36

1 Y�, Sin.
2 Pelo Alcor�o da Sabedoria.
3 Que tu �s dos mensageiros,
4 Numa senda reta.
5 � uma revela��o do Poderoso, Misericordios�ssimo.
6 Para que admoestes um povo, cujos pais n�o foram admoestados e permaneceram indiferentes.
7 A palavra provou ser verdadeira sobre a maioria deles, pois que s�o incr�dulos.
8 N�s sobrecarregamos os seus pesco�os com correntes at� ao queixo, para que andem com as cabe�as hirtas.
9 E lhes colocaremos uma barreira pela frente e uma barreira por tr�s, e lhes ofuscaremos os olhos, para que n�o possamver.
10 Tanto se lhes d� que os admoestes ou n�o; jamais crer�o.
11 Admoestar�s somente quem seguir a Mensagem e temer intimamente o Clemente; anuncia a este, pois, uma indulg�ncia euma generosa recompensa.
12 N�s ressuscitaremos os mortos, e registraremos as suas a��es e os seus rastros, porque anotaremos tudo num Livrol�cido.
13 E lembra-lhes a par�bola dos moradores da cidade, quando se lhes apresentaram os mensageiros.
14 Enviamos-lhes dois (mensageiros), e os desmentiram; e, ent�o, foram refor�ados com o envio de um terceiro; (osmensageiros) disseram-lhes: Ficai sabendo que fomos enviados a v�s.
15 Disseram: N�o sois sen�o seres como n�s, sendo que o Clemente nada revela que seja dessa esp�cie; n�o fazeis mais doque mentir.
16 Disseram-lhes: Nosso Senhor bem sabe que somos enviados a v�s.
17 E nada nos compete, sen�o a proclama��o da l�cida Mensagem.
18 Disseram: Auguramos a vossa desgra�a e, se n�o desistirdes, apedrejar-vos-emos e vos infligiremos um dolorosocastigo.
19 Responderam-lhes: Que vosso aug�rio vos acompanhe! Maltratar-nos-eis, acaso, porque fostes admoestados? Sois,certamente, um povo transgressor!
20 E um homem, que acudiu da parte mais afastada da cidade, disse: � povo meu, segui os mensageiros!
21 Segui aqueles que n�o vos exigem recompensa alguma e s�o encaminhados!
22 E por que n�o teria eu de adorar Quem me criou e a Quem v�s retornareis?
23 Deverei, acaso, adorar outros deuses em vez d´Ele? Se o Clemente quisesse prejudicar-me, de nada valeriam as suasintercess�es, nem poderiam salvar-me.
24 (Se eu os adorasse), estaria em evidente erro.
25 Em verdade, creio em vosso Senhor, escutai-me pois!
26 Ser-lhe-� dito: Entra no Para�so! Dir� ent�o: Oxal� meu povo soubesse,
27 Que meu Senhor me perdoou e me contou entre os honrados!
28 E depois dele n�o enviamos a seu povo hoste celeste alguma, nem nunca enviaremos.
29 Foi s� um estrondo, e ei-los inertes!, feito cinzas, prostrados e silentes.
30 Ai dos (Meus) servos! N�o lhes foi apresentado mensageiro algum sem que o escarnecessem!
31 N�o reparam, acaso, em quantas gera��es, antes deles, aniquilamos? N�o retornar�o a eles.
32 Todos, unanimemente, comparecer�o ante N�s.
33 Um sinal, para eles, � a terra �rida; reavivamo-la e produzimos nela o gr�o com que se alimentam.
34 Nela produzimos, pomares de tamareiras e videiras, em que brotam mananciais,
35 Para que se alimentem dos seus frutos, coisa que suas m�os n�o poderiam fazer. N�o agradecer�o?
36 Glorificado seja Quem criou pares de todas as esp�cies, tanto naquilo que a terra produz como no que eles mesmosgeram, e ainda mais o que ignoram.
37 E tamb�m � sinal, para eles, a noite, da qual retiramos o dia, e ei-los mergulhados nas trevas!
38 E o sol, que segue o seu curso at� um local determinado. Tal � o decreto do Onisciente, Poderos�ssimo.
39 E a lua, cujo curso assinalamos em fases, at� que se apresente como um ramo seco de tamareira.
40 N�o � dado ao sol alcan�ar a lua; cada qual gira em sua �rbita; nem a noite, ultrapassar o dia.
41 Tamb�m � um sinal, para eles, o fato de termos levado os seus concidad�os na arca carregada.
42 E lhes criamos similares a ela, para navegarem.
43 E, se quis�ssemos, t�-los-�amos afogada, e n�o teriam quem ouvisse os seus gritos, nem seriam salvos,
44 A n�o ser com a nossa miseric�rdia, como provis�o, por algum tempo.
45 E quando lhes � dito: Temei o que est� antes de v�s e o que vir� depois de v�s, talvez recebereis miseric�rdia,(desdenham-no)
46 N�o lhes foram apresentados quaisquer dos vers�culos do seu Senhor, sem que os desdenhassem!
47 E quando lhes � dito: Fazei caridade daquilo com que Deus vos agraciou!, os incr�dulos dizem aos fi�is: Havemos n�sde alimentar algu�m a quem, se Deus quisesse, poderia faz�-lo? Certamente estais em evidente erro.
48 E dizem (mais): Quando se cumprir� essa promessa? Dizei-no-lo, se estiverdes certos.
49 N�o esperam nada, a n�o ser um estrondo que os fulmine enquanto est�o disputando.
50 E n�o ter�o oportunidade de deixar testamento, nem de voltar aos seus.
51 E a trombeta ser� soada, e ei-los que sair�o dos seus sepulcros e se apressar�o para o seu Senhor.
52 Dir�o: Ai de n�s! Quem nos despertou do nosso repouso? (Ser-lhes-� respondido): Isto foi o que prometeu o Clemente, eos mensageiros disseram a verdade.
53 Bastar� um s� toque (de trombeta), e eis que todos comparecer�o ante N�s!
54 Hoje nenhuma alma ser� defraudada, nem sereis retribu�dos, sen�o pelo que houverdes feito.
55 Em verdade, hoje os diletos do Para�so estar�o em j�bilo.
56 Com seus consortes, estar�o � sombra, acomodados sobre almofadas.
57 A� ter�o frutos e tudo quanto pedirem.
58 Paz! Eis como ser�o saudados por um Senhor Misericordios�ssimo.
59 E v�s, � pecadores, afastai-vos, agora, dos fi�is!
60 Porventura n�o vos prescrevi, � filhos de Ad�o, que n�o ador�sseis Satan�s, porque � vosso inimigo declarado?
61 E que Me agradec�sseis, porque esta � a senda reta?
62 N�o obstante, ele desviou muita gente, dentre v�s. Por que n�o raciocinastes?
63 Eis a� o inferno, que vos foi prometido!
64 Entrai nele e sofrei hoje, por vossa descren�a.
65 Neste dia, selaremos as suas bocas; por�m, as suas m�os Nos falar�o, e os seu p�s confessar�o tudo quanto tiveremcometido.
66 E, se quis�ssemos, ter-lhes-�amos cegado os olhos; lan�ar-se-iam, ent�o, precipitadamente pela senda. Por�m, como averiam?
67 E se quis�ssemos, t�-los-�amos transfigurado em seus lares e n�o poderiam avan�ar, nem retroceder.
68 E se concedemos vida longa a algu�m reverter-lhe-emos a natureza: n�o o compreendem?
69 E n�o instru�mos (o Mensageiro) na poesia, porque n�o � pr�pria dele. O que lhe revelamos n�o � sen�o uma Mensageme um Alcor�o l�cido,
70 Para admoestador quem estiver vivo, e para que a palavra seja provada, a respeito dos incr�dulos.
71 Porventura, n�o reparam em que entre o que Nossas M�os fizeram (entre outras coisas) est� o gado, de que est�o deposse?
72 E os submetemos a eles (para seu uso)? Entre eles, h� os que lhes servem de montarias e outros de alimento.
73 E deles obt�m proveitos (outros) e bebidas (leite). Por que, ent�o, n�o agradecem?
74 Todavia, adora outras divindades, em vez de Deus, a fim de que os socorram!
75 Por�m, n�o podem socorr�-los; outrossim, s�o eles que ser�o trazidos como legi�es.
76 Que seus dizeres n�o te atribulem, porque conhecemos tanto o que ocultam, como o que manifestam.
77 Acaso, ignora o homem que o temos criado de uma gota de esperma? Contudo, ei-lo um oponente declarado!
78 E Nos prop�e compara��es e esquece a sua pr�pria cria��o, dizendo: Quem poder� recompor os ossos, quando j�estiverem decompostos?
79 Dize: Recomp�-los-� Quem os criou da primeira vez, porque � Conhecedor de todas as cria��es.
80 Ele vos propiciou fazerdes fogo de �rvores secas, que v�s usais como lenha.
81 Porventura, Quem criou os c�us e a terra n�o ser� capaz de criar outros seres semelhantes a eles? Sim! Porque Ele � oCriador por excel�ncia, o Onisciente!
82 Sua ordem, quando quer algo, � t�o-somente: Seja!, e �.
83 Glorificado seja, pois, Aquele em Cujas M�os est� o dom�nio de todas as coisas, e a Quem retornareis.