7

1 Alef, Lam, Mim, Sad.
2 (Eis aqui) um Livro, que te foi revelado para que n�o haja receio em teu peito, e para que, com ele, admoestes osincr�dulos, para que seja uma mensagem aos fi�is.
3 Segui o que vos foi revelado por vosso Senhor e n�o sigais outros protetores em lugar d´Ele. Qu�o pouco meditais!
4 Quantas cidades temos destru�do! Nosso castigo tomou-os (a seus habitantes) de surpresa, enquanto dormiam, � noite, oufaziam a sesta.
5 Nada imploraram, quando os surpreendeu o Nosso castigo; n�o fizeram mais do que confessar, clamando: Fomos in�quos!
6 Inquiriremos aqueles aos quais foi enviada a Nossa mensagem, assim como interrogaremos os mensageiros.
7 E lhes enumeraremos as a��es com pleno conhecimento, porque jamais estivemos ausentes.
8 E a pondera��o, nesse dia, ser� a eq�idade; aqueles cujas boas a��es forem mais pesadas, ser�o os bem-aventurados.
9 E aqueles, cujas boas a��es forem leve, ser�o desventurados, por haverem menosprezado os Nossos vers�culos.
10 Temo-vos enraizado na terra, na qual vos proporcionamos subsist�ncia. Qu�o pouco agradeceis!
11 Criamo-vos e vos demos configura��o, ent�o dissemos aos anjos: Prostrais-vos ante Ad�o! E todos se prostraram,menos L�cifer, que se recusou a ser dos prostrados.
12 Perguntou-lhe (Deus): Que foi que te impediu de prostrar-te, embora to tiv�ssemos ordenado? Respondeu: Sou superiora ele; a mim criaste do fogo, e a ele do barro.
13 Disse-lhe: Desce daqui (do Para�so), porque aqui n�o � permitido te ensoberbeceres. Vai-te daqui, porque �s um dosabjetos!
14 Implorou: Tolera-me at� ao dia em que (os seres) forem ressuscitados!
15 Respondeu-lhe: Considera-te entre os tolerados!
16 Disse: Juro que, por me teres extraviado, desvi�-los-ei da Tua senda reta.
17 E, ent�o, atac�-los-ei pela frente e por tr�s, pela direita e pela esquerda e n�o achar�s, entre eles, muitos agradecidos!
18 Deus lhe disse: Sai daqui! Vituperado! Rejeitado! Juro que encherei o inferno contigo e com aqueles que te seguirem.
19 E tu, � Ad�o, habita com tua esposa o Para�so! Desfrutai do que vos aprouver; por�m, n�o vos aproximeis desta �rvore,porque estareis entre os transgressores.
20 Ent�o, Sat� lhe cochichou, para revelar-lhes o que, at� ent�o, lhes havia sido ocultado das suas vergonhas, dizendo-lhes:Vosso Senhor vos proibiu esta �rvore para que n�o vos convert�sseis em dois anjos ou n�o estiv�sseis entre os imortais.
21 E ele lhes jurou: Sou para v�s um fiel conselheiro.
22 E, com enganos, seduziu-os. Mas quando colheram o fruto da �rvore, manifestaram-se-lhes as vergonhas e come�aram acobrir-se com folhas, das plantas do Para�so. Ent�o, seu Senhor os admoestou: N�o vos havia vedado esta �rvore e n�o voshavia dito que Satan�s era vosso inimigo declarado?
23 Disseram: � Senhor nosso, n�s mesmos nos condenamos e, se n�o nos perdoares a Te apiedares de n�s, seremosdesventurados!
24 E Ele lhes disse: Descei! Sereis inimigos uns dos outros e tereis, na terra, resid�ncia e gozo transit�rios.
25 Disse-lhes (ainda): Nela vivereis e morrereis, e nela sereis ressuscitados.
26 � filhos de Ad�o, enviamos-vos vestimentas, tanto para dissimulardes vossas vergonhas, como para o vosso aparato;por�m, o pudor � prefer�vel! Isso � um dos sinais de Deus, para que meditem.
27 � filhos de Ad�o, que Satan�s n�o vos seduza, como seduziu vossos pais no Para�so, fazendo-os sair dele,despojando-os dos seus inv�lucros (de inoc�ncia), para mostrar-lhes as suas vergonhas! Ele e seus asseclas vos espreitam,de onde n�o os vedes. Sem d�vida que temos designado os dem�nios como amigos dos incr�dulos.
28 Quando estes cometem uma obscenidade, dizem: Cometemo-la porque encontramos nossos pais fazendo isto; e foi DeusQuem no-la ordenou. Dize: Deus jamais ordena obscenidade. Ousais dizer de Deus o que ignorais?
29 Dize ainda: Meu Senhor s� ordena a eq�idade, para que vos consagreis a Ele, em todas as mesquitas, e O invoqueissinceramente. Assim como vos criou, retornareis a Ele.
30 Ele encaminhou alguns, e outros mereceram ser desviados, porque adotaram por protetores os dem�nios, em vez deDeus, pensando que estavam bem encaminhados.
31 � filhos de Ad�o, revesti-vos de vosso melhor atavio quando fordes �s mesquitas; comei e bebei; por�m, n�o vosexcedais, porque Ele n�o aprecia os perdul�rios.
32 Dize-lhes: Quem pode proibir as galas de Deus e o desfrutar os bons alimentos que Ele preparou para Seus servos?Dize-lhes ainda: Estas coisas pertencem aos que cr�em, durante a vida neste mundo; por�m, ser�o exclusivas dos crentes, noDia da Ressurrei��o. Assim elucidamos os vers�culos aos sensatos.
33 Dize: Meu Senhor vedou as obscenidades, manifestas ou �ntimas; o delito; a agress�o injusta; o atribuir parceiros a Ele,porque jamais deu autoridade a que digais d´Ele o que ignorais.
34 Cada na��o tem o seu termo e, quando se cumprir, n�o poder� atras�-lo nem adiant�-lo uma s� hora.
35 � filhos de Ad�o, quando se apresentarem mensageiros, dentre v�s, que vos ditar�o Meus vers�culos, aqueles quetemerem a Deus e a Ele se encomendarem n�o ser�o presas do temor, nem se atribular�o.
36 Aqueles que desmentirem os Nossos vers�culos e se ensoberbecerem ser�o condenados ao inferno, onde permanecer�oeternamente.
37 Haver� algu�m mais in�quo do que quem forja mentiras acerca de Deus ou desmente os Seus vers�culos? Elesparticipar�o do que est� estipulado no Livro, at� que se lhes apresentem os Nossos mensageiros para separ�-los de suasalmas e lhes digam: Onde est�o aqueles que invoc�veis, em vez de Deus? Dir�o: Desvaneceram-se! Com isso, confessar�oque haviam sido incr�dulos.
38 Deus lhes dir�: Entrai no inferno, onde est�o as gera��es de g�nios e humanos que vos precederam! Cada vez que a�ingressar uma gera��o, abominar� a gera��o cong�nere, at� que todas estejam ali recolhidas; ent�o, a �ltima dir�, acerca daprimeira: � Senhor nosso, eis aqui aqueles que nos desviaram; duplica-lhes o castigo infernal! Ele lhes dir�: o dobro ser�para todos; por�m, v�s o ignorais.
39 Ent�o, a primeira dir� � �ltima: N�o vos devemos favor algum. Sofrei, pois, o castigo, pelo que cometestes.
40 �queles que desmentirem os Nossos vers�culos e se ensoberbecerem, jamais lhes ser�o abertas as portas do c�u, nementrar�o no Para�so, at� que um camelo passe pelo buraco de uma agulha. Assim castigamos os pecadores.
41 Ter�o o inferno por leito, cobertos com mantos de fogo. Assim castigamos os in�quos.
42 Quanto aos fi�is, que praticam o bem - jamais impomos a algu�m uma carga superior �s suas for�as -, saibam que ser�oos diletos do Para�so, onde morar�o eternamente.
43 Extinguiremos todo o rancor de seus cora��es. A seus p�s correr�o os rios, e dir�o: Louvado seja Deus, que nosencaminhou at� aqui; jamais ter�amos podido encaminhar-nos, se Ele n�o nos tivesse encaminhado. Os mensageiros de nossoSenhor nos apresentaram a verdade. Ent�o, ser-lhes-� dito: Eis o Para�so que herdastes em recompensa pelos que fizestes.
44 E os diletos do Para�so gritar�o aos condenados, no inferno: Verificamos que era verdade tudo quanto nosso Senhor noshavia prometido. Porventura, comprovastes que era verdade o que o vosso Senhor vos havia prometido? Dir�o: Sim! Umarauto, ent�o, proclamar� entre eles: Que a maldi��o de Deus caia sobre os in�quos,
45 Que afastam os demais da senda de Deus, anunciam-na tortuosa e negam a vida futura!
46 E entre ambos haver� um v�u e, nos cimos, situar-se-�o homens que reconhecer�o todos, por suas fisionomias, esaudar�o os diletos do Para�so: Que a paz esteja convosco! Por�m, ainda que eles (os dos cimos) anelem o Para�so, n�oentrar�o ali.
47 Mas, quando seus olhares se voltarem para os condenados ao inferno, dir�o: � Senhor nosso, n�o nos juntes com osin�quos.
48 Os habitantes dos cimos gritar�o a uns homens, os quais reconhecer�o por suas fisionomias: De que vos serviram osvossos tesouros e a vossa soberbia?
49 S�o estes, acaso, de quem juraste que Deus n�o os agraciaria com Sua miseric�rdia? (Deus dir� a eles): Entrai noPara�so, onde n�o sereis presas do temor, nem vos atribulareis.
50 Os condenados ao inferno clamar�o os diletos do Para�so: Derramai por sobre n�s um pouco de �gua ou algo com queDeus vos agraciou. Dir-lhes-�o: Deus vedou ambos aos incr�dulos,
51 Que tomaram sua religi�o por divers�o e jogo, e os iludiu a vida terrena! Esquecemo-los hoje, como eles esqueceram ocomparecimento, neste dia, bem como por terem negado os Nossos vers�culos,
52 N�o obstante lhes temos apresentado um Livro, o qual lhes elucidamos sabiamente, e � orienta��o e miseric�rdia para oscrentes.
53 Esperam eles, acaso, algo al�m da comprova��o? O dia em que esta chegar, aqueles que a houverem desdenhado, dir�o:Os mensageiros de nosso Senhor nos haviam apresentado a verdade. Porventura obteremos intercessores, que advoguem emnosso favor? Ou retornaremos, para nos comportarmos distintamente de como o fizemos? Por�m, j� ter�o sido condenados, etudo quanto tiverem forjado desvanecer-se-�.
54 Vosso Senhor � Deus, Que criou os c�us e a terra em seis dias, assumindo, em seguida, o Trono. Ele ensombrece o diacom a noite, que o sucede incessantemente. O sol, a lua e as estrelas est�o submetidos ao Seu comando. Acaso, n�o Lhepertencem a cria��o e o poder? Bendito seja Deus, Senhor do Universo.
55 Invocai vosso Senhor hum�lima e intimamente, porque Ele n�o aprecia os transgressores.
56 E n�o causeis corrup��o na terra, depois de haver sido pacificada. Outrossim, incovai-O com temor e esperan�a, porqueSua miseric�rdia est� pr�xima dos benfeitores.
57 Ele � Quem envia os ventos alvissareiros, por Sua miseric�rdia, portadores de densas nuvens, que impulsiona at� umacomarca �rida e delas faz descer a �gua, mediante a qual produzimos toda a classe de frutos. Do mesmo modo ressuscitamosos mortos, para que mediteis.
58 Da terra f�rtil brota a vegeta��o, com o benepl�cito do seu Senhor; da est�ril, por�m, nada brota, sen�o escassamente.Assim elucidamos os vers�culos para os agradecidos.
59 Enviamos No� ao seu povo, ao qual disse: � povo meu, adorai a Deus, porque n�o tereis outra divindade al�m d´Ele.Temo, por v�s, o castigo do dia aziago.
60 Os chefes, dentre seus povos, disseram: Vemos-te em um erro evidente.
61 Respondeu-lhes: � povo meu, n�o h� erro em mim, pois sou o mensageiro do Senhor do Universo.
62 Comunico-vos as mensagens do meu Senhor, aconselho-vos, e sei de Deus o que ignorais.
63 Estranhais, acaso, que chegue uma mensagem do vosso Senhor por interm�dio de um homem da vossa ra�a? Isto � paraadmoestar-vos e para que temais a Deus, a fim de que sejais compadecidos.
64 Por�m, desmentiram-no, e o salvamos, juntamente com os que com ele estava na arca, afogando aqueles que desmentiramo Nossos vers�culos, porque constitu�am um povo cego.
65 E ao povo de Ad enviamos seu irm�o Hud, o qual disse: � povo meu, adorai a Deus, porque n�o tereis outra divindadeal�m d´Ele. N�o O temeis?
66 Por�m, os chefes incr�dulos, dentre seu povo, disseram: Certamente, vemos-te em insensatez e achamos que �smentiroso.
67 Respondeu-lhes: � povo meu, n�o h� insensatez em mim, e sou o mensageiro do Senhor do Universo.
68 Comunico-vos as mensagens do meu Senhor e sou vosso fiel conselheiro.
69 Estranhais, acaso, que vos chegue uma mensagem do vosso Senhor, por um homem da vossa ra�a, para admoestar-vos?Reparai em como Ele vos designou sucessores do povo de No�, e vos proporcionou alta estatura. Recordai-vos das merc�sde Deus (para convosco), a fim de que prospereis.
70 Disseram-lhe: Vens, acaso, para fazer com que adoremos s� a Deus e abandonarmos os que adoravam nossos pais?Faze, pois, com que se cumpram as tuas predi��es, se estiveres certos.
71 Respondeu-lhes: J� vos a�oitaram a abomina��o e a indigna��o do vosso Senhor! Ousareis, acaso, discutir comigo, arespeito de nomes que inventais, v�s e vossos pais, aos quais Deus n�o concedeu autoridade alguma? Aguardai, pois, que euaguardarei convosco.
72 Salvamo-lo, e a quem com ele estava, merc�, de Nossa miseric�rdia, e extirpamos aqueles que desmentiram Nossosvers�culos, porque n�o eram fi�is.
73 Ao povo de Samud enviamos seu irm�o, S�leh, que lhes disse: � povo meu, adorai a Deus, porque n�o tereis outradivindade al�m d´Ele. Chegou-vos uma evid�ncia do nosso Senhor. Ei-la aqui: a camela de Deus � um sinal para v�s;deixai-a pastar nas terras de Deus e n�o a maltrateis, porque vos a�oitar� um doloroso castigo.
74 Lembrai-vos de que Ele vos designou sucessores do povo de Ad, e vos enraizou na terra, em cujas planuras ergueispal�cios, e em cujas montanhas cavais moradias. Recordai-vos das merc�s de Deus para convosco e n�o causeis flagelo,nem corrup��o na terra.
75 Por�m, os chefes dos que se ensoberbeceram, dentre seu povo, perguntaram aos fi�is, submetidos: Estais seguros de queS�leh � um mensageiro do seu Senhor? Responderam: n�s cremos em sua miss�o.
76 Mas os que se ensoberbeceram lhes disseram: N�s negamos o que credes.
77 E esquartejaram a camela, desacatando a ordem do seu Senhor, e disseram: � S�leh, faze, pois, com que se cumpram astuas predi��es, se �s um dos mensageiros.
78 Ent�o, fulminou-vos um terremoto, e a manh� encontrou-os jacentes em seus lares.
79 E S�leh distanciou-se deles, dizendo: � povo meu, eu vos comuniquei a mensagem do meu Senhor e vos aconselhei;por�m, v�s n�o apreciais os conselheiros.
80 E (enviamos) Lot, que disse ao seu povo: Cometeis abomina��o como ningu�m no mundo jamais cometeu antes de v�s,
81 Acercando-vos licenciosamente dos homens, em vez das mulheres. Realmente, sois um povo transgressor.
82 E a resposta do seu povo s� constituiu em dizer (uns aos outros): Expulsai-vos da vossa cidade porque s�o pessoas quedesejam ser puras.
83 Por�m, salvamo-los, juntamente com a sua fam�lia, exceto a sua mulher, que se contou entre os que foram deixados paratr�s.
84 E desencadeamos sobre eles uma tempestade. Repara, pois, qual foi o destino dos pecadores!
85 E aos medianitas enviamos seu irm�o Xuaib, que lhes disse: � povo meu, adorai a Deus, porque n�o tereis outradivindade al�m d´Ele! J� vos chegou uma evid�ncia do vosso Senhor! Sede leais, na medida e no peso! N�o defraudeis opr�ximo e n�o causeis corrup��o na terra, depois de ela haver sido pacificada! Isso ser� melhor para v�s, se sois fi�is.
86 N�o vos posteis em caminho algum, obstruindo a senda de Deus e amea�ando quem n´Ele cr�, esfor�ando-vos em faz�-latortuosa. Recordai-vos de quando �reis uns poucos e Ele vos multiplicou, e reparai qual foi o destino dos depravados.
87 E se entre v�s h� um grupo que cr� na miss�o que me foi confiada e outro que a nega, aguarda, at� que Deus julgue entren�s, porque Ele � o mais equ�nime dos ju�zes.
88 Os chefes que se ensoberbeceram, dentre o seu povo, disseram-lhe: Juramos que te expulsaremos da nossa cidade, �Xuaib, juntamente com aqueles que contigo cr�em, a menos que retorneis ao nosso credo. (Xuaib) retrucou: Ainda que odeploremos?
89 Forjar�amos mentiras a respeito de Deus, se retorn�ssemos ao vosso credo, sendo que Deus j� vos livrou dele. �imposs�vel que o abracemos, sem que Deus, nosso Senhor, o queira, porque nosso Senhor tudo abrange sapientemente, e aEle nos encomendamos. � Senhor nosso, decide com eq�idade entre n�s e o nosso povo, porque Tu �s o mais equ�nime dosju�zes.
90 Mas os chefes incr�dulos, dentre o seu povo, disseram: Se seguirdes Xuaib, sereis desventurados!
91 Ent�o, fulminou-os um terremoto, e a manh� encontrou-os jacentes em seus lares.
92 Aqueles que desmentiram Xuaib foram despojados das suas habita��es, como se nunca nelas houvessem habitado.Aqueles que desmentiram Xuaib tornaram-se desventurados.
93 Xuaib afastou-se deles, dizendo: � povo meu, j� vos comuniquei as mensagens do meu Senhor, e vos aconselhei. Comopoderei atribular-me por um povo incr�dulo?
94 Jamais enviamos um profeta a cidade alguma, sem antes afligirmos os seus habitantes com a mis�ria e adversidade, a fimde que se humilhem.
95 Depois lhes trocamos o mal pelo bem, at� que se constitu�ssem em uma sociedade e, n�o obstante, disseram: Aadversidade e a prosperidade experimentaram-nas nossos pais. Ent�o, de repente, surpreendemo-los com castigo, quandomenos esperavam.
96 Mas, se os moradores das cidades tivessem acreditado (em Deus) e O tivessem temido, t�-los-�amos agraciado com asb�n��os dos c�us e da terra. Por�m, como rejeitaram (a verdade), arrebatamo-los pelo que lucravam.
97 Estavam, acaso, os moradores das cidades seguros de que Nosso castigo n�o os surpreenderia durante a noite, enquantodormiam?
98 Ou estavam, acaso, seguros de que Nosso castigo n�o os surpreenderia em pleno dia, enquanto se divertiam?
99 Acaso, pensam estar seguros dos des�gnios de Deus? S� pensam estar seguros dos des�gnios de Deus os desventurados.
100 N�o �, porventura, elucidativo para aqueles que herdaram a terra dos seus antepassados que, se quis�ssemos,extermin�-los-�amos por seus pecados e selar�amos os seus cora��es para que n�o compreendessem?
101 Tais eram as cidades, de cujas hist�rias te narramos algo: sem d�vida que seus mensageiros lhes haviam apresentadoas evid�ncias; por�m, era imposs�vel que cressem no que haviam desmentido anteriormente. Assim, Deus sigila os cora��esos incr�dulos.
102 Porque nunca encontramos, na maioria deles, promessa alguma, mas sim achamos que a maioria deles era depravada.
103 Depois destes mensageiros enviamos Mois�s, com Nossos sinais, ao Fara� e aos chefes; mas estes se condenaram, aorecha��-los. Repara, pois, qual foi o destino dos corruptores.
104 Mois�s disse: � Fara�, sou o mensageiro do Senhor do Universo.
105 Justo � que eu n�o diga, a respeito de Deus, mais do eu a verdade. Sem d�vida que vos trago uma evid�ncia do vossoSenhor. Permiti, portanto, que os israelitas partam comigo.
106 Respondeu-lhe: Se de fato trazes um sinal, mostra-no-lo, se estiveres certo.
107 Ent�o Mois�s jogou o seu cajado, e eis que este se converteu numa aut�ntica serpente.
108 E mostrou a m�o, e eis que era de um fulgor branco para os espectadores.
109 Os chefes do povo do Fara� disseram: Sem d�vida que �s um mago habil�ssimo.
110 (O Fara� disse): Ele pretende expulsar-vos da vossa terra. Que aconselhais?
111 Responderam-lhe: Ret�m-no, juntamente com o seu irm�o, e manda recrutadores �s cidades.
112 Que tragam todo mago h�bil (que encontrarem).
113 Quando os magos se apresentaram ante o Fara�, disseram: � de se supor que teremos uma recompensa se sairmosvencedores.
114 E lhes respondeu: Sim, e vos contareis entre os mais chegados (a mim).
115 Perguntaram: � Mois�s, lan�ar�s tu, ou ent�o seremos n�s os primeiros a lan�ar?
116 Respondeu-lhes: Lan�ai v�s! E quando lan�aram (seus cajados), fascinaram os olhos das pessoas, espantando-as, ederam provas de uma magia extraordin�ria.
117 Ent�o, inspiramos Mois�s: Lan�a o teu cajado! Eis que este devorou tudo quanto haviam simulado.
118 E a verdade prevaleceu, e se esvaneceu tudo o que haviam fingido.
119 (O Fara� e os chefes) foram vencidos, e foram humilhados.
120 E os magos ca�ram prostrados.
121 Disseram: Cremos no Senhor do Universo,
122 O Senhor de Mois�s e de Aar�o!
123 O Fara� lhes disse: Credes nele sem que eu vos autorize? Em verdade isto � uma conspira��o que planejastes nacidade, para expulsardes dela a popula��o. Logo o sabereis.
124 Juro que vos deceparei as m�os e os p�s dos lados opostos e ent�o vos crucificarei a todos.
125 Disseram-lhe: � certo que retornaremos ao nosso Senhor.
126 Vingas-te de n�s s� porque cremos nos sinais de nosso Senhor quando nos chegam? � Senhor nosso, concede-nospaci�ncia e faze com que morramos mu�ulmanos!
127 Ent�o, os chefes do povo do Fara� disseram: Permitir�s que Mois�s e seu povo fa�am corrup��o na terra e teabandonem, a ti e aos teus deuses? Respondeu-lhes: Sacrificaremos os seus filhos; contudo, deixaremos viver as suasmulheres e assim seremos os seus dominadores.
128 Mois�s disse ao seu povo: Implorai o socorro de Deus e perseverai, porque a terra s� � de Deus e Ele a d� em heran�aa quem Lhe apraz dentre os Seus servos. A recompensa ser� para os tementes.
129 Disseram-lhe: Fomos maltratados, antes e depois que tu nos chegaste. Respondeu-lhes: � poss�vel que o vosso Senhorextermine os vossos inimigos e vos fa�a herdeiros na terra, para ver como vos comportais.
130 J� hav�amos castigado o povo do Fara� com os anos (de seca) e a diminui��o dos frutos, para que meditassem.
131 Por�m, quando lhes chegava a prosperidade, diziam: Isto � por n�s! Por outra, quando lhes ocorria uma desgra�a,atribu�ram-na ao mau aug�rio de Mois�s e daqueles que com ele estavam. Qual! Em verdade, o seu mau aug�rio est� comDeus. Por�m, a sua maioria o ignora.
132 Disseram-lhe: Seja qual for o sinal que nos apresentares para fascinar-nos, jamais em ti creremos.
133 Ent�o lhes enviamos as inunda��es, os gafanhotos, as l�ndeas, os sapos e o sangue, como sinais evidentes; por�m,ensoberbeceram-se, porque eram pecadores.
134 Mas quando vos a�oitou o castigo, disseram: � Mois�s, implora por n�s, de teu Senhor, o que te prometeu; pois, se noslivrares do castigo, creremos em ti e deixaremos partir contigo os israelitas.
135 Por�m, quando os livramos do castigo, adiando-o para o t�rmino prefixado, eis que perjuram!
136 Ent�o, punimo-los, e os afogamos no mar por haverem desmentido e negligenciado os Nossos vers�culos.
137 Fizemos com que o povo que havia sido escravizado herdasse as regi�es orientais e ocidentais da terra, as quaisaben�oamos. Ent�o, a sublime promessa de teu Senhor se cumpriu, em rela��o aos israelitas, porque foram perseverantes, edestru�mos tudo quanto o Fara� e o seu povo haviam erigido.
138 Fizemos os israelitas atravessar o mar, e eis que encontrando (depois) um povo devotado a alguns de seus �dolos,disseram: � Mois�s, faze-nos um deus como os seus deuses! Respondeu-lhes: Sois um povo de insipientes!
139 Porque em verdade, tudo quanto eles adorarem aniquil�-los-�, e em v�o ser� tudo quanto fizerem.
140 Disse: Como poderia apresentar-nos outra divindade al�m de Deus, uma vez que vos preferiu aos vossoscontempor�neos?
141 Recordai-vos de quando vos livramos do povo do Fara� que vos infligia os piores castigos, sacrificando os vossosfilhos e deixando com vida as vossas mulheres; naquilo tivestes uma grande prova do vosso Senhor!
142 Ordenamos a Mois�s trinta noites (de solid�o), as quais aumentamos de outras dez, de maneira que o tempo fixado porseu Senhor foi, no total, de quarenta noites. E Mois�s disse ao seu irm�o Aar�o: Substitui-me, ante meu povo; age de modocorreto e n�o sigas a senda dos depravados.
143 E quando Mois�s chegou ao lugar que lhe foi designado, o seu Senhor lhe falou, orou assim: � Senhor meu, permite-meque Te contemple! Respondeu-lhe: Nunca poder�s ver-Me! Por�m, olha o monte e, se ele permanecer em seu lugar, ent�oMe ver�s! Por�m, quando a majestade do seu Senhor resplandeceu sobre o Monte, este se reduziu a p� e Mois�s caiuesvanecido. E quando voltou a si, disse: Glorificado sejas! Volto a Ti contrito, e sou o primeiro dos fi�is!
144 Disse-lhe: � Mois�s, tenho-te preferido aos (outros) homens, revelando-te as Minhas mensagens e as Minhas palavras!Recebe, pois, o que te tenho concedido, e s� um dos agradecidos!
145 Nas t�buas prescrevemos-lhe toda a classe de exorta��o, e a elucida��o de todas as coisas, (e lhe dissemos):Recebe-as com fervor e recomenda ao teu povo que observe o melhor delas. Logo, vos mostrarei a morada dos depravados.
146 Afastarei do Meus vers�culos aqueles que se envaidecem sem raz�o, na terra e, mesmo quando virem todo o sinal, nelen�o crer�o; e, mesmo quando virem a senda da retid�o, n�o a adotar�o por guia. Em troca, se virem a senda do erro,tom�-la-�o por guia. Isso porque rejeitaram os Nossos sinais e os negligenciaram.
147 Quanto �queles que desmentiram os Nossos vers�culos e o comparecimento na outra vida, suas obras tornar-se-�o semefeito. Acaso, esperam alguma retribui��o, exceto pelo que houverem feito?
148 O povo de Mois�s, em sua aus�ncia, fez, com suas pr�prias j�ias, a imagem de um bezerro, que emitia mugidos. N�orepararam em que n�o podia falar-lhes, nem encaminh�-los por senda alguma? Apesar disso o adoraram e se tornaramin�quos.
149 Mas, quando se aperceberam de que estavam desviados, disseram: Se nosso Senhor n�o se apiedar de n�s e n�o nosperdoar, contar-nos-emos entre os desventurados.
150 Quando Mois�s voltou ao seu povo, col�rico e indignado, disse-lhes: Que abomin�vel � isso que fizestes na minhaaus�ncia! Quisestes apressar a decis�o do vosso Senhor? Arrojou as t�buas e, puxando pelo cabelo seu irm�o, arrastou-o at�si, e Aar�o disse: � filho de minha m�e, o povo me julgou d�bil e por pouco n�o me matou. N�o fa�as com que os inimigosde regozigem da minha desdita, e n�o me contes entre os in�quos!
151 Ent�o (Mois�s) disse: � Senhor meu, perdoa-nos, a mim e ao meu irm�o, e ampara-nos em Tua miseric�rdia, porqueTu �s o mais clemente dos misericordiosos!
152 Quanto �queles que adoraram o bezerro, a abomina��o de seu Senhor os alcan�ar�, assim como o desd�m, na vidadeste mundo. Assim castigaremos os forjadores.
153 Quanto �queles que cometem torpezas e logo se arrependem e cr�em, fica sabendo que Teu Senhor �, depois disso,Indulgente, Misericordios�ssimo.
154 Quando a c�lera de Mois�s se apaziguou, ele recolheu as t�buas em cujas escrituras estavam a orienta��o e amiseric�rdia para os que temem ao seu Senhor.
155 Ent�o Mois�s selecionou setenta homens, dentre seu povo, para que comparecessem ao lugar por N�s designado; equando o tremor se apossou deles, disse: � Senhor meu, quisesses Tu, t�-los-ias exterminado antes, juntamente comigo!Porventura nos exterminarias pelo que cometeram os n�scios dentre n�s? Isto n�o � mais do que uma prova Tua, com a qualdesvias quem faz isso, e encaminhas quem Te apraz; Tu �s nosso Protetor. Perdoa-nos e apieda-Te de n�s, porque Tu �s omais equ�nime dos indulgentes!
156 Concede-nos uma gra�a, tanto neste mundo como no outro, porque a Ti nos voltamos contritos. Disse: Com Meu castigoa�oito quem quero e Minha clem�ncia abrange tudo, e a concederei aos tementes (a Deus) que pagam o zakat, e cr�em nosNossos vers�culos.
157 S�o aqueles que seguem o Mensageiro, o Profeta iletrado, o qual encontram mencionado em sua Tora e no Evangelho, oqual lhes recomenda o bem e que pro�be o il�cito, prescreve-lhes todo o bem e vedalhes o imundo, alivia-os dos seus fardose livra-os dos grilh�es que o deprimem. Aqueles que nele creram, honraram-no, defenderam-no e seguiram a Luz que comele foi enviada, s�o os bem-aventurados.
158 Dize: � humanos, sou o Mensageiro de Deus, para todos v�s; Seu � o reino dos c�us e da terra. N�o h� mais divindadesal�m d´Ele. Ele � Quem d� a vida e a morte! Crede, pois, em Deus e em Seu Mensageiro, o Profeta iletrado, que cr� em Deuse nas Suas palavras; segui-o, para que vos encaminheis.
159 Entre o povo de Mois�s existe uma comunidade que se rege pela verdade, com a qual julga.
160 Hav�amo-los dividido em doze tribos, formando na��es; e, quando o povo sedento pediu a Mois�s e que beber,inspiramo-los: Golpeia a rocha com o teu cajado! E, de pronto, britaram dela doze mananciais, e cada tribo reconheceu oseu. Logo, os sombreamos com c�mulos e lhes enviamos o man� e as codornizes, dizendo-lhes: comei de todo o bem comque vos temos agraciado. Por�m, (desagradeceram e com isso) n�o Nos prejudicaram; outrossim, condenaram-se a simesmos.
161 Recorda-te de quando lhes foi dito: Habitai esta cidade e comei do que for de vosso agrado, e dizei: Remiss�o! Eentrai pela porta, prostrando-vos; ent�o, perdoaremos os vossos pecados e aumentaremos (a por��o) dos benfeitores.
162 Por�m, os in�quos dentre eles permutaram a Palavra por outra que n�o lhes havia sido dita. Por isso, desencadeamossobre eles um castigo do c�u, por sua iniq�idade.
163 Interroga-os a respeito da cidade pr�xima ao mar, de como os seus habitantes profanavam o s�bado, pescando; decomo, quando profanavam o s�bado, os peixes apareciam � flor d´�gua; em troca, n�o lhes apareciam nos dias que n�o erams�bado. Assim os pusemos � prova, por sua transgress�o.
164 Recorda-te de quando um grupo deles disse: Por que exortais um povo que Deus exterminar� ou atormentar�severamente? Outro grupo disse: Fazemo-lo para que tenhamos uma desculpa ante o vosso Senhor; quem sabe O temer�o(depois disso!)
165 Mas quando se esqueceram de toda a exorta��o, salvamos aqueles que pregavam contra o mal, e infligimos os in�quosum severo castigo, por sua transgress�o.
166 E quando, ensoberbecidos, profanaram o que lhes havia sido vedado, dissemos-lhes: Sede s�mios desprez�veis!
167 E de quando teu Senhor declarou que enviaria contra eles (os judeus) algu�m que lhes infligiria o pior castigo, at� aoDia da Ressurrei��o; em verdade, o teu Senhor � destro no castigo assim como � Indulgente, Misericordios�ssimo.
168 Separamo-los em grupos pela terra; entre eles h� aqueles que s�o justos e h� aqueles que n�o o s�o; pusemo-los �prova, com prosperidade e adversidade, com o fim de que se convertessem.
169 Sucedeu-lhes uma gera��o que herdou o Livro, a qual escolheu as futilidades deste mundo, dizendo: Isto nos ser�perdoado! E se lhes fosse oferecido outro igual, t�-lo-iam recebido (e transgredido novamente). Acaso, n�o lhes havia sidoimposta a obriga��o, estipulada no Livro, de n�o dizer de Deus mais que a verdade? N�o obstante, haviam estudado nele!Sabei que a morada da outra vida � prefer�vel, para os tementes. N�o raciocinais?
170 Quanto �queles que se apegam ao Livro e observam a ora��o, saibam que n�o frustraremos a recompensa dosconciliadores.
171 E (recorda-te) de quando arrancamos o monte (Sinai), elevando-o sobre eles como se fosse um teto! Creram que lhesfosse desmoronar em cima, e ent�o lhes dissemos: Observai fervorosamente o que vos temos concedido e recordai o seuconte�do, para que Me temais.
172 E de quando o teu Senhor extraiu das entranhas do filhos de Ad�o os seus descendentes e os fez testemunhar contra sipr�prios, dizendo: N�o � verdade que sou o vosso Senhor? Disseram: Sim! Testemunhamo-lo! Fizemos isto com o fim deque no Dia da Ressurrei��o n�o diss�sseis: N�o est�vamos cientes.
173 Ou n�o diss�sseis: Anteriormente nossos pais idolatravam, e n�s, sua descend�ncia, seguimo-los. Exterminar-nos-ias,acaso pelo que cometeram fr�volos?
174 Assim elucidamos os vers�culos, a fim de que desistam.
175 Repete-lhes (� Mensageiro) a hist�ria daquele ao qual agraciamos com os Nossos vers�culos e que os desdenhou;assim, Satan�s o seguiu e ele se contou entre os seduzidos.
176 Mas, se quis�ssemos, t�-lo-�amos dignificado; por�m, ele se inclinou para o mundo e se entregou � sua lux�ria. O seuexemplo � semelhante ao do c�o que, se o acossas, arqueja; se o deixas, assim mesmo arqueja. Tal � o exemplo daqueles quedesmentem os Nossos vers�culos. Refere-lhes estes relatos, a fim de que meditem.
177 Que p�ssimo � o exemplo daqueles que desmentem os Nossos vers�culos! Em verdade, com isso se condenam.
178 Quem Deus encaminhar estar� bem encaminhado; aqueles que desencaminhar ser�o desventurados.
179 Temos criado para o inferno numerosos g�nios e humanos com cora��es com os quais n�o compreendem, olhos com osquais n�o v�em, e ouvidos com os quais n�o ouvem. S�o como as bestas, qui�� pior, porque s�o displicentes.
180 Os mais sublimes atributos pertencem a Deus; invocai-O, pois, e evitai aqueles que profanam os Seus atributos, porqueser�o castigados pelo que tiverem cometido.
181 Entre os povos que temos criado, h� um que se rege pela verdade, e com ela julga.
182 Quanto �queles que desmentem os Nossos vers�culos, apresentar-lhes-emos gradativamente, o castigo, de modo que n�oo percebam.
183 E lhes concederemos folgan�a, porque o Meu plano � firme.
184 N�o refletem no fato de que seu companheiro n�o padece de dem�ncia alguma? Que n�o � mais do que um elucidativoadmoestador?
185 N�o reparam no reino dos c�us e da terra e em tudo quando Deus criou e em que, qui��, seu fim se aproxima? E quemensagem, depois desta (Alcor�o), crer�o?
186 Aqueles a quem Deus desviar (por tal merecerem) ningu�m poder� encaminhar, porque Ele os abandonar�, vacilantes,em sua transgress�o.
187 Perguntar-te-�o acerca da Hora (do Desfecho): Quando acontecer�? Responde-lhes: Seu conhecimento est� s� empoder do meu Senhor e ningu�m, a n�o ser Ele, pode revel�-lo; (isso) a seu devido tempo. Pesada ser�, nos c�us e na terra, evir� inesperadamente. Perguntar-te-�o, como se tu tivesses pesquisado sobre ela (a Hora do Desfecho). Responde-lhes: Seuconhecimento s� est� em poder de Deus; por�m, a maioria das pessoas o ignora.
188 Dize: Eu mesmo n�o posso lograr, para mim, mais benef�cio nem mais preju�zo do que o que for da vontade de Deus. Ese estivesse de posse do incognosc�vel, aproveitar-me-ia de muitos bens, e o infort�nio jamais me a�oitaria. Por�m, n�o soumais do que um admoestador e alvissareiro para os crentes.
189 Ele foi Quem vos criou de um s� ser e, do mesmo, plasmou a sua companheira, para que ele convivesse com ela e,quando se uniu a ela (Eva), injetou-lhe uma leve carga que nela permaneceu; mas quando se sentiu pesada, ambos invocaramDeus, seu Senhor: Se nos agraciares com uma digna prole, contar-nos-emos entre os agradecidos.
190 Mas quando Ele os agraciou com uma prole digna, atribu�ram-Lhe parceiros, no que lhes havia concedido. Exaltadoseja Deus de tudo quanto Lhe atribu�ram!
191 Atribu�ram-Lhe parceiros que nada podem criar, uma vez que eles mesmo s�o criados.
192 Nem tampouco poder�o socorr�-los, nem poder�o socorrer a si mesmos.
193 Se os convocardes para a Orienta��o, n�o vos ouvir�o, pois tanto se lhes dar� se os convocardes ou permanecerdesmudos.
194 Aqueles que invocais em vez de Deus s�o servos, como v�s. Suplicai-lhes, pois, que vos atendam, se estiverdes certos!
195 T�m, acaso p�s para andar, m�o para castigar, olhos para ver, ou ouvidos para ouvir? Dize: Invocai vossos parceiros,conspirai contra mim e n�o me concedais folgan�a!
196 Meu protetor � Deus, que (me) revelou o Livro, e � Ele Quem ampara os virtuosos.
197 Aqueles que invocais al�m d´Ele n�o podem socorrer-vos, nem socorrer a si mesmos.
198 Se os convocardes para a Orienta��o, n�o vos ouvir�o; e tu (� Mensageiro) ver�s que olham para ti, embora n�o tevejam.
199 Conserva-te indulgente, encomenda o bem e foge dos insipientes.
200 E quando alguma tenta��o de Satan�s te assediar, ampara-te em Deus, porque Ele � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
201 Quanto aos tementes, quando alguma tenta��o sat�nica os acossa, recordam-se de Deus; ei-los iluminados.
202 Quanto aos irm�os (malignos) arremessam-nos mais e mais no erro, e dele n�o se retraem.
203 E se n�o lhes apresentas um sinal, dizem-te: Porque n�o o inventas? Dize: Eu n�o fa�o mais do que seguir o que merevela o meu Senhor. Este (Alcor�o) encerra discernimentos do vosso Senhor e �, por isso, orienta��o e miseric�rdia paraos que cr�em.
204 E quando for lido o Alcor�o, escutai-o e calai, para que sejais compadecidos.
205 E recorda-te do teu Senhor intimamente, com humildade e temor, sem manifesta��o de palavras, ao amanhecer e aoentardecer, e n�o sejas um dos tantos negligentes.
206 Porque aqueles que est�o pr�ximos do teu Senhor n�o se ensoberbecem em ador�-Lo, e O glorificam, prostrando-seante Ele.