80

1 Tornou-se austero e voltou as costas,
2 Quando o cego foi ter com ele.
3 E quem te assegura que n�o poderia vir a ser agraciado,
4 Ou receba (admoesta��o) e, a li��o lhe ser� proveitosa?
5 Quanto ao opulento,
6 Tu o atendes,
7 N�o tens culpa se ele n�o crescer (em conhecimentos espirituais).
8 Por�m, quem a corre a ti,
9 E � temente,
10 Tu o negligenciais!
11 Qual! Em verdade, (o Alcor�o) � uma mensagem de advert�ncia.
12 Quem quiser, pois, que preste aten��o.
13 (Est� registrado) em p�ginas honor�veis,
14 Exaltadas, purificadas,
15 Por m�os de escribas,
16 Nobres e retos.
17 Ai do homem; qu�o ingrato �!
18 De que Ele o criou?
19 De uma gota de esperma; Ele o criou e o modelou (em seguida).
20 Ent�o, suavizou-lhe o caminho,
21 Depois o fez morrer e o sepultou;
22 E, por fim, quando Lhe aprouver, ressuscit�-lo-�.
23 Qual! O homem ainda n�o cumpriu o que Ele lhe ordenou.
24 Que o homem repare, pois, em seu alimento.
25 Em verdade, derramamos a �gua em abund�ncia,
26 Depois, abrimos a terra em fendas,
27 E fazemos nascer o gr�o,
28 A videira e as plantas (nutritivas),
29 A oliveira e a tamareira,
30 E jardins frondosos,
31 E o fruto e a forragem,
32 Para o vosso uso e do vosso gado.
33 Por�m, quando retumbar o toque ensurdecedor,
34 Nesse dia, o homem fugir� do seu irm�o,
35 Da sua m�e e do seu pai,
36 Da sua esposa e dos seus filhos.
37 Nesse dia, a cada qual bastar� a preocupa��o consigo mesmo.
38 Nesse dia, haver� rostos resplandecentes,
39 Risonhos, regozijadores.
40 E tamb�m haver�, nesse dia, rostos cobertos de p�,
41 Cobertos de lugubridade.
42 Estes ser�o os rostos dos incr�dulos, dos depravados.