35

1 Louvado seja Deus, Criador dos c�us e da terra, Que fez dos anjos mensageiros, dotados de dois, tr�s ou quatro pares deasas; aumenta a cria��o conforme Lhe apraz, porque Deus � Onipotente.
2 A miseric�rdia com que Deus agracia o homem ningu�m pode obstruir e tudo quanto restringe ningu�m pode prodigalizar,� parte d´Ele, porque � o Poderoso, o Prudent�ssimo.
3 � humanos, recordai-vos da gra�a de Deus para convosco! Porventura, existe outro criador que n�o seja Deus, Que vosagracia, quer (com coisas) do c�u quer da terra? N�o h� mais divindade al�m d´Ele! Como, pois, vos desviais?
4 E se te desmentirem, fica sabendo que mensageiros anteriores a ti tamb�m foram desmentidos. Mas a Deus retornar�o osassuntos!
5 � humanos, a promessa de Deus � inexor�vel! Que a vida terrena n�o vos iluda, nem vos engane o sedutor, com respeito aDeus.
6 Posto que Satan�s � vosso inimigo, tratai-o, pois como inimigo, porque ele incita os seus pros�litos a que sejamcondenados ao t�rtaro.
7 Os incr�dulos sofrer�o um terr�vel castigo. Mas os fi�is, que praticam o bem, obter�o indulg�ncia e uma granderecompensa.
8 Acaso, aquele cujas m�s a��es lhe foram abrilhantadas e as v� como boas, (poder� ser equiparado ao encaminhado)?Certamente Deus deixa desviar-se quem quer e encaminha quem Lhe apraz. N�o te mortifiques, pois, em v�o, por seu desvio,porque Deus � Sabedor de tudo quanto fazem.
9 E Deus � Quem envia os ventos, que movem as nuvens (que produzem chuva). N�s as impulsionamos at� a uma terra �ridae, mediante elas, reavivamo-la, depois de haver sido inerte; assim � a ressurrei��o!
10 Quem ambiciona a gl�ria, saiba que toda gl�ria pertence integralmente a Deus. At� a Ele ascendem as puras palavras eas nobres a��es. Aqueles que urdem maldades sofrer�o um terr�vel castigo, e sua conspira��o ser� in�til.
11 E Deus vos criou do p�; ent�o de esperma; depois vos dividiu em pares. E nenhuma f�mea concebe ou gera sem o Seuconhecimento. N�o se prolonga, nem se abrevia a vida de ningu�m, sem que isso esteja registrado no Livro, porque isso �f�cil a Deus.
12 Jamais se equiparar�o as duas �guas, uma doce, agrad�vel de ser bebida, e a outra, que � salobra e amarga; por�m, tantode uma como da outra comeis carne fresca e extra�s ornamentos com que vos embelezais - e vedes nela os navios sulcandoas ondas, � procura da Sua gra�a, para que, qui��, Lhe agrade�ais.
13 Ele insere a noite no dia e o dia na noite e rege o sol e a lua; cada um percorrer� o seu curso at� um t�rmino prefixado.Tal � Deus para v�s, vosso Senhor, e � d´Ele o Reino. Quanto aos que invocais em vez d´Ele, n�o possuem o m�nimo queseja de poder.
14 Quando os invocardes, n�o ouvir�o a vossa s�plica e, mesmo se a ouvirem, n�o vos atender�o. E no Dia da Ressurrei��orenegar�o a vossa idolatria; e ningu�m te informar� (� humano) como o Onisciente.
15 � humanos, sois v�s que necessitais de Deus, porque Deus �, por Si, o Opulento, o Laudabil�ssimo.
16 Se quisesse, poderia fazer-vos desaparecer e apresentaria uma nova cria��o,
17 Porque isso n�o � dif�cil a Deus.
18 E nenhum pecador arcar� com culpa alheia; e se uma alma sobrecarregada suplicar a outra a que lhe alivie a carga, estan�o lhe ser� aliviada no m�nimo que seja, ainda que por um parente. Admoestar�s t�o-somente aqueles que temem seuSenhor na intimidade, e observam a ora��o. E quem se purificar, ser� em seu pr�prio benef�cio, porque a Deus ser� oretorno.
19 Jamais se equiparar�o o cego e o vidente.
20 Tampouco as trevas e a luz.
21 Ou a sombra e a can�cula.
22 Nem tampouco se equiparar�o os vivos e os mortos. Em verdade, Deus faz ouvir quem Lhe apraz; contudo, tu n�o podesfazer-te ouvir por aqueles que est�o nos sepulcros,
23 Porque n�o �s mais do que um admoestador.
24 Certamente te enviamos com a verdade e como alvissareiro e admoestador, e n�o houve povo algum que n�o tivesse tidoum admoestador.
25 E, se te desmentirem, olha, seus antecessores desmentiram os seus mensageiros que lhes apresentaram as evid�ncias, osSalmos e o Livro l�cido.
26 Ent�o castigamos os incr�dulos; e que terr�vel foi a (Nossa) rejei��o (a eles)!
27 N�o reparas em que Deus faz descer a �gua do c�u? E produzimos, com ela, frutos de v�rios matizes; e tamb�m h�extens�es de montanhas, brancas, vermelhas, de diferentes cores, e as h� de intenso negro.
28 E entre os humanos, entre os r�pteis e entre o gado, h� indiv�duos tamb�m de diferentes cores. Os s�bios, dentre osservos de Deus, s� Ele temem, porque sabem que Deus � Poderoso, Indulgent�ssimo.
29 Por certo que aqueles que recitam o Livro de Deus, observam a ora��o e fazem caridade, privativa ou paladinamente,com uma parte daquilo com que os agraciamos, almejam um com�rcio imorredouro.
30 Deus lhe pagar� as suas recompensas e lhes acrescentar� de Sua gra�a, porque � Compensador, Indulgent�ssimo.
31 E o que te revelamos do Livro � a verdade que corrobora os Livros que o precederam; sabei que Deus est� inteirado, e �Observador de Seus servos.
32 Ent�o, fizemos herdar o Livro a quem elegemos dentre os Nossos servos; por�m, entre eles h� aqueles que se condenam,outros que s�o parcimoniosos e outros que se emulam na benefic�ncia, com o benepl�cito de Deus. Eis a magn�fica gra�a:
33 Jardins do �den, os quais adentrar�o, onde ser�o enfeitados com braceletes de ouro e p�rolas; e suas vestimentas ser�ode seda pura.
34 E dir�o; Louvado seja Deus, que nos tem livrado da afli��o! O Nosso Senhor � Compensador, Indulgent�ssimo.
35 E, em virtude de Sua gra�a, alojou-nos na morada eterna, onde n�o nos molestar� a fadiga, nem tampouco a languidez!
36 Por outra, os incr�dulos experimentar�o o fogo infernal. N�o ser�o condenados a morrer, nem lhes ser� aliviado, emnada, o castigo. Assim castigamos todo o ingrato.
37 E a� clamar�o: � Senhor nosso, tira-nos daqui, que agiremos de uma forma diferente da que ag�amos! Acaso, n�o vosprolongamos as vidas, para que, quem quisesse refletir, pudesse faz�-lo, e n�o vos chegou o admoestador? Provai, pois, (ocastigo)! Sabei que os in�quos n�o t�m socorredor algum!
38 Deus � Conhecedor do mist�rio dos c�us e da terra, porque conhece bem as intimidades dos cora��es.
39 Ele foi Quem vos designou como legat�rios na terra. Mas, quem pecar, o far� em detrimento pr�prio; por�m, quanto aosincr�dulos, sua perf�dia n�o lhes acrescentar� sen�o avers�o, aos olhos de seu Senhor; e sua perf�dia n�o lhes acrescentar�sen�o perdi��o.
40 Dize-lhes: N�o reparais nas divindades que invocais em vez de Deus? Mostrai-me o que criaram na terra! Acaso,participem dos c�us? Ou ent�o lhes concedemos algum Livro, no qual pudessem basear-se? Qual! Os in�quos n�o prometem,mutualmente, mais do que ilus�es!
41 Em verdade, Deus sust�m os c�us e a terra, para que n�o se desloquem, e se se deslocassem, ningu�m, que n�o fosse Ele,poderia cont�-los. Em verdade, � Tolerante, Indulgent�ssimo.
42 Juraram solenemente por Deus que, se lhes fosse apresentado um admoestador, encaminhar-se-iam mais do que qualqueroutro povo; por�m, quando um admoestador lhes chegou, nada lhes foi aumentando, sen�o em avers�o,
43 Em ensoberbecimento na terra e em conspira��o para o mal; todavia, a conspira��o para o mal somente assedia os seusfeitores. Porventura, almejam algo, al�m da sorte dos povos primitivos? Por�m, nunca achar�s varia��es na Lei de Deus; enunca achar�s mudan�as na Lei de Deus.
44 Porventura, n�o percorreram a terra, para ver qual foi o destino dos seus antecessores, que eram mais poderosos do queeles? Por�m, nada poder� desafiar Deus, nos c�us ou na terra, porque � Onipotente, Sapient�ssimo.
45 De sorte que se Deus tivesse castigado os humanos pelo que cometeram, n�o teria deixado sobre a face da terra um s�ser; por�m, tolera-os at� um t�rmino prefixado. E quando esse t�rmino expirar, certamente constatar�o que Deus �Observador de Seus servos.