas, pois, peloque fazem.
37 E constr�i a arca sob a Nossa vigil�ncia e segundo a Nossa inspira��o, e n�o Me pe�as em favor dos in�quos, porqueser�o afogados.
38 E come�ou a construir a arca. E cada vez que os chefes, dentre seu povo, passavam por perto, escarneciam dele.Disse-lhes: Se escarnecerdes de n�s, escarneceremos de v�s, tal como o fazeis.
39 Por�m, logo sabereis a quem a�oitar� um castigo que o aviltar� e quem merecer� um tormento eterno.
40 At� que, quando se cumpriu o Nosso des�gnio e jorraram as fontes (da terra), dissemos (a No�): Embarca nela (a arca)um casal de cada esp�cie, juntamente com a tua fam�lia, exceto aquele sobre quem tenha sido pronunciada a senten�a, eembarca os que creram. Mas n�o creram com ele, sen�o poucos.
41 E (No�) disse: Embarcai nela; que seu rumo e sua ancoragem sejam em nome de Deus, porque meu Senhor � Indulgente,Misericordios�ssimo.
42 E nela navegava com eles por entre ondas que eram como montanhas; e No� chamou seu filho, que permanecia afastado,e disse-lhe: � filho meu, embarca conosco e n�o fiques com os incr�dulos!
43 Por�m, ele disse: Refugiar-me-ei em um monte, que me livrar� da �gua. Retrucou-lhe No�: N�o h� salva��o paraningu�m, hoje, do des�gnio de Deus, salvo para aquele de quem Ele se apiade. E as ondas os separaram, e o filho foi dosafogados.
44 E foi dito: � terra, absorve as tuas �guas! � c�u, det�m-te! E as �guas foram absorvidas e o des�gnio foi cumprido. E (aarca) se deteve sobre o monte Al-judi. E foi dito: dist�ncia com o povo in�quo!
45 E No� clamou ao seu Senhor, dizendo: � Senhor meu, meu filho � da minha fam�lia; e Tua promessa � verdadeira, poisTu �s o mais equ�nime dos ju�zes!
46 Respondeu-lhe: � No�, em verdade ele n�o � da tua fam�lia, porque sua conduta � injusta; n�o Me perguntes, pois,acerca daquilo que ignoras; exorto-te a que n�o sejas um do insipientes!
47 Disse: � Senhor meu, refugio-me em Ti por perguntar acerca do que ignoro e, se n�o me perdoares e Te compadeceresem mim, serei um dos desventurados.
48 Foi-lhe dito: � No�, desembarca, com a Nossa sauda��o e a Nossa b�n��o sobre ti e sobre os seres que (advir�o doque) est�o contigo. Por�m, haver� povos, os quais (por um tempo) agraciaremos; logo, (depois) atingi-los-� o Nossodoloroso castigo.
49 Esses s�o alguns relatos do incognosc�vel que te revelamos, que os n�o conhecias tu, nem o teu povo, antes disso.Persevera, pois, porque a recompensa ser� para os tementes.
50 E (enviamos) ao povo de Ad seu irm�o Hud, o qual lhes disse: � povo meu, adorai a Deus, porque noa tereis outradivindade al�m d´Ele. Sabei que n�o sois mais do que forjadores (quanto a outros deuses).
51 � povo meu, n�o vos exijo, por isso, recompensa alguma, porque minha recompensa s� procede de Quem me criou. N�oraciocinais?
52 � povo meu, implorai o perd�o de vosso Senhor e voltai-vos arrependidos para Ele, Que vos enviar� do c�u copiosachuva e adicionar� for�a � vossa for�a. N�o vos afasteis, tornando-vos pecadores!
53 Responderam-lhe: � Hud, n�o tens apresentado nenhuma evid�ncia, e jamais abandonaremos os nossos deuses pela tuapalavra, nem em ti creremos;
54 Somente dizemos que algum dos nossos deuses te transtornou. Disse: Ponho Deus por testemunha, e testemunhai v�smesmos que estou isento de tudo quanto adorais,
55 Em vez d´Ele. Conspirai, pois, todos contra mim, e n�o me poupeis.
56 Porque me encomendo a Deus, meu Senhor e vosso; sabei que n�o existe criatura que Ele n�o possa agarrar pelo topete.Meu Senhor est� na senda reta.
57 Por�m, se vos recusais, sabei que vos comuniquei a Mensagem com a qual fui enviado a v�s; e o meu Senhor far� comque vos suceda um outro povo, e em nada podereis prejudic�-Lo, porque meu Senhor � Guardi�o de todas as coisas.
58 E quando se cumpriu o Nosso des�gnio, salvamos Hud e com ele os fi�is, por Nossa miseric�rdia, e os livramos de umsevero castigo.
59 E eis que o povo de Ad negou os vers�culos do seu Senhor; rebelaram-se contra os Seus mensageiros e seguiram asordens de todo o d�spota obstinado.
60 E, neste mundo, forma perseguidos por uma maldi��o, e o mesmo acontecer� no Dia da Ressurrei��o. N�o � certo que opovo de Ad renegou seu Senhor? Dist�ncia de Ad, povo de Hud!
61 E ao povo de Samud enviamos seu irm�o S�leh, que lhes disse: � povo meu, adorai a Deus porque n�o tereis outradivindade al�m d´Ele; Ele foi Quem vos criou a terra e nela vos enraizou. Implorai, pois, Seu perd�o; voltai a Elearrependidos, porque meu Senhor est� pr�ximo e � Exor�vel.
62 Responderam-lhe: � S�leh, eras para n�s a esperan�a antes disto. Pretendes impedir-nos de adorar o que nossos paisadoravam? Estamos em uma inquietante d�vida acerca do que nos predicas.
63 Disse: � povo meu, pensai: se eu possuo uma evid�ncia de meu Senhor que me agraciou com a Sua miseric�rdia, quemme defender� de Deus, se Lhe desobedecer? N�o fareis mais do que agravar a minha desventura!
64 � povo meu, eis aqui a camela de Deus, a qual � um sinal para v�s! Deixai-a pastar na terra de Deus e n�o a maltrateis,porque um castigo, que est� pr�ximo, a�oitar-vos-�.
65 N�o obstante, abateram-na. E ele lhes disse: Diverti-vos durante tr�s dias em vossas casas; (logo sereis exterminados).Esta � uma amea�a inilud�vel.
66 Mas quando se cumpriu o Nosso des�gnio, salvamos S�leh e os fi�is que com ele estavam, por Nossa miseric�rdia, doaviltamento daquele dia, porque teu Senhor � o Poderoso, Fort�ssimo.
67 E o estrondo fulminou os in�quos, e a manh� encontrou-os jacentes em seus lares,
68 Como se jamais neles houvessem vivido. Acaso, n�o � certo que o povo de Samud renegou seu Senhor? Dist�ncia dopovo de Samud!
69 E eis que os Nossos mensageiros trouxeram a Abra�o alv�ssaras de boas novas, dizendo: Paz! E ele respondeu: Paz! En�o tardou em obsequi�-los com um vitelo assado.
70 Por�m, quando observou que suas m�os hesitavam em tocar o vitelo, desconfiou deles, sentindo-lhes temor. Disseram:N�o temas, porque somos enviados contra o povo de Lot!
71 E sua mulher, que estava presente, p�s-se a rir, por alvissaramo-la com o nascimento de Isaac e, depois deste, com o deJac�.
72 Ela exclamou: Ai de mim! Conceber, eu, que j� sou uma anci�, deste meu marido, um anci�o? Isto � algo assombroso!
73 Disseram: Assombras-te, acaso, dos des�gnios de Deus? Pois sabei que a miseric�rdia de Deus e as Suas b�n��os vosamparam, � descendentes da casa (prof�tica); Ele � Louv�vel, Glorios�ssimo.
74 Mas, quando o temor de Abra�o se dissipou e lhe chegaram alv�ssaras de boas novas, come�ou a interceder junto a N�spelo povo de Lot.
75 Sabei que Abra�o era tolerante, sentimental, contrito.
76 � Abra�o, n�o insistais mais nisso, porque a senten�a de teu Senhor foi pronunciada, e em breve os fustigar� um castigoirrevog�vel.
77 Mas, quando Nossos mensageiros se apresentaram a Lot, este ficou aflito por eles, sentindo-se impotente paradefend�-los, e disse: Este � um dia sinistro!
78 E seu povo, que desde antanho havia cometido obscenidades, acudiu precipitadamente a ele; (Lot) disse: � povo meu;eis aqui minhas filhas; elas vos s�o mais puras. Temei, pois, a Deus e n�o me avilteis perante os meus h�spedes. N�o haver�entre v�s um homem sensato?
79 Responderam: Tu bem sabes que n�o temos necessidade de tuas filhas tamb�m sabes o que queremos.
80 Disse: Quem me dera ter for�as para resistir a v�s ou encontrar um forte aux�lio (contra v�s)!
81 Disseram-lhe (os anjos): � Lot, somos os mensageiros do teu Senhor; eles jamais poder�o atingir-te. Sai, pois, com a tuafam�lia, no decorrer da noite, e que nenhum de v�s olhe para tr�s. � tua mulher, por�m, acontecer� o mesmo que a eles. Talsenten�a se executar� ao amanhecer. Acaso, n�o est� pr�ximo o amanhecer?
82 E quando se cumpriu o Nosso des�gnio, reviramos a cidade nefasta e desencadeamos sobre ela uma ininterrupta chuva depedras de argila endurecida,
83 Estigmatizadas por teu Senhor; e isso n�o est� distante dos in�quos.
84 E enviamos ao povo de Madian seu irm�o Xuaib (Jetro), o qual disse: � povo meu, adorai a Deus porque n�o tereisoutra divindade al�m d´Ele; e n�o altereis a medida nem o peso, porque vejo a prosperidade em v�s; por�m temo por v�s ocastigo do dia abrangedor.
85 � povo meu, disponde da medida e do peso com eq�idade; n�o defraudeis os humanos em seus bens e n�o pratiqueis adevassid�o na terra, como corruptores.
86 O que Deus vos deixou ser-vos-� mais vantajoso, se sois fi�is. E n�o sou vosso guardi�o.
87 Disseram-lhe: � Xuaib, recomendas, porventura, em tuas preces, que renunciemos ao que os nossos pais adoravam, ouque n�o fa�amos de nossos bens o que quisermos, tu que �s tolerante, sensato?
88 Respondeu: � povo meu, n�o vedes que possuo a evid�ncia do meu Senhor e Ele me agraciou generosamente...? N�opretendo contrariar-vos, a n�o ser no que Ele vos vedou; s� desejo a vossa melhoria, de acordo com a minha capacidade; emeu �xito s� depende de Deus, a Quem me encomendo e a Quem retornarei, contrito.
89 � povo meu, que a hostilidade contra mim n�o vos induza ao pecado e vos n�o ocorra o que ocorreu ao povo de No�, ouao de Hud, ou ao de S�leh! Recordai-vos de que o povo de Lot n�o est� distante de v�s (no tempo)!
90 E implorai o perd�o de vosso Senhor; voltai a Ele, arrependidos, porque meu Senhor � Misericordioso, Afetuos�ssimo.
91 Disseram: � Xuaib, n�o compreendemos muito do que dizes e, para n�s, � incapaz; se n�o fosse por tua fam�lia,ter-te-�amos apedrejado, porque n�o ocupas grande posi��o entre n�s.
92 Retrucou-lhes: � povo meu, acaso minha fam�lia vos � mais estimada do que Deus, a Quem deixastes completamente noesquecimento? Sabei que meu Senhor est� inteirado de tudo quanto fazeis.
93 � povo meu, agi segundo o vosso crit�rio, que eu agirei segundo o meu. Logo sabereis a quem a�oitar� um castigo que oaviltar� e quem de n�s � impostor. Esperai, pois, que eu espero convosco!
94 Mas, quando se cumpriu o Nosso des�gnio, salvamos, por Nossa miseric�rdia, Xuaib, e com ele os fi�is. E o estrondofulminou os in�quos e a manh� encontrou-os jacentes em seus lares,
95 Como se jamais neles houvessem vivido. Da mesma maneira que foi extirpado o povo de Madian, tamb�m foi extirpadoo povo de Samud!
96 E enviamos Mois�s com os Nossos vers�culos, e com autoridade evidente,
97 Ao Fara� e seus chefes; por�m, estes obedeceram � ordem do Fara�, embora a ordem do Fara� fosse insensata.
98 Ele encabe�ar� o seu povo, no Dia da Ressurrei��o, e os far� entrar no fogo infernal. Que infeliz entrada a sua!
99 E foram perseguidos pela maldi��o, neste mundo, tal como o ser�o no Dia da Ressurrei��o. Que detest�vel presenteser-lhes-� outorgado!
100 Eis aqui alguns dos relatos da hist�ria das cidades que te referimos; algumas ainda de p�, outras j� arrasadas.
101 E n�o os condenamos, sen�o que se condenaram a si pr�prios. De nada lhes valeram as deidades que invocaram, emvez de Deus, quando se cumpriu o des�gnio do teu Senhor! N�o fizeram mais do que lhes agravar a perdi��o.
102 E assim � o exterm�nio (vindo0 do teu Senhor, que extermina as cidades por sua iniq�idades. O Seu exterm�nio �terr�vel, sever�ssimo.
103 Nisto h� um sinal para quem teme o castigo da outra vida. Isso acontecer� no dia em que forem congregados oshumanos; aquele ser� um dia testemunh�vel,
104 Que s� adiamos por um prazo predeterminado.
105 Quando tal dia chegar, ningu�m falar�, sen�o com a v�nia d´Ele, e entre eles haver� desventurados e venturosos.
106 Quanto aos desventurados, ser�o precipitados no fogo, donde exalar�o gemidos e gritos,
107 Onde permanecer�o eternamente, enquanto perdurarem os c�us e a terra, a menos que teu Senhor disponha outra sorte,porque disp�e como Lhe apraz.
108 Os venturosos, por�m, morar�o eternamente no Para�so, enquanto perdurarem os c�us e a terra, a menos que teu Senhordisponha doutra sorte. Esta � uma gra�a ininterrupta.
109 N�o tenhas d�vidas sobre o que esses (incr�dulos) adorar�o, porque n�o adorar�o sen�o o que anteriormente seus paishaviam adorado. N�s lhes pagaremos o que lhes corresponde, sem diminu�-lo.
110 Hav�amos concedido o Livro a Mois�s, acerca do qual houve disc�rdias; e, se n�o houvesse sido por uma palavrapredita, por teu Senhor, Este j� os teria julgado. Mas continuam em d�vida inquietante, a tal respeito.
111 Teu Senhor retribuir� a cada um segundo suas obras, porque Ele est� bem inteirado de tudo quando fazem.
112 S� firme, pois, tal qual te foi ordenado, juntamente com os arrependidos, e n�o vos extravieis, porque Ele bem v� tudoquanto fazeis.
113 E n�o vos inclineis para os in�quos, porque o fogo apoderar-se-� de v�s; e n�o tereis, em vez de Deus, protetores, nemsereis socorridos.
114 E observa a ora��o em ambas as extremidades do dia e em certas horas da noite, porque as boas a��es anulam as m�s.Nisto h� mensagem para os que recordam.
115 E persevera, porque Deus n�o frustra a recompensa dos benfeitores.
116 Se ao menos houvesse, entre as gera��es que vos precederam, alguns sensatos que proibissem a corrup��o na terra,como o fizeram uns poucos do que hav�amos salvo! Mas os in�quos se entregaram �s suas concupisc�ncias e forampecadores.
117 � inconceb�vel que teu Senhor exterminasse as cidades injustamente, caso seus habitantes fossem conciliadores!
118 Se teu Senhor quisesse, teria feito dos humanos uma s� na��o; por�m, jamais cessar�o de disputar entre si,
119 Salvo aqueles de quem teu Senhor Se apiade. Para isso os criou. Assim, cumprir-se-� a palavra do teu Senhor:Encherei o inferno, tanto de g�nios, como de humanos, todos juntos.
120 E tudo o que te relatamos, da hist�ria dos mensageiros, � para se firmar o teu cora��o. Nesta (surata) chegou-te averdade, e a exorta��o e a mensagem para os fi�is.
121 E dize aos incr�dulos: Agi segundo o vosso crit�rio, que n�s agiremos segundo o nosso.
122 E aguardai, que n�s aguardaremos.
123 A Deus pertence o mist�rio dos c�us e da terra, e a Ele retornar�o todas as coisas. Adora-O, pois, e encomenda-te aEle, porque teu Senhor n�o est� desatento de tudo quanto fazeis!