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1 Sad. Pelo Alcor�o, portador da Mensagem (que isto � a verdade)!
2 Por�m, os incr�dulos est�o imbu�dos de arrog�ncia e separatismo.
3 Quantas gera��es aniquilamos, anteriores a eles! Imploram, embora n�o haja escapat�ria.
4 Assombraram-se (os maquenses) de lhes haver sido apresentado um admoestador de sua gra�a. E os incr�dulos dizem:Este � um mago mendaz.
5 Pretende, acaso, fazer de todos os deuses um s� Deus? Em verdade, isto � algo assombroso!
6 E os chefes se retiraram, dizendo: Ide e perseverai com os vossos deuses! Verdadeiramente, isto � algo designado.
7 N�o ouvimos coisa igual entre as outras comunidades. Isso n�o � sen�o uma fic��o!
8 Porventura, a Mensagem foi revelada s� a ele, dentre n�s!? Qual! Eles est�o em d�vida, quanto � Minha Mensagem.Por�m, ainda n�o provaram o Meu castigo.
9 Possuem, acaso, os tesouros da miseric�rdia do teu Senhor, o Poderoso, o Liberal�ssimo?
10 Ou ent�o, � deles o reino dos c�us e da terra, e tudo quanto existe entre ambos? Que subam, pois, aos c�us.
11 Por�m l� ser�o postos em fuga, mesmo com um ex�rcito de confederados.
12 Antes deles, haviam desmentido: o povo de No�, o povo de Ad e o Fara�, o senhor das estacas.
13 O povo de Samud, o povo de Lot e os habitantes da floresta. Estes s�o os confederados.
14 Cada qual desmentiu os mensageiros, por isso mereceram o Meu castigo.
15 E n�o aguardam estes, sen�o um s� estrondo, que n�o demorar� (a vir).
16 E disseram: � Senhor nosso, apressa-nos a nossa senten�a, antes do Dia da Rendi��o de Contas!
17 Tolera o que dizem e recorda-te do Nosso servo, Davi, o vigoroso, que foi contrito!
18 Em verdade, submetemos-lhe as montanhas, para que com ele Nos glorificassem ao anoitecer e ao amanhecer.
19 E tamb�m lhe congregamos todas as aves, as quais se voltavam a Ele.
20 E lhe fortalecemos o imp�rio e o agraciamos com a sabedoria e a jurisprud�ncia.
21 Conheces a hist�ria dos litigantes, que escalaram o muro do orat�rio?
22 Quando apareceram a Davi, que os temeu? ent�o lhe disseram: N�o temas, pois somos dois litigantes; um de n�s temprejudicado o outro! Julga-nos, portanto, com eq�idade e imparcialidade, e indica-nos a senda justa!
23 Este homem � meu irm�o; tinha noventa e nove cordeiros e eu um s�. E disse-me para confi�-lo a ele, convencendo-mecom a sua verbosidade.
24 (David lhe) disse: Verdadeiramente, fraudou-te, com o pedido de acr�scimo da tua ovelha; muito s�cios se prejudicamuns aos outros, salvo os fi�is, que praticam o bem; por�m, qu�o pouco s�o! E Davi percebeu que o hav�amos submetido auma prova e implorou o perd�o de seu Senhor, caiu contrito em genuflex�o.
25 E lhe perdoamos tal (falta), porque, ante N�s, goza de dignidade e excelente local de retorno.
26 � Davi, em verdade, designamos-te como legat�rio na terra, Julga, pois entre os humanos com eq�idade e n�o teentregues � concupisc�ncia, para que n�o te desvies da senda de Deus! Sabei que aqueles que se desviam da senda de Deussofrer�o um severo castigo, por terem esquecido o Dia da Rendi��o de Contas.
27 E n�o foi em v�o que criamos os c�us e a terra, e tudo quanto existe entre ambos! Esta � a conjectura dos incr�dulos! Ai,pois, dos incr�dulos, por causa do fogo (infernal)!
28 Porventura, trataremos os fi�is, que praticam o bem, como os corruptores na terra? Ou ent�o trataremos os tementescomo os ign�beis?
29 (Eis) um Livro Bendito, que te revelamos, para que os sensatos recordem os seus vers�culos e neles meditem.
30 E agraciamos Davi com Salom�o. Que excelente servo! Eis que foi contrito!
31 Um dia, ao entardecer, apresentam-lhe uns briosos corc�is.
32 Ele disse: Em verdade, amo o amor ao bem, com vistas � men��o do meu Senhor. Permaneceu admirando-os, at� que (osol) se ocultou sob o v�u (da noite).
33 (Ent�o, ordenou): Trazei-os a mim! E se p�s a acariciar-lhes as patas e os pesco�os.
34 E pusemos � prova Salom�o, colocando sobre o seu trono um corpo sem vida; ent�o, voltou-se contrito.
35 Disse: � Senhor meu, perdoa-me e concede-me um imp�rio que ningu�m, al�m de mim, possa possuir, porque Tu �s oAgraciante por excel�ncia!
36 E lhe submetemos o vento, que soprava suavemente � sua vontade, por onde quisesse.
37 E todos os dem�nios, alvan�is e mergulhadores dispon�veis.
38 E outros cingidos por correntes.
39 Estes s�o as Nossas d�divas; prodigalizamo-las, pois, ou restringimo-las, imensuravelmente.
40 Eis que ele desfrutar�, ante N�s, de dignidade e excelente local de retorno!
41 E recorda-te do Nosso servo, J�, que se queixou ao seu Senhor, dizendo: Satan�s me aflige com a desventura e osofrimento!
42 (Ordenamos-lhe): Golpeia (a terra) com teu p�! Eis a� um manancial (de �gua), para banho, refrig�rio e bebida.
43 E lhe restitu�mos a fam�lia, aumentando-a com outro tanto, como prova das Nossas miseric�rdia e mensagem para ossensatos.
44 E apanha um feixe de capim, e golpeia com ele; e n�o perjures! Em verdade, encontramo-lo perseverante - que excelenteservo! - Ele foi contrito.
45 E menciona os Nossos servos Abra�o, Isaac e Jac�, possuidores de poder e de vis�o.
46 Escolhemo-los por um prop�sito: a proclama��o da Mensagem da morada futura.
47 Em verdade, junto a N�s, contam-se entre os eleitos e preferidos.
48 E recorda-lhes Ismael, Eliseu e Ezequiel, uma vez que todos se contavam entre os preferidos.
49 Eis aqui uma Mensagem: Sabei que os tementes ter�o um excelente local de retorno.
50 S�o os Jardins do �den, cujas portas lhes ser�o abertas.
51 Ali repousar�o recostados; ali poder�o pedir abundantes frutos e bebidas.
52 E junto a eles haver� mulheres castas, restringindo os olhares (companheiras) da mesma idade.
53 Eis o que � prometido para o Dia da Rendi��o de Contas!
54 Em verdade, esta � a Nossa inesgot�vel merc�.
55 Tal ser�! Por outra, os transgressores ter�o o pior destino:
56 O inferno, em que entrar�o! E que funesta morada!
57 Tal ser�! E provar�o �gua fervente e �cor!
58 E outros supl�cios semelhantes!
59 Eis o grande grupo, que entrar� no fogo conosco!
60 (Os pros�litos) dir�o: Qual! Mal vindos v�s tamb�m, por nos haverdes induzido a isto! E que p�ssima morada (ter�o)!
61 Exclamar�o: � Senhor nosso, �queles que nos induziram a isto, duplica-lhes o castigo no fogo infernal!
62 E dir�o (seus chefes): Por que n�o vemos, aqui, aqueles homens (os fi�is) que cont�vamos entre os maldosos?
63 Aqueles dos quais escarnec�amos? Ou, acaso, escapam �s nossas vistas?
64 Por certo que � real a disputa dos r�probos!
65 Dize-lhes: Sou t�o-somente um admoestador, n�o h� mais divindade al�m do �nico Deus, o Irresist�vel.
66 Senhor dos c�us e da terra, e de tudo quanto existe entre ambos; o Poderoso, o Irresist�vel.
67 Dize: Esta � uma not�cia sublime,
68 Que desdenhais!
69 Carecia eu de todo o conhecimento, a respeito dos cel�colas, quando disputavam entre si.
70 S� me tem sido revelado que sou um elucidativo admoestador.
71 Recorda-te de quando o teu Senhor disse aos anjos: De barro criarei um homem.
72 Quando o tiver plasmado e alentado com o Meus Esp�rito, prostrai-vos ante ele.
73 E todos os anjos se prostraram, unanimemente.
74 Menos L�cifer, que se ensoberbeceu e se contou entre os incr�dulos.
75 (Deus lhe) perguntou: � L�cifer, o que te impede de te prostrares ante o que criei com as Minhas M�os? Acaso, est�sensoberbecido ou � que te contas entre os altivos?
76 Respondeu: Sou superior a ele; a mim me criaste do fogo, e a ele de barro.
77 (Deus lhe) disse: Vai-te daqui, porque �s maldito.
78 E a Minha maldi��o pesar� sobre ti, at� ao Dia do Ju�zo!
79 Disse: � Senhor meu, tolera-me, at� ao dia em que forem ressuscitados!
80 (Deus lhe) disse: Ser�s, dos tolerados,
81 At� ao dia do t�rmino prefixado.
82 Disse (Satan�s): Por Teu poder, que os seduzirei a todos.
83 Exceto, entre eles, os Teus servos sinceros!
84 Disse-lhe (Deus): Esta � a verdade e a verdade �:
85 Certamente que lotarei o inferno contigo e com todos os que, dentre eles, te seguirem.
86 Dize-lhes (� Mohammad): N�o vos exijo recompensa alguma por isto, e n�o me conto entre os simuladores.
87 Este (Alcor�o) n�o � mais do que uma Mensagem para o Universo.
88 E, certamente, logo tereis conhecimento da sua veracidade.