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1 Acaso, n�o transcorreu um longo per�odo, desde que o homem nada era?
2 Em verdade, criamos o homem, de esperma misturado, para prov�-lo, e o dotamos de ouvidos e vistas.
3 Em verdade, assinalamos-lhe uma senda, quer fosse agradecido, quer fosse ingrato.
4 Em verdade, aos incr�dulos, destinamos correntes, grilh�es e o t�rtaro.
5 Em verdade, os justos beber�o, em uma ta�a, um n�ctar, mesclado com c�nfora.
6 De uma fonte, da qual beber�o todos os servos de Deus. Eles a fazem fluir abundantemente,
7 Porque cumprem os seus votos e temem o dia em que o mal estar� espalhado,
8 E porque, por amor a Ele, alimentam o necessitado, o �rf�o e o cativo.
9 (Dizendo): Certamente vos alimentamos por amor a Deus; n�o vos exigimos recompensa, nem gratid�o.
10 Em verdade, tememos, da parte do nosso Senhor, o dia da afli��o calamitosa.
11 Mas Deus os preservar� do mal daquele dia, e os receber� com esplendor e j�bilo;
12 E os recompensar�, por sua perseveran�a, com um vergel e (vestimentas de) seda,
13 Onde, reclinados sobre almofadas, n�o sentir�o calor nem frio excessivos,
14 E as sombras (do vergel) os cobrir�o, e os cachos (de frutos) estar�o pendurados, em humildade.
15 E ser�o servidos em ta�as de prata e em copos di�fanos,
16 Feitos de prata, semelhantes a cristal, que lhe ser�o fornecidos em abund�ncia.
17 E ali ser-lhes-� servido um copo de n�ctar, cuja mescla ser� de gengibre,
18 De uma fonte (no Para�so), chamada Salsabil.
19 E os servir�o mancebos imortais; quando os vires, parecer-te-�o p�rolas dispersas.
20 E quando olhares al�m, ver�s gl�rias e um magn�fico reino.
21 Sobre eles haver� vestimentas verdes, de tafet� e de brocado, estar�o enfeitados com braceletes de prata e o seu Senhor lhes saciar� a sede com uma bebida pura!
22 Sabei que esta ser� a vossa recompensa, e os vossos esfor�os ser�o reconhecidos.
23 Em verdade, temos-te revelado (� Mensageiro), o Alcor�o, por etapas,
24 Persevera, pois, at� o Ju�zo do teu Senhor, e n�o obede�as a nenhum dos pecadores ou incr�dulos,
25 E celebra o nome do teu Senhor, de manh� e � tarde.
26 E adora-O, e glorifica-O durante grande parte da noite.
27 Em verdade, (quanto aos outros) preferem a ef�mera vida terrena e tentam afastar a lembran�a de um dia (que ser�) pesado.
28 N�s os criamos e fortalecemos as suas estruturas; por�m se quis�ssemos, suplant�-los-�amos inteiramente por outros, semelhantes a eles.
29 Em verdade, esta � uma admoesta��o: e, quem quiser, poder� encaminhar-se at� � senda do seu Senhor.
30 Por�m, s� o conseguireis se Deus o permitir, porque � Prudente, Sapient�ssimo.
31 Ele admite em Sua miseric�rdia quem Lhe apraz; por�m, destinou aos in�quos, um doloroso castigo.