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1 Alef, Lam, Mim.
2 Eis o livro que � indubitavelmente a orienta��o dos tementes a Deus;
3 Que cr�em no incognosc�vel, observam a ora��o e gastam daquilo com que os agraciamos;
4 Que cr�em no que te foi revelado (� Mohammad), no que foi revelado antes de ti e est�o persuadidos da outra vida.
5 Estes possuem a orienta��o do seu Senhor e estes ser�o os bem-aventurados.
6 Quanto aos incr�dulos, tento se lhes d� que os admoestes ou n�o os admoestes; n�o crer�o.
7 Deus selou os seus cora��es e os seus ouvidos; seus olhos est�o velados e sofrer�o um severo castigo.
8 Entre os humanos h� os que dizem: Cremos em Deus e no Dia do Ju�zo Final. Contudo, n�o s�o fi�is.
9 Pretendem enganar Deus e os fi�is, quando s� enganam a si mesmos, sem se aperceberem disso.
10 Em seus cora��es h� morbidez, e Deus os aumentou em morbidez, e sofrer�o um castigo doloroso por suas mentiras.
11 Se lhes � dito: N�o causeis corrup��o na terra, afirmaram: Ao contr�rio, somos conciliadores.
12 Acaso, n�o s�o eles os corruptores? Mas n�o o sentem.
13 Se lhes � dito: Crede, como cr�em os demais humanos, dizem: Temos de crer como cr�em os n�scios? Em verdade, eles s�os os n�scios, por�m n�o o sabem.
14 Em quando se deparam com os fi�is, asseveram: Cremos. Por�m, quando a s�s com os seus sedutores, dizem: N�s estamos convosco; apenas zombamos deles.
15 Mas Deus escarnecer� deles e os abandonar�, vacilantes, em suas transgress�es.
16 S�o os que trocaram a orienta��o pelo extravio; mas tal troca n�o lhes trouxe proveito, nem foram iluminados.
17 Parecem-se com aqueles que fez arder um fogo; mas, quando este iluminou tudo que o rodeava, Deus extinguiu-lhes a luz,deixando-os sem ver, nas trevas.
18 S�o surdos, mudos, cegos e n�o se retraem (do erro).
19 Ou como (aquele que, surpreendidos por) nuvens do c�u, carregadas de chuva, causando trevas, trov�es e rel�mpagos,tapam os seus ouvidos com os dedos, devido aos estrondos, por temor � morte; mas Deus est� inteirado dos incr�dulos.
20 Pouco falta para que o rel�mpago lhes ofusque a vista. Todas as vezes que brilha, andam � merc� do seu fulgor e, quandosome, nas trevas se det�m e, se Deus quisesse, priv�-los-ia da audi��o e da vis�o, porque � Onipotente.
21 � humanos, adorai o vosso Senhor, Que vos criou, bem como aos vossos antepassados, qui�� assim tornar-vos-�eisvirtuosos.
22 Ele fez-vos da terra um leito, e do c�u um teto, e envia do c�u a �gua, com a qual faz brotar os frutos para o vossosustento. N�o atribuais rivais a Deus, conscientemente.
23 E se tendes d�vidas a respeito do que revelamos ao Nosso servo (Mohammad), componde uma surata semelhante � dele(o Alcor�o), e apresentai as vossas testemunhas, independentemente de Deus, se estiverdes certos.
24 Por�m, se n�o o dizerdes - e certamente n�o podereis faz�-lo - temei, ent�o, o fogo infernal cujo combust�vel ser�o osid�latras e os �dolos; fogo que est� preparado para os incr�dulos.
25 Anuncia (� Mohammad) os fi�is que praticam o bem que obter�o jardins, abaixo dos quais correm os rios. Toda vez queforem agraciados com os seus frutos, dir�o: Eis aqui o que nos fora concedido antes! Por�m, s� o ser� na apar�ncia. Aliter�o companheiros imaculados e ali morar�o eternamente.
26 Deus n�o Se furta em exemplificar com um insignificante mosquito ou com algo maior ou menor do que ele. E os fi�issabem que esta � a verdade emanada de seu Senhor. Quanto aos incr�dulos, asseveram: Que querer� significar Deus com talexemplo? Com isso desvia muitos e encaminha muitos outros. Mas, com isso, s� desvia os depravados.
27 Que violam o pacto com Deus, depois de o terem conclu�do; separam o que Deus tem ordenado manter unido e fazemcorrup��o na terra. Estes ser�o desventurados.
28 Como ousais negar a Deus, uma vez que �reis inertes e Ele vos deu a vida, depois vos far� morrer, depois vosressuscitar� e ent�o retornais a Ele?
29 Ele foi Quem vos criou tudo quando existe na terra; ent�o, dirigiu Sua vontade at� o firmamento do qual fez,ordenadamente, sete c�us, porque � Onisciente.
30 (Recorda-te � Profeta) de quando teu Senhor disse aos anjos: Vou instituir um legat�rio na terra! Perguntaram-Lhe:Estabelecer�s nela quem al� far� corrup��o, derramando sangue, enquanto n�s celebramos Teus louvores, glorificando-Te?Disse (o Senhor): Eu sei o que v�s ignorais.
31 Ele ensinou a Ad�o todos os nomes e depois apresentou-os aos anjos e lhes falou: Nomeai-os para Mim e estiverdescertos.
32 Disseram: Glorificado sejas! N�o possu�mos mais conhecimentos al�m do que Tu nos proporcionaste, porque somenteTu �s Prudente, Sapient�ssimo.
33 Ele ordenou: � Ad�o, revela-lhes os seus nomes. E quando ele lhes revelou os seus nomes, asseverou (Deus): N�o vosdisse que conhe�o o mist�rio dos c�us e da terra, assim como o que manifestais e o que ocultais?
34 E quando dissemos aos anjos: Prostrai-vos ante Ad�o! Todos se prostraram, exceto L�cifer que, ensoberbecido, senegou, e incluiu-se entre os incr�dulos.
35 Determinamos: � Ad�o, habita o Para�so com a tua esposa e desfrutai dele com a prodigalidade que vos aprouver;por�m, n�o vos aproximeis desta �rvore, porque vos contareis entre os in�quos.
36 Todavia, Sat� os seduziu, fazendo com que sa�ssem do estado (de felicidade) em que se encontravam. Ent�o dissemos:Descei! Sereis inimigos uns dos outros, e, na terra, tereis resid�ncia e gozo transit�rios.
37 Ad�o obteve do seu Senhor algumas palavras de inspira��o, e Ele o perdoou, porque � o Remiss�rio, o Misericordioso.
38 E ordenamos: Descei todos aqui! Quando vos chegar de Mim a orienta��o, aqueles que seguirem a Minha orienta��o n�oser�o presas do temor, nem se atribular�o.
39 Aqueles que descrerem e desmentirem os Nossos vers�culos ser�o os condenados ao inferno, onde permanecer�oeternamente.
40 � israelitas, recordai-vos das Minhas merc�s, com as quais vos agraciei. Cumpri o vosso compromisso, que cumprirei oMeu compromisso, e temei somente a Mim.
41 E crede no que revelei, e que corrobora a revela��o que v�s tendes; n�o sejais os primeiros a neg�-lo, nem negocieis asMinhas leis a vil pre�o, e temei a Mim, somente,
42 E n�o disfarceis a verdade com a falsidade, nem a oculteis, sabendo-a.
43 Praticai a ora��o pagai o zakat e genuflecti, juntamente com os que genuflectem.
44 Ordenais, acaso, �s pessoas a pr�tica do bem e esqueceis, v�s mesmos, de faz�-lo, apesar de lerdes o Livro? N�oraciocinais?
45 Amparai-vos na perseveran�a e na ora��o. Sabei que ela (a ora��o) � carga pesada, salvo para os humildes,
46 Que sabem que encontrar�o o seu Senhor e a Ele retornar�o.
47 � Israelitas, recordai-vos das Minhas merc�s, com as quais vos agraciei, e de que vos preferi aos vossoscontempor�neos.
48 E temei o dia em que nenhuma alma poder� advogar por outra, nem lhe ser� admitida intercess�o alguma, nem lhe ser�aceita compensa��o, nem ningu�m ser� socorrido!
49 Recordai-vos de quando vos livramos do povo do Fara�, que vos infligia o mais cruel castigo, degolando os vossosfilhos e deixando com vida as vossas mulheres. Naquilo tivestes uma grande prova do vosso Senhor.
50 E de quando dividimos o mar e vos salvamos, e afogamos o povo do Fara�, enquanto olh�veis.
51 E de quando institu�mos o pacto das quarenta noites de Mois�s e que v�s, em sua aus�ncia, adorastes do bezerro,condenando-vos.
52 Ent�o, indultamo-vos, depois disso, para que fic�sseis agradecidos.
53 E de quando concedemos a Mois�s o Livro e o Discernimento, para que vos orient�sseis!
54 E de quando Mois�s disse ao seu povo: � povo meu, por certo que vos condenastes, ao adorardes o bezerro. Voltai,portanto, contritos, penitenciando-vos para o vosso Criador, e imolai-vos mutuamente. Isso ser� prefer�vel, aos olhos dovosso Criador. Ele vos absolver�, porque � o Remiss�rio, o Misericordioso.
55 E de quando dissestes: � Mois�s, n�o creremos em ti at� que vejamos Deus claramente! E a centelha vos fulminou,enquanto olh�veis.
56 Ent�o, vos ressuscitamos, ap�s a vossa morte, para que assim, talvez, Nos agradec�sseis.
57 E vos agraciamos, com as sombras das nuvens e vos enviamos o man� e as codornizes, dizendo-vos: Comei de todas ascoisas boas com que vos agraciamos! (Por�m, o desagradeceram) e, com isso, n�o Nos prejudicaram, mas prejudicaram a simesmos.
58 E quando vos dissemos: Entrai nessa cidade e comei com prodigalidade do que vos aprouver, mas entrai pela porta,prostrando-vos, e dizei: Remiss�o! Ent�o, perdoaremos as vossas faltas e aumentaremos a recompensa dos benfeitores.
59 Os in�quos permutaram as palavras por outras que n�o lhe haviam sido ditas, pelo que enviamos sobre eles um castigodo c�u, por sua deprava��o.
60 E de quando Mois�s Nos implorou �gua para o seu povo, e lhe dissemos: Golpeia a rocha com o teu cajado! E de prontobrotaram dela doze mananciais, e cada grupo reconheceu o seu. Assim, comei e bebei da gra�a de Deus, e n�o cismeis naterra, causando corrup��o.
61 E de quando dissestes: � Mois�s, jamais nos conformaremos com um s� tipo de alimento! Roga ao teu Senhor que nosproporcione tudo quanto a terra produz: suas hortali�as, seus pepinos, seus alhos, suas lentilhas e suas cebolas!Perguntou-lhes: Quereis trocar o melhor pelo pior? Pois bem: Voltai para o Egito, onde terei que implorais! E foramcondenados � humilha��o e � indig�ncia, e incorreram na abomina��o de Deus; isso, porque negaram os vers�culos osvers�culos de Deus e assassinaram injustamente os profetas. E tamb�m porque se rebelaram e foram agressores.
62 Os fi�is, os judeus, os crist�os, e os sabeus, enfim todos os que cr�em em Deus, no Dia do Ju�zo Final, e praticam o bem,receber�o a sua recompensa do seu Senhor e n�o ser�o presas do temor, nem se atribuir�o.
63 E de quando exigimos o vosso compromisso e levantamos acima de v�s o Monte, dizendo-vos: Apegai-vos com firmezaao que vos concedemos e observai-lhe o conte�do, qui�� (Me) temais.
64 Apesar disso, recusaste-lo depois e, se n�o fosse pela gra�a de Deus e pela Sua miseric�rdia para convosco,contar-vos-�eis entre os desventurados.
65 J� sabeis o que ocorreu �queles, dentre v�s, que profanaram o s�bado; a esses dissemos: "Sede s�mios desprez�veis!"
66 E disso fizemos um exemplo para os seus contempor�neos e para os seus descendentes, e uma exorta��o para ostementes a Deus.
67 E de quando Mois�s disse ao seu povo: Deus vos ordena sacrificar uma vaca. Disseram: Zombas, acaso, de n�s?Respondeu: Guarda-me Deus de contar-me entre os insipientes!
68 Disseram: Roga ao teu Senhor para que nos indique como ela deve ser. Explicou-lhes: Ele afirma que h� de ser umavaca que n�o seja nem velha, nem nova, de meia-idade. Fazei, pois, o que vos � ordenado.
69 Disseram: Roga ao teu Senhor, para que nos indique a cor dela. Tornou a explicar: Ele diz que tem de ser uma vaca decor jalne que agrade os observadores.
70 Disseram: Roga ao teu Senhor para que nos indique como deve ser, uma vez que todo bovino nos parece igual e, se aDeus aprouver, seremos guiados.
71 Disse-lhes: Ele diz que tem de ser uma vaca mansa, n�o treinada para labor da terra ou para rega dos campos; semdefeitos, sem manchas. Disseram: Agora falaste a verdade. E a sacrificaram, ainda que pouco faltasse para que n�o ofizessem.
72 E de quando assassinastes um ser e disputastes a respeito disso; mas Deus revelou tudo quanto ocult�veis.
73 Ent�o ordenamos: Golpeai-o (o morto), com um peda�o dela (r�s sacrificada). Assim Deus ressuscita os mortos vosmanifesta os seu sinais, para que raciocineis.
74 Apesar disso os vossos cora��es se endurecem; s�o como as rochas, ou ainda mais duros. De algumas rochas brotamrios e outras se fendem e delas mana a �gua, e h� ainda outras que desmoronam, por temor a Deus. Mas Deus n�o est�desatento a tudo quanto fazeis.
75 Aspirais, acaso, a que os judeus creiam em v�s, sendo que alguns deles escutavam as palavras de Deus e, depois de asterem compreendido, alteravam-nas conscientemente?
76 Quando se encontram com os fi�is, declaram: Cremos! Por�m, quando se re�nem entre si, dizem: Relatar-lhes-eis o queDeus vos revelou para que, com isso, vos refutem perante o vosso Senhor? N�o raciocinais?
77 Ignoram, acaso, que Deus sabe tanto o que ocultam, como o que manifestam?
78 Entre eles h� iletrados que n�o compreendem o Livro, a n�o ser segundo os seus desejos, e n�o fazem mais do queconjecturar.
79 Ai daqueles que copiam o Livro, (alterando-o) com as suas m�os, e ent�o dizem: Isto emana de Deus, para negoci�-lo avil pre�o. Ai deles, pelo que as suas m�os escreveram! E ai deles, pelo que lucraram!
80 E asseveram: O fogo n�o vos atormentar�, sen�o por dias contados. Pergunta-lhes: Recebestes, acaso, de Deus umcompromisso? Pois sabei que Deus jamais quebra o Seu compromisso. Ou dizeis de Deus o que ignorais?
81 Qual! Aqueles que lucram por meio de um mal e est�o envolvidos por suas faltas ser�o os condenados ao inferno, noqual permanecer�o eternamente.
82 Os fi�is, que praticam o bem, ser�o os diletos do Para�so, onde morar�o eternamente.
83 E de quando exigimos o compromisso dos israelitas, ordenando-lhes: N�o adoreis sen�o a Deus; tratai combenevol�ncia vossos pais e parentes, os �rf�os e os necessitados; falai ao pr�ximo com do�ura; observai a ora��o e pagai ozakat. Por�m, v�s renegastes desdenhosamente, salvo um pequeno n�mero entre v�s.
84 E de quando exigimos nosso compromisso, ordenando-vos: N�o derrameis o vosso sangue, nem vos expulseisreciprocamente de vossas casas; logo o confirmastes e testemunhastes.
85 No entanto, vede o que fazeis: estais vos matando; expulsais das vossas casas alguns de v�s, contra quem demonstraisinjusti�a e transgress�o; e quando os fazeis prisioneiros, pedis resgate por eles, apesar de saberdes que vos era proibidobani-los. Credes, acaso, em uma parte do Livro e negais a outra? Aqueles que, dentre v�s, tal cometem, n�o receber�o, emtroca, sen�o aviltamento, na vida terrena e, no Dia da Ressurrei��o, ser�o submetidos ao mais severo dos castigo. E Deusn�o est� desatento em rela��o a tudo quanto fazeis.
86 S�o aqueles que negociaram a vida futura pela vida terrena; a esses n�o lhes ser� atenuado o castigo, nem ser�osocorridos.
87 Concedemos o Livro a Mois�s, e depois dele enviamos muitos mensageiros, e concedemos a Jesus, filho de Maria, asevid�ncias, e o fortalecemos com o Esp�rito da Santidade. Cada vez que vos era apresentado um mensageiro, contr�rio aosvossos interesses, v�s vos ensoberbec�eis! Desment�eis uns e assassin�veis outros.
88 Disseram: Nossos cora��es s�o insens�veis! Qual! Deus os amaldi�oou por sua incredulidade. Qu�o pouco acreditam!
89 Quando, da parte de Deus, lhes chegou um Livro (Alcor�o), corroborante do seu - apesar de antes terem implorado avit�ria sobre os incr�dulos - quando lhes chegou o que sabiam, negaram-no. Que a maldi��o de Deus caia sobre os �mpios!
90 A que vil pre�o se venderam, ao renegarem o que Deus tinha revelado! Fizeram-no injustamente, inconformados de queDeus revelasse a Sua gra�a a quem Lhe aprouvesse, dentre os Seus servos. Assim, atra�ram sobre si abomina��o ap�sabomina��o. Os incr�dulos sofrer�o um castigo afrontoso.
91 Quando lhes � dito: Crede no que Deus revelou! Dizem: Cremos no que nos foi revelado. E rejeitam o que est� al�mdisso (Alcor�o), embora seja a verdade corroborante da que j� tinham. Dize-lhes: Por que, ent�o, assassinastes os profetasde Deus, se �reis fi�is?
92 J� Mois�s vos havia apresentado as evid�ncias e, em sua aus�ncia, adorastes o bezerro, condenando-vos.
93 E quando aceitamos o vosso compromisso e elevamos o Monte acima de v�s, dizendo-vos: Recebei com firmeza tudoquanto vos concedermos e escutai!, disseram: J� escutamos, por�m nos rebelamos! E, por sua incredulidade, imbu�ram osseus cora��es com a adora��o do bezerro. Dize-lhes: Qu�o detest�veis � o que vossa cren�a vos inspira, se � que sois fi�is!
94 Dize-lhes: "Se a �ltima morada, ao lado de Deus, � exclusivamente vossa em detrimento dos demais, desejai ent�o amorte, se estiverdes certos."
95 Por�m, jamais a desejariam, por causa do que cometeram as suas m�os; e Deu bem conhece os in�quos.
96 Tu os achar�s mais �vidos de viver do que ningu�m, muito mais do que os id�latras, pois cada um deles desejaria vivermil anos; por�m, ainda que vivessem tanto, isso n�o os livraria do castigo, porque Deus bem v� tudo quanto fazem.
97 Dize-lhes Quem for inimigo de Gabriel, saiba que ele, com o benepl�cito de Deus, impregnou-te (o Alcor�o) no cora��o,para corroborar o que foi revelado antes; � orienta��o e alv�ssaras de boas novas para os fi�is.
98 Quem for inimigo de Deus, de Seus anjos, dos Seus mensageiros, de Gabriel e de Miguel, saiba que Deus � advers�riodos incr�dulos.
99 Revelamos-te l�cidos vers�culos e ningu�m ousar� neg�-los, sen�o os depravados.
100 Ser� poss�vel que, cada vez que contraem um compromisso, haja entre eles um grupo que o quebre? Em verdade, amaioria n�o cr�.
101 E quando lhes foi apresentado um Mensageiro (Mohammad) de Deus, que corroborou o que j� possu�am, alguns dosadeptos do Livro (os judeus) atiraram �s costas o Livro de Deus, como se n�o o conhecessem.
102 E seguiram o que os dem�nios apregoavam, acerca do Reinado de Salom�o. Por�m, Salom�o nunca foi incr�dulo,outrossim foram os dem�nios que incorreram na incredulidade. Ensinaram aos homens a magia e o que foi revelado aos doisanjos, Harut e Marut, na Babil�nia. Ambos, a ningu�m instru�ram, se quem dissessem: Somos t�o somente uma prova; n�ovos torneis incr�dulos! Por�m, os homens aprendiam de ambos como desunir o marido da sua esposa. Mas, com isso n�opodiam prejudicar ningu�m, a n�o ser com a anu�ncia de Deus. Os homens aprendiam o que lhes era prejudicial e n�o o quelhes era ben�fico, sabendo que aquele que assim agisse, jamais participaria da ventura da outra vida. A que vil pre�o sevenderam! Se soubessem...
103 Todavia, se tivessem acreditado, e temido, teriam obtido a melhor recompensa de Deus. Se o soubessem!...
104 � fi�is, n�o digais (ao Profeta Mohammad): "Raina", outrossim dizei: "Arzurna" e escutai. Sabei que os incr�dulossofrer�o um doloroso castigo.
105 Aos incr�dulos, dentre os adeptos do Livro, e aos id�latras, agradaria que n�o vos fosse enviada nenhuma merc� dovosso Senhor; mas Deus outorga a Sua Clem�ncia exclusivamente a quem Lhe apraz, porque � Agraciante por excel�ncia.
106 N�o ab-rogamos nenhum vers�culo, nem fazemos com que seja esquecido (por ti), sem substitu�-lo por outro melhor ousemelhante. Ignoras, por acaso, que Deus � Onipotente?
107 Porventura, n�o sabes que a Deus pertence o reino dos c�us e da terra e que, al�m de Deus, (v�s) n�o tereis outroprotetor, nem defensor?
108 Pretendeis interrogar o vosso Mensageiro, como anteriormente foi interrogado Mois�s? (Sabei que) aquele que permutaa f� pela incredulidade desvia-se da verdadeira senda.
109 Muitos dos adeptos do Livro, por inveja, desejariam fazer-vos voltar � incredulidade, depois de terdes acreditado,apesar de lhes ter sido evidenciada a verdade. Tolerai e perdoai, at� que Deus fa�a cumprir os Seus des�gnios, porque Deus� Onipotente.
110 Observai a ora��o, pagai o zakat e sabei que todo o bem que apresentardes para v�s mesmo, encontrareis em Deus,porque Ele bem v� tudo quando fazeis.
111 Disseram: Ningu�m entrar� no Para�so, a n�o ser que seja judeu ou crist�o. Tais s�o as suas id�ias fict�cias. Dize-lhes:Mostrai vossa prova se estiverdes certos.
112 Qual! Aqueles que se submeteram a Deus e s�o caritativos obter�o recompensa, em seu Senhor, e n�o ser�o presas dotemor, nem se atribular�o.
113 Os judeus dizem: Os crist�os n�o t�m em que se apoiar! E os crist�os dizem: O judeus n�o t�m em que se apoiar!,apesar de ambos lerem o Livro. Assim tamb�m os n�scios dizem coisas semelhantes. Por�m, Deus julgar� entre eles, quanto�s suas diverg�ncias, no Dia da Ressurrei��o.
114 Haver� algu�m mais in�quo do que aquele que impede que o nome de Deus seja celebrado em santu�rios e se esfor�apor destru�-los? Estes n�o deveriam adentr�-los sen�o, temerosos; sobre eles recair�, pois, o aviltamento deste mundo e, nooutro, sofrer�o um severo castigo.
115 Tanto o levante como o poente pertencem a Deus e, aonde quer que vos dirijais, notareis o Seus Rosto, porque Deus �Munificente, Sapient�ssimo.
116 Dizem (os crist�os): Deus adotou um filho! Glorificado seja! Pois a Deus pertence tudo quanto existe nos c�us e naterra, e tudo est� consagrado a Ele.
117 Ele � o Originador dos c�us e da terra e, quando decreta algo, basta-Lhe dizer: "Seja!" e ele �.
118 Os n�scios dizem: "Por que Deus n�o fala conosco, ou nos apresenta um sinal?" Assim falaram, com as mesmaspalavras, os seus antepassados, porque os seus cora��es se assemelham aos deles. Temos elucidado os vers�culos para agente persuadida.
119 Por certo (� Mensageiro) que te enviamos com a verdade, como alvissareiro e admoestador, e que n�o ser�sresponsabilizado pelos r�probos.
120 Nem os judeus, nem os crist�os, jamais est�o satisfeitos contigo, a menos que abraces os seus credos. Dize-lhes: "Porcerto que a orienta��o de Deus � a Orienta��o!" Se te renderes aos seus desejos, depois de te Ter chegado o conhecimento,fica sabendo que n�o ter�s, em Deus, Protetor, nem Defensor.
121 Aqueles a quem concedemos o Livro recitam-no como ele deve ser recitado. S�o os que acreditam nele; por�m, aquelesque o negarem ser�o desventurados.
122 � israelitas, recordai-vos das Minhas merc�s com as quais vos agraciei, e de que vos preferi aos vossoscontempor�neos.
123 E temei o dia em que nenhuma alma poder� advogar por outra alma, nem lhe ser� aceita compensa��o, nem lhe ser�admitida intercess�o alguma, nem ningu�m ser� socorrido.
124 E quando o seu Senhor p�s � prova Abra�o, com certos mandamentos, que ele observou, disse-lhe: "Designar-te-eiImam dos homens." (Abra�o) perguntou: E tamb�m o ser�o os meus descendentes? Respondeu-lhe: Minha promessa n�oalcan�ar� os in�quos.
125 Lembrai-vos que estabelecemos a Casa, para o congresso e local de seguran�a para a humanidade: Adotai a Est�nciade Abra�o por orat�rio. E estipulamos a Abra�o e a Ismael, dizendo-lhes: "Purificai Minha Casa, para os circundantes (daCaaba), os retra�dos, os que genuflectem e se prostram.
126 E quando Abra�o implorou: � senhor meu, faze com que esta cidade seja de paz, e agracia com frutos os seushabitantes que cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final! Deus respondeu: Quanto aos incr�dulos dar-lhe-ei um desfrutartransit�rio e depois os condenarei ao tormento infernal. Que funesto destino!
127 E quando Abra�o e Ismael levantaram os alicerces da Casa, exclamaram: � Senhor nosso, aceita-a de n�s pois Tu �sOniouvinte, Sapient�ssimo.
128 � Senhor nosso, permite que nos submetamos a Ti e que surja, da nossa descend�ncia, uma na��o submissa � Tuavontade. Ensina-nos os nossos ritos e absolve-nos, pois Tu � o Remiss�rio, o Misericordios�ssimo.
129 � Senhor nosso, faze surgir, dentre eles, um Mensageiro, que lhes transmita as Tuas leis e lhes ensine o Livro, e asabedoria, e os purifique, pois Tu �s o Poderoso, o Prudent�ssimo.
130 E quem rejeitaria o credo de Abra�o, a n�o ser o insensato? J� o escolhemos (Abra�o), neste mundo e, no outro,contrar-se-� entre os virtuosos.
131 E quando o seu Senhor lhe disse: Submete-te a Mim!, respondeu: Eis que me submeto ao Senhor do Universo!
132 Abra�o legou esta cren�a aos seus filhos, e Jac� aos seus, dizendo-lhes: � filhos meus, Deus vos legou esta religi�o;apegai-nos a ela, e n�o morrais sem serdes submissos (a Deus).
133 Est�veis, acaso, presentes, quando a morte se apresentou a Jac�, que perguntou aos seus filhos: Que adorareis ap�s aminha morte? Responderam-lhe: Adoraremos a teu Deus e o de teus pais: Abra�o, Ismael e Isaac; o Deus �nico, a Quem nossubmetemos.
134 Aquela � uma na��o que j� passou; colher� o que mereceu e v�s colhereis o que merecerdes, e n�o sereisresponsabilizados pelo que fizeram.
135 Disseram: Sede judeus ou crist�os, que estareis bem iluminados. Responde-lhes: Qual! Seguimos o credo de Abra�o, omonote�sta, que jamais se contou entre os id�latras.
136 Dizei: Cremos em Deus, no que nos tem sido revelado, no que foi revelado a Abra�o, a Ismael, a Isaac, a Jac� e �stribos; no que foi concedido a Mois�s e a Jesus e no que foi dado aos profetas por seu Senhor; n�o fazemos distin��o algumaentre eles, e nos submetemos a Ele.
137 Se crerem no que v�s credes, iluminar-se-�o; se se recusarem, estar�o em cisma. Deus ser-vos-� suficiente contra eles,e Ele � o Oniouvinte, o Sapient�ssimo.
138 Eis aqui a religi�o de Deus! Quem melhor que Deus para designar uma religi�o? Somente a Ele adoramos!
139 Pergunta-lhes: Discutireis conosco sobre Deus. Apesar de ser o nosso e o vosso Senhor? Somos respons�veis pornossas a��es assim como v�s por vossas, e somos sinceros para com Ele.
140 Podeis acaso, afirmar que Abra�o, Ismael, Isaac, Jac� e as tribos eram judeus ou crist�os? Dize: Acaso, sois maiss�bios do que Deus o �? Haver� algu�m mais in�quo do que aquele que oculta um testemunho recebido de Deus? Sabei queDeus n�o est� desatento a quanto fazeis.
141 Aquela � uma na��o que j� passou; colher� o que mereceu v�s colhereis o que merecerdes, e n�o sereisresponsabilizados pelo que fizeram.
142 Os n�scios dentre os humanos perguntar�o: Que foi que os desviou de sua tradicional quibla? Dize-lhes: S� a Deuspertencem o levante e o poente. Ele encaminhar� � senda reta a quem Lhe apraz.
143 E, deste modo, (� mu�ulmanos), contribu�mo-vos em uma na��o de centro, para que sejais, testemunhas da humanidade,assim como o Mensageiro e ser� para v�s. N�s n�o estabelecemos a quibla que tu (� Mohammad) seguis, sen�o paradistinguir aqueles que seguem o Mensageiro, daqueles que desertam, ainda que tal mudan�a seja penosa, salvo para os queDeus orienta. E Deus jamais anularia vossa obra, porque � Compassivo e Misericordios�ssimo para a humanidade.
144 Vimos-te (� Mensageiro) orientar o rosto para o c�u; portanto, orientar-te-emos at� a quibla que te satisfa�a. Orientateu rosto (ao cumprir a ora��o) para a Sagrada Mesquita (de Makka)! E v�s (crentes), onde quer que vos encontreis, orientaivossos rosto at� ela. Aqueles que receberam o Livro, bem sabem que isto � a verdade de seu Senhor; e Deus n�o est�desatento a quanto fazem.
145 Ainda que apresentes qualquer esp�cie de sinal ante aqueles que receberam o Livro, jamais adotar�o tua quibla nem tuadotar�s a deles; nem tampouco eles seguir�o a quibla de cada um mutuamente. Se te rendesses aos seus desejos, apesar doconhecimento que tens recebido, contar-te-ias entre os in�quos.
146 Aqueles a quem concedemos o Livro, conhecem-no como conhecem a seus pr�prios filhos, se bem que alguns delesocultam a verdade, sabendo-a.
147 (Esta � a) Verdade emanada de teu Senhor. N�o sejas dos que dela duvidam!
148 Cada qual tem um objetivo tra�ado por Ele. Empenhai-vos na pr�tica das boas A��es, porquanto, onde quer que vosacheis, Deus vos far� comparecer, a todos, perante Ele, porque Deus � Onipotente.
149 Aonde quer que te dirijas (� Mohammad), orienta teu rosto para a Sagrada Mesquita, porque isto � a verdade do teuSenhor e Deus n�o est� desatento a quanto fazeis.
150 Aonde quer que te dirijas, orienta teu rosto para a Sagrada Mesquita. Onde quer que estejais (� mu�ulmanos), voltaivossos rostos na dire��o dela, para que ningu�m, salvo os in�quos, tenha argumento com que refutar-vos. N�o temais! Temeia Mim, a fim de que Eu vos agracie com Minhas merc�s, para que vos ilumineis.
151 Assim tamb�m escolhemos, dentre v�s, um Mensageiro de vossa ra�a para vos recitar Nossos vers�culos, purificar-vos,ensinar-vos o Livro e a sabedoria, bem como tudo quanto ignorais.
152 Recordai-vos de Mim, que Eu Me recordarei de v�s. Agradecei-Me e n�o Me sejais ingratos!
153 � fi�is, amparai-vos na perseveran�a e na ora��o, porque Deus est� com os perseverantes.
154 E n�o digais que est�o mortos aqueles que sucumbiram pela causa de Deus. Ao contr�rio, est�o vivos, por�m v�s n�opercebeis isso.
155 Certamente que vos poremos � prova mediante o temor, a fome, a perda dos bens, das vidas e dos frutos. Mas tu (�Mensageiro), anuncia (a bem-aventuran�a) aos perseverantes -
156 Aqueles que, quando os aflige uma desgra�a, dizem: Somos de Deus e a Ele retornaremos -
157 Estes ser�o cobertos pelas b�n��os e pela miseric�rdia de seu Senhor, e estes s�o os bem encaminhados.
158 As colinas de Assafa e Almarwa fazem parte dos rituais de Deus e, quem peregrinar � Casa, ou cumprir a `umra, n�ocometer� pecado algum em percorrer a dist�ncia entre elas. Quem fizer espontaneamente al�m do que for obrigat�rio, saibaque Deus � Retribuidor, Sapient�ssimo.
159 Aqueles que ocultam as evid�ncias e a Orienta��o que revelamos, depois de as havermos elucidado aos humanos, noLivro, ser�o malditos por Deus e pelos imprecadores,
160 Salvo os que se arrependeram, emendaram-se e declararam (a verdade); a estes absolveremos porque somos oRemiss�rio, o Misericordios�ssimo.
161 Sobre os incr�dulos, que morrem na incredulidade, cair� a maldi��o de Deus, dos anjos e de toda humanidade.
162 Que pesar� sobre eles eternamente. O castigo n�o lhes ser� atenuado, nem lhes ser� dado prazo algum.
163 Vosso Deus e Um s�. N�o h� mais divindade al�m d´Ele, o Clemente, o Misericordios�ssimo.
164 Na cria��o dos c�us e da terra; na altera��o do dia e da noite; nos navios que singram o mar para o benef�cio dohomem; na �gua que Deus envia do c�u, com a qual vivifica a terra, depois de haver sido �rida e onde disseminou toda aesp�cie animal; na mudan�a dos ventos; nas nuvens submetidas entre o c�us e a terra, (nisso tudo) h� sinais para os sensatos.
165 Entre os humanos h� aqueles que adotam, em vez de Deus, rivais (a Ele) aos quais professam igual amor que a Ele; masos fi�is s� amam fervorosamente a Deus. Ah, se os in�quos pudessem ver (a situa��o em que estar�o) quando virem o castigo(que os espera!), concluir�o que o poder pertence a Deus e Ele � Sever�ssimo no castigo.
166 Ent�o, os chefes negar�o os seus pros�litos, vir�o o tormento e romper-se-�o os v�nculos que os uniam.
167 E os pros�litos dir�o: Ah, se pud�ssemos voltar (� terra), repudi�-los-�amos como eles nos repudiaram! Assim Deuslhes demostrar� que suas a��es s�o a causa de seus lamentos, e jamais se salvar�o do fogo infernal.
168 � humanos, desfrutai de todo o l�cito e do que a terra cont�m de salutar e n�o sigais os passos de Satan�s, porque �vosso inimigo declarado.
169 Ele s� vos induz ao mal e � obscenidade e a que digais de Deus o que ignorais.
170 Quando lhes � dito: Segui o que Deus revelou! Dizem: Qual! S� seguimos as pegadas dos nossos pais! Segui-las-iamainda que seus pais fossem destitu�dos de compreens�o e orienta��o?
171 O exemplo de quem exorta os incr�dulos � semelhante ao daquele que chama as bestas, as quais n�o ouvem sen�o gritose vozerios. S�o surdos, mudos, cegos, porque s�o insensatos.
172 � fi�is, desfrutai de todo o bem com que vos agraciamos e agradecei a Deus, se s� a Ele adorais.
173 Ele s� vos vedou a carni�a, o sangue, a carne de su�no e tudo o que for sacrificado sob invoca��o de outro nome quen�o seja de Deus. Por�m, quem, sem inten��o nem abuso, for impelido a isso, n�o ser� recriminado, porque Deus �Indulgente, Misericordios�ssimo.
174 Aqueles que ocultam o que Deus revelou no Livro, e o negociam a vil pre�o, n�o saciar�o suas entranhas sen�o comfogo infernal. Deus n�o lhes falar� no Dia da Ressurrei��o nem dos purificar�, e sofrer�o um doloroso castigo.
175 S�o aqueles que trocam a Orienta��o pelo extravio, e o perd�o pelo castigo. Que resist�ncia haver�o de ter suportar ofogo infernal!
176 Isso, porque Deus revelou o Livro com a verdade e aqueles que disputaram sobre ele incorreram em profundo cisma.
177 A virtude n�o consiste s� em que orientais vossos rostos at� ao levante ou ao poente. A verdadeira virtude � a de quemcr� em Deus, no Dia do Ju�zo Final, nos anjos, no Livro e nos profetas; de quem distribuiu seus bens em caridade por amor aDeus, entre parentes, �rf�os, necessitados, viajantes, mendigos e em resgate de cativos (escravos). Aqueles que observam aora��o, pagam o zakat, cumprem os compromissos contra�dos, s�o pacientes na mis�ria e na adversidade, ou durante oscombates, esses s�o os verazes, e esses s�o os tementes (a Deus).
178 � fi�is, est�-vos preceituado o tali�o para o homic�dio: livre por livre, escravo por escravo, mulher por mulher. Mas,se o irm�o do morto perdoar o assassino, devereis indeniz�-lo espont�nea e voluntariamente. Isso � uma mitiga��o emiseric�rdia de vosso Senhor. Mas quem vingar-se, depois disso, sofrer� um doloroso castigo.
179 Tendes, no tali�o, a seguran�a da vida, � sensatos, para que vos refreeis.
180 Est�-vos prescrito que quando a morte se apresentar a algum de v�s, se deixar bens, que fa�a testamento eq�itativo emfavor de seus pais e parentes; este � um dever dos que temem a Deus.
181 E aqueles que o alterarem, depois de o haverem ouvido, estar�o cometendo (grave) delito. Sabeis que Deus �Onipotente, Sapient�ssimo.
182 Mas quem, suspeitando parcialmente ou injusti�a da parte do testador, emendar o testamento para reconciliar as partes,n�o ser� recriminado porque Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
183 � fi�is, est�-vos prescrito o jejum, tal como foi prescrito a vossos antepassados, para que temais a Deus.
184 Jejuareis determinados dias; por�m, quem de v�s n�o cumprir jejum, por achar-se enfermo ou em viagem, jejuar�,depois, o mesmo n�mero de dias. Mas quem, s� � custa de muito sacrif�cio, consegue cumpri-lo, vier a quebr�-lo,redimir-se-�, alimentando um necessitado; por�m, quem se empenhar em fazer al�m do que for obrigat�rio, ser� melhor.Mas, se jejuardes, ser� prefer�vel para v�s, se quereis sab�-lo.
185 O m�s de Ramadan foi o m�s em que foi revelado o Alcor�o, orienta��o para a humanidade e vid�ncia de orienta��o eDiscernimento. Por conseguinte, quem de v�s presenciar o novil�nio deste m�s dever� jejuar; por�m, quem se achar enfermoou em viagem jejuar�, depois, o mesmo n�mero de dias. Deus vos deseja a comodidade e n�o a dificuldade, mas cumpri on�mero (de dias), e glorificai a Deus por ter-vos orientado, a fim de que (Lhe) agrade�ais.
186 Quando Meus servos te perguntarem de Mim, dize-lhes que estou pr�ximo e ouvirei o rogo do suplicante quando a Mimse dirigir. Que atendam o Meu apelo e que creiam em Mim, a fim de que se encaminhem.
187 Est�-vos permitido, nas noites de jejum, acercar-vos de vossas mulheres, porque elas s�o vossas vestimentas e v�s osois delas. Deus sabe o que v�s faz�eis secretamente; por�m, absorveu-vos e vos indultou. Acercai-vos agora delas edesfrutai do que Deus vos prescreveu. Comei e bebei at� � alvorada, quando podereis distinguir o fio branco do fio negro.Retornai, ent�o ao, jejum, at� ao anoitecer, e n�o vos acerqueis delas enquanto estiverdes retra�dos nas mesquitas. Tais s�oas normas de Deus; n�o as transgridais de modo algum. Assim Deus ilucida os Seus vers�culos aos humanos, a fim de que Otemam.
188 N�o consumais as vossas propriedades em vaidades, nem as useis para subornar os juizes, a fim de vos apropriardesilegalmente, com conhecimento, de algo dos bens alheios.
189 Interrogar-te-�o sobre os novil�nios. Dize-lhes: Servem para auxiliar o homem no c�mputo do tempo e noconhecimento da �poca da peregrina��o. A virtude n�o consiste em que entreis nas casas pela porta traseira; a verdadeiravirtude � a de quem teme a Deus, para que prospereis.
190 Combatei, pela causa de Deus, aqueles que vos combatem; por�m, n�o pratiqueis agress�o, porque Deus n�o estima osagressores.
191 Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a persegui��o � mais grave do que ohomic�dio. N�o os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem,matai-os. Tal ser� o castigo dos incr�dulos.
192 Por�m, se desistirem, sabei que Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
193 E combatei-os at� terminar a persegui��o e prevalecer a religi�o de Deus. Por�m, se desistirem, n�o haver� maishostilidades, sen�o contra os in�quos.
194 Se vos atacarem um m�s sagrado, combatei-os no mesmo m�s, e todas as profana��es ser�o castigadas com a pena detali�o. A quem vos agredir, recha�ai-o, da mesma forma; por�m, temei a Deus e sabei que Ele est� com os que O temem.
195 Fazei disp�ndios pela causa de Deus, sem permitir que as vossas m�o contribuam para vossa destrui��o, e praticai obem, porque Deus aprecia os benfeitores.
196 E cumpri a peregrina��o e a Umra, a servi�o de Deus. Por�m, se fordes impedidos disso, dedicai uma oferenda do quevos seja poss�vel e n�o corteis os vossos cabelos at� que a oferenda tenha alcan�ado o lugar destinado ao seu sacrif�cio.Quem de v�s se encontrar enfermo, ou sofrer de alguma infec��o na cabe�a, e a raspar, redimir-se-� mediante o jejum, acaridade ou a oferenda. Entretanto, em condi��o de paz, aquele que realizar a Umra antes da peregrina��o, dever�,terminada esta, fazer uma oferenda daquilo que possa. E quem n�o estiver em condi��es de faz�-lo, dever� jejuar tr�s dias,durante a peregrina��o, e sete, depois do seu regresso, totalizando dez dias. Esta penit�ncia � para aquele que n�o residepr�ximo ao recinto da Mesquita Sagrada. Temei a Deus e sabei que � Sever�ssimo no castigo.
197 A peregrina��o realiza em meses determinados. Quem a empreender, dever� abster-se das rela��es sexuais, daperversidade e da pol�mica. Tudo o que fizerdes de bom Deus o saber�. Equipai-vos de provis�es, mas sabei que a melhorprovis�o � a devo��o. Temei-Me, pois, � sensatos.
198 N�o serei censurados se procurardes a gra�a do vosso Senhor (durante a peregrina��o). Quando descerdes do monteArafat, recordai-vos de Deus perante os Monumento Sagrado e recordai-vos de como vos iluminou, ainda quando �reis,antes disso, dos extraviados.
199 Descei, tamb�m, de onde descem os demais, e implorai perd�o de Deus, porque � Indulgente, Misericordios�ssimo.
200 Quando celebrardes os vossos ritos, recordai-vos de Deus como vos recordar dos vosso pais, ou com mais fervor.Entre os humanos h� aqueles que dizem: "� Senhor nosso, concede-nos o nosso bem-estar terreno!" Por�m,, n�o participar�oda ventura da outra vida.
201 Outros dizem: "� Senhor nosso, concede-nos a gra�a deste mundo e do futuro, e preserva-nos do tormento infernal!"
202 Estes, sim, lograr�o a por��o que tiverem merecido, porque Deus � Destro em ajustar contas.
203 Recordai-vos de Deus em dias contados. Mas, quem se apressar em (deixar o local) ap�s dois dias, n�o ser�recriminado; tampouco pecar� aquele que se atrasar, se for temente a Deus. Temei a Deus, pois, e sabei que sereis reunidosperante Ele.
204 Entre os homens h� aquele que, falando da vida terrena, te encanta, invocando Deus por Testemunha de tudo quantoencerra o seu cora��o embora seja o mais encarni�ado dos inimigos (d´Ele).
205 E quando se retira, eis que a sua inten��o � percorrer a terra para causar a corrup��o, devastar as semeaduras e o gado,mesmo sabendo que a Deus desgosta a corrup��o.
206 Quando lhe � dito que tema a Deus, apossa-se dele a soberbia, induzindo-o ao pecado. Mas o inferno ser-lhe-�suficiente castigo. Que funesta morada!
207 Entre os homens h� tamb�m aquele que se sacrifica para obter a complac�ncia de Deus, porque Deus � Compassivopara com os servos.
208 � fi�is, abra�ai o Islam na sua totalidade e n�o sigais os passos de Satan�s, porque � vosso inimigo declarado.
209 Por�m se trope�ardes, depois de vos terem chegado as evid�ncias, sabei que Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
210 Aguardam eles que lhes venha o Pr�prio Deus, na sombra dos cirros, juntamente com os anjos e, assim, tudo estejaterminado? Sabei que todo retornar� a Deus.
211 Pergunta aos israelitas quantos sinais evidentes lhes temos mostrado. Mas quem deturpa conscientemente as merc�s deDeus, depois de lhas terem chegado, saiba que Deus � Sever�ssimo no castigo.
212 Foi abrilhantada a vida terrena aos incr�dulos e, por isso, zombam dos fi�is; por�m, os tementes prevalecer�o sobreeles no Dia da Ressurrei��o, porque Deus agracia imensuravelmente quem Lhe apraz.
213 No princ�pio os povos constitu�am uma s� na��o. Ent�o, Deus enviou os profetas como alvissareiros e admoestadores eenviou, por eles, o Livro, com a verdade, para dirimir as diverg�ncias a seu respeito, depois de lhes terem chegado asevid�ncias, por ego�stica contum�cia. Por�m, Deus, com a Sua gra�a, orientou os fi�is para a verdade quanto �quilo que �causa das suas diverg�ncias; Deus encaminha quem Lhe apraz � senda reta.
214 Pretendeis, acaso, entrar no Para�so, sem antes terdes de passar pelo que passaram os vossos antecessores?A�oitaram-nos a mis�ria e a adversidade, que os abalaram profundamente, at� que, mesmo o Mensageiro e os fi�is, que comele estavam, disseram: Quando chegar� o socorro de Deus? Acaso o socorro de Deus n�o est� pr�ximo?
215 Perguntam-te que parte devem gastar (em caridade). Dize-lhes: Toda a caridade que fizerdes, deve ser para os pais,parentes, �rf�os, necessitados e viajantes (desamparados). E sabei que todo o bem que fizerdes, Deus dele tomar�consci�ncia.
216 Est�-vos prescrita a luta (pela causa de Deus), embora o repudieis. � poss�vel que repudieis algo que seja um bem parav�s e, qui��, gosteis de algo que vos seja prejudicial; todavia, Deus sabe todo o bem que fizerdes, Deus dele tomar�consci�ncia.
217 Quando te perguntarem se � l�cito combater no m�s sagrado, dize-lhes: A luta durante este m�s � um grave pecado;por�m, desviar os fi�is da senda de Deus, neg�-Lo, privar os demais da Mesquita Sagrada e expulsar dela (Makka) os seushabitantes � mais grave ainda, aos olhos de Deus, porque a persegui��o � pior do que o homic�dio. Os incr�dulos, enquantopuderem, n�o cessar�o de vos combater, at� vos fazerem renunciar � vossa religi�o; por�m, aqueles dentre v�s querenegarem a sua f� e morrerem incr�dulos tornar�o as suas obras sem efeito, neste mundo e no outro, e ser�o condenados aoinferno, onde permanecer�o eternamente.
218 Aqueles que creram, migraram e combateram pela causa de Deus poder�o esperar de Deus a miseric�rdia, porque Deus� Indulgente, Misericordios�ssimo.
219 Interrogam-te a respeito da bebida inebriante e do jogo de azar; dize-lhes: Em ambos h� benef�cios e malef�cios para ohomem; por�m, os seus malef�cios s�o maiores do que os seus benef�cios. Perguntam-te o que devem gastar (em caridade).Dize-lhes: Gastai o que sobrar das vossas necessidades. Assim Deus vos elucida os Seus vers�culos, a fim de que mediteis,
220 Nesta vida e na outra. Consultar-te-�o a respeito dos �rf�os; dize-lhes: Fazer-lhes o bem � o melhor. E se misturardesvossos assuntos com os deles, ser�o vossos irm�os; sabei que Deus distingue o corrupto do benfeitor. Por�m, se Deusquisesse, Ter-vos-ia afligido, porque � Poderoso, Prudent�ssimo.
221 N�o desposareis as id�latras at� que elas se convertam, porque uma escrava fiel � prefer�vel a uma id�latra, ainda queesta vos apraza. Tampouco consintais no matrim�nio das vossas filhas com os id�latras, at� que estes se tenham convertido,porque um escravo fiel � prefer�vel a um livre id�latra, ainda que este vos apraza. Eles arrastam-vos para o fogo infernal;em troca, Deus, com Sua benevol�ncia, convoca-vos ao Para�so e ao perd�o e elucida os Seus vers�culos aos humanos, paraque Dele recordem.
222 Consultar-te-�o acerca da menstrua��o; dize-lhes: � uma impureza. Abstende-vos, pois, das mulheres durante amenstrua��o e n�o vos acerqueis delas at� que se purifiquem; quando estiverem purificadas, aproximai-vos ent�o delas,como Deus vos tem disposto, porque Ele estima os que arrependem e cuidam da purifica��o.
223 Vossas mulheres s�o vossas semeaduras. Desfrutai, pois, da vossa semeadura, como vos apraz; por�m, praticai boasobras antecipadamente, temei a Deus e sabei que compareceis perante Ele. E tu (� Mensageiro), anuncia aos fi�is (abem-aventuran�a).
224 N�o tomeis (o nome de) Deus como desculpa, em vosso juramento, para n�o serdes benevolentes, devotos ereconciliardes os homens, porque Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
225 Deus n�o vos recriminar� por vossos juramentos involunt�rios; por�m, responsabilizar-vos-� pelas inten��es dosvossos cora��es. Sabei que Deus � Tolerante, Indulgent�ssimo.
226 Aqueles que juram abster-se das suas mulheres dever�o aguardar um prazo de quatro meses. Por�m, se ent�o voltarem aelas, saibam que Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
227 Mas se revolverem divorciar-se, saibam que Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
228 As divorciadas aguardar�o tr�s menstrua��o e, se cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final, n�o dever�o ocultar o queDeus criou em suas entranhas. E seus esposos t�m mais direito de as readmitir, se desejarem a reconcilia��o, porque elastem direitos equivalentes aos seus deveres, embora os homens tenham um grau sobre elas, porquanto Deus � Poderoso,Prudent�ssimo.
229 O div�rcio revog�vel s� poder� ser efetuado duas vezes. Depois, tereis de conserv�-las convosco dignamente ouseparar-vos com benevol�ncia. Est�-vos vedado tirar-lhes algo de tudo quanto lhes haveis dotado, a menos que ambostemam contrariar as leis de Deus. Se temerdes (v�s juizes) que ambos as contrariem, n�o ser�o recriminados, se ela der algopela vossa liberdade. Tais s�o os limites de Deus, n�o os ultrapasseis, pois; aqueles que os ultrapassarem ser�o in�quos.
230 Por�m, se ele se divorciar irrevogavelmente dela, n�o lhe ser� permitido tom�-la de novo por esposa legal at� que setenha casado com outro e tamb�m se tenha divorciado deste; n�o ser�o censurados se se reconciliarem, desde que sintam quepoder�o observar as leis de Deus. Tais s�o os limites de Deus, que Ele elucida para os sensatos.
231 Quando vos divorciardes das mulheres, ao terem elas cumprido o seu per�odo prefixado, tomai-as de voltaeq�itativamente, ou liberta-as eq�itativamente. N�o as tomeis de volta com o intuito de injuri�-las injustamente, porquequem tal fizer condenar-se-�. N�o zombeis dos vers�culos de Deus e recordai-vos das Suas merc�s para convosco e dequanto vos revelou no Livro, com sabedoria, mediante o qual vos exorta. Temei a Deus e sabei que Deus � Onisciente.
232 Se vos divorciardes das mulheres, ao terem elas cumprido o seu per�odo prefixado, n�o as impe�ais de renovar a uni�ocom os seus antigos maridos, se ambos se reconciliarem voluntariamente. Com isso se exorta a quem dentre v�s cr� em Deuse no Dia do Ju�zo Final. Isso � mais puro e mais virtuoso para v�s, porque Deus sabe e v�s ignorais.
233 As m�es (divorciadas) amamentar�o os seus filhos durante dois anos inteiros, aos quais desejarem completar alacta��o, devendo o pai mant�-las e vesti-las eq�itativamente. Ningu�m � obrigado a fazer mais do que est� ao seu alcance.Nenhuma m�e ser� prejudicada por causa do seu filho, nem tampouco o pai, pelo seu. O herdeiro do pai tem as mesmasobriga��es; por�m, se ambos, de comum acordo e consulta m�tua, desejarem a desmama antes do prazo estabelecido, s�oser�o recriminados. Se preferirdes tomar uma ama para os vossos filhos, n�o sereis recriminados, sempre que pagueis,estritamente, o que tiverdes prometido. Temei a Deus e sabe que Ele v� tudo quanto fazeis.
234 Quanto �queles, dentre v�s, que falecerem e deixarem vi�vas, estas dever�o aguardar quatro meses e dez dias. Aocumprirem o per�odo prefixado, n�o sereis respons�veis por tudo quanto fizerem honestamente das suas pessoas, porqueDeus est� bem inteirado de tudo quanto fazeis.
235 Tampouco sereis censurados se fizerdes alus�o a uma proposta de casamento e estas mulheres, ou pensardes emfaz�-lo. Deus bem sabe que vos importais com elas; por�m, n�o vos declareis a elas indecorosamente; fazei-o em termoshonestos e n�o decidais sobre o contrato matrimonial at� que haja transcorrido o per�odo prescrito; sabei que Deus conhecetudo quanto ensejais. Temei-O, pois, e sabeis que Ele � Tolerante, Indulgent�ssimo.
236 N�o sereis recriminados se vos divorciardes das vossas mulheres antes de as haverdes tocado ou fixado o dote; por�m,concedei-lhes um presente; rico, segundo as suas posses, e o pobre, segundo as suas, porque conceder esse presente �obriga��o dos benfeitores.
237 E se vos divorciardes delas antes de as haverdes tocado, tendo fixado o dote, corresponder-lhes-� a metade do que lhestiverdes fixado, a menos que, ou elas abram m�o (disso), ou fa�a quem tiver o contrato matrimonial em seu poder. Sabei queo perd�o est� mais pr�ximo da virtude e n�o esque�ais da liberalidade entre v�s, porque Deus bem v� tudo quanto fazeis.
238 Observai as ora��es, especialmente as intermedi�rias, e consagrai-vos fervorosamente a Deus.
239 Se estiverdes em perigo, orai andando ou cavalgando; por�m, quando estiverdes seguros, invocai Deus, tal como Elevos ensinou o que n�o sab�eis.
240 Quanto �queles, dentre v�s, que faleceram e deixarem vi�vas, a elas deixar�o um legado para o seu sustento durante umano, sem que sejam for�adas a abandonar suas casas. Por�m, se elas voluntariamente as abandonarem, n�o sereisrespons�veis pelo que fizerem, moderadamente, de si mesmas, porque Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
241 Proporcionar o necess�rio �s divorciadas (para sua manuten��o)� um dever dos tementes.
242 Assim Deus vos elucida os Seus vers�culos para que raciocineis.
243 N�o reparastes naqueles que, aos milhares, fugiram das suas casas por temor � morte? Deus lhes disse: Morrei! Depoisos ressuscitou, porque � Agraciante para com os humanos; contudo a maioria n�o Lhe agradece.
244 Combatei pela causa de Deus e sabei que Ele � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
245 Quem estaria disposto a emprestar a Deus, espontaneamente, para que Ele se multiplique infinitamente? Deus restringeou prodigaliza a Sua gra�a, e a Ele retornareis.
246 N�o reparastes (� Mohammad) nos l�deres dos israelitas que, depois da morte de Mois�s, disseram ao seu profeta:Designa-nos um rei, para combatermos pela causa de Deus. E ele perguntou: Seria poss�vel que n�o combat�sseis quandovos fosse imposta a luta? Disseram: E que escusa ter�amos para n�o combater pela causa de Deus, j� que fomos expulsosdos nossos lares e afastados dos nossos filhos? Por�m, quando lhes foi ordenado o combate, quase todos o recusaram,menos uns poucos deles. Deus bem conhece os in�quos.
247 Ent�o, seu profeta lhes disse: Deus vos designou Talut por rei. Disseram: Como poder� ele impor a sua autoridadesobre n�s, uma vez que temos mais direto do que ele � autoridade, e j� que ele nem sequer foi agraciado com bastantesriquezas? Disse-lhes: � certo que Deus o elegeu sobre v�s, concedendo-lhe superioridade f�sica e moral. Deus concede aSua autoridade a que Lhe apraz, e � Magnificente, Sapient�ssimo.
248 E o seu profeta voltou a dizer: O sinal da sua autoridade consistir� em que vos chegar� a Arca da Alian�a, conduzidapor anjos, contendo a paz do vosso Senhor e algumas rel�quias, legadas pela fam�lia de Mois�s e de Aar�o. Nisso terei umsinal, se sois fi�is.
249 Quando Saul partiu com o seu ex�rcito, disse: � certo que Deus vos provar�, por meio de um rio. Sabei que quem nelese saciar n�o ser� dos meus; s�-lo-� quem n�o tomar de suas �guas mais do que couber na concavidade da sua m�o. Quasetodos se saciaram, menos uns tantos. Quando ele e os fi�is atravessaram o rio, (alguns) disseram: Hoje n�o podemos comGolias e com seu ex�rcito. Por�m, aqueles que creram que deveriam encontrar Deus disseram: Quantas vezes um pequenogrupo venceu outro mais numeroso, pela vontade de Deus, porquanto Deus est� com os perseverantes!
250 E quanto se defrontaram com Golias e com o seu ex�rcito, disseram: � Senhor nosso, infunde-nos const�ncia, firma osnossos passos e concede-nos a vit�ria sobre o povo incr�dulo!
251 E com a vontade de Deus os derrotaram; Davi matou Golias e Deus lhe outorgou o poder e a sabedoria e lhe ensinoutudo quanto Lhe aprouve. Se Deus n�o contivesse aos seres humanos, uns, em rela��o aos outros, a terra se corromperia;por�m, Ele � Agraciante para com a (Est� incompleto no Alcor�o)
252 Tais s�o os vers�culos de Deus que realmente te ditamos, porque �s um dos mensageiros.
253 De tais mensageiros preferimos uns aos outros. Entre eles, se encontram aqueles a quem Deus falou, e aqueles queelevou em dignidade. E concedemos a Jesus, filho de Maria, as evid�ncias, e o fortalecemos com o Esp�rito da Santidade.Se Deus quisesse, aqueles que os sucederam n�o teriam combatido entre si, depois de lhes terem chegado as evid�ncias.Mas discordaram entre si; uns acreditaram e outros negaram. Se Deus quisesse, n�o teriam digladiado; por�m, Deus disp�ecomo quer.
254 � fi�is, fazei caridade com aquilo com que vos agraciamos, antes que chegue o dia em que n�o haver� barganha,amizade, nem intercess�o. Sabei que os incr�dulos s�o in�quos.
255 Deus! N�o h� mais divindade al�m d´Ele, Vivente, Subsistente, a Quem jamais alcan�a a inatividade ou o sono; d´Ele �tudo quanto existe nos c�us e na terra. Quem poder� interceder junto a Ele, sem a Sua anu�ncia? Ele conhece tanto o passadocomo o futuro, e eles (humanos) nada conhecem a Sua ci�ncia, sen�o o que Ele permite. O Seu Trono abrange os c�us e aterra, cuja preserva��o n�o O abate, porque � o Ingente, o Alt�ssimo.
256 N�o h� imposi��o quanto � religi�o, porque j� se destacou a verdade do erro. Quem renegar o sedutor e crer em Deus,Ter-se-� apegado a um firme e inquebrant�vel sustent�culo, porque Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
257 Deus � o Protetor dos fi�is; � Quem os retira das trevas e os transportam para a luz; ao contr�rio, os incr�dulos, cujosprotetores s�o os sedutores, para que os arrastam da luz, levando-os para as trevas, ser�o condenados ao inferno ondepermanecer�o eternamente.
258 N�o reparaste naquele que disputava com Abra�o acerca de seu Senhor, por lhe haver Deus concedido o poder?Quando Abra�o lhe disse: Meu Senhor � Quem d� a vida e a morte! retrucou: Eu tamb�m dou a vida e a morte. Abra�o disse:Deus faz sair o sol do Oriente, faze-o tu sair do Ocidente. Ent�o o incr�dulo ficou confundido, porque Deus n�o ilumina osin�quos.
259 Tampouco reparastes naquele que passou por uma cidade em ru�nas e conjecturou: Como poder� Deus ressuscit�-ladepois de sua morte? Deus o manteve morto durante cem anos; depois o ressuscitou e lhe perguntou: Quanto tempopermaneceste assim? Respondeu: Permaneci um dia ou parte dele. Disse-lhe: Qual! Permaneceste cem anos. Observa a tuacomida e a tua bebida; constata que ainda n�o se deterioraram. Agora observa teu asno (n�o resta dele mais do que aossada); isto � para fazer de ti um exemplo para os humanos. Observa como dispomos os seus ossos e em seguida osrevestimos de carne. Diante da evid�ncia, exclamou: Reconhe�o que Deus � Onipotente!
260 E de quando Abra�o implorou: � Senhor meu, mostra-me como ressuscitas os mortos; disse-lhe Deus: Acaso, aindan�o cr�s? Afirmou: Sim, por�m, faze-o, para a tranq�ilidade do meu cora��o. Disse-lhe: Toma quatro p�ssaros, treina-ospara que voltem a ti, e coloca uma parte deles sobre cada montanha; chama-os, em seguida, que vir�o, velozmente, at� ti; esabe que Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
261 O exemplo daqueles que gastam os seus bens pela causa de Deus � como o de um gr�o que produz sete espigas,contendo cada espiga cem gr�os. Deus multiplica mais ainda a quem Lhe apraz, porque � Munificente, Sapient�ssimo.
262 Aqueles que gastam os bens pela causa de Deus, sem acompanhar a sua caridade com exproba��o ou agravos, ter�o asua recompensa ao lado do Senhor e n�o ser�o presas do temor, nem se atribular�o.
263 Uma palavra cordial e uma indulg�ncia s�o prefer�veis � caridade seguida de agravos, porque Deus �, por Si,Tolerante, Opulent�ssimo.
264 � fi�is, n�o desmere�ais as vossas caridades com exproba��o ou agravos como aquele que gasta os seus bens, porostenta��o, diante das pessoas que n�o cr� em Deus, nem no Dia do Ju�zo Final. O seu exemplo � semelhante ao de umarocha coberta por terra que, ao ser atingida por um aguaceiro, fica a descoberto. Em nada se beneficiar�, de tudo quantofizer, porque Deus n�o ilumina os incr�dulos.
265 Por outra, o exemplo de quem gasta os seus bens espontaneamente, aspirando � complac�ncia de Deus para fortalecer asua alma, � como um pomar em uma colina que, ao cair a chuva, tem os seus frutos duplicados; quando a chuva n�o o atinge,basta-lhe o orvalho. E Deus bem v� tudo quanto fazeis.
266 Desejaria algum de v�s, possuindo um pomar cheio de tamareiras e videiras, abaixo das quais corressem os rios, emque houvesse toda esp�cie de frutos, e surpreendesse a velhice com filhos de tenra idade, que o a�oitasse e consumisse umfurac�o ign�fero? Assim Deus elucida os vers�culos, a fim de que mediteis.
267 � fi�is, contribu� com o que de melhor tiverdes adquirido, assim como com o que vos temos feito brotar da terra, e n�oescolhais o pior para fazerdes caridade, sendo que v�s n�o aceitar�eis para v�s mesmos, a n�o ser com os olhos fechados.Sabei que Deus �, por Si, Opulento, Laudabil�ssimo.
268 Satan�s vos atemoriza com a mis�ria e vos induz � obscenidade; por outro lado, Deus vos promete a Sua indulg�ncia ea Sua gra�a, porque � Munificente, Sapient�ssimo.
269 Ele concede sabedoria a quem Lhe apraz, e todo aquele que for agraciado com ela, sem d�vida ter� logrado um imensobem; por�m, salvo os sensatos, ningu�m o compreende.
270 De cada caridade que dispensais e de cada promessa que fazeis, Deus o sabe; sabei que os in�quos jamais ter�oprotetores.
271 Se fizerdes caridade abertamente, qu�o louv�vel ser�! Por�m, se a fizerdes, dando aos pobres dissimuladamente, ser�prefer�vel para v�s, e isso vos absolver� de alguns dos vossos pecados, porque Deus est� inteirado de tudo quanto fazeis.
272 A ti (� Mensageiro) n�o cabe gui�-los; por�m, Deus guia a quem Lhe apraz. Toda a caridade que fizerdes ser� emvosso pr�prio benef�cio, e n�o pratiqueis boas a��es sen�o com a aspira��o de agradardes a Deus. Sabei que toda caridadeque fizerdes vos ser� recompensada com vantagem, e n�o sereis injusti�ados.
273 (Concedei-a) aos que empobrecerem empenhados na causa de Deus, que n�o podem se dar a neg�cios na terra, e que oignorante n�o os cr� necessitados, porque s�o reservados. Tu os reconhecer�s por seus aspectos, porque n�o mendigamimpertinentemente. De toda a caridade que fizerdes Deus saber�.
274 Aqueles que gastam dos seus bens, tanto de dia como � noite, quer secreta, quer abertamente, obter�o a sua recompensano Senhor e n�o ser�o presas do temor, nem se atribular�o.
275 Os que praticam a usura s� ser�o ressuscitados como aquele que foi perturbado por Satan�s; isso, porque disseram quea usura � o mesmo que o com�rcio; no entanto, Deus consente o com�rcio e veda a usura. Mas, quem tiver recebido umaexorta��o do seu Senhor e se abstiver, ser� absolvido pelo passado, e seu julgamento s� caber� a Deus. Por outro lado,aqueles que reincidirem, ser�o condenados ao inferno, onde permanecer�o eternamente.
276 Deus abomina a usura e multiplica a recompensa aos caritativos; Ele n�o aprecia nenhum incr�dulo, pecador.
277 Os fi�is que praticarem o bem, observarem a ora��o e pagarem o zakat, ter�o a sua recompensa no Senhor e n�o ser�opresas do temor, nem se atribular�o.
278 � fi�is, temei a Deus e abandonai o que ainda vos resta da usura, se sois crentes!
279 Mas, se tal acatardes, esperai a hostilidade de Deus e do Seu Mensageiro; por�m, se vos arrependerdes, reavereisapenas o vosso capital. N�o defraudeis e n�o sereis defraudados.
280 Se vosso devedor se achar em situa��o prec�ria, concedei-lhe uma morat�ria; mas, se o perdoardes, ser� prefer�velpara v�s, se quereis saber.
281 E temei o dia em que retornareis a Deus, e em que cada alma receber� o seu merecido, sem ser defraudada.
282 � fi�is, quando contrairdes uma d�vida por tempo fixo, documentai-a; e que um escriba, na vossa presen�a, ponha-afielmente por escrito; que nenhum escriba se negue a escrever, como Deus lhe ensinou. Que o devedor dite, e que tema aDeus, seu Senhor, e nada omita dele (o contrato). Por�m, se o devedor for insensato, ou inapto, ou estiver incapacitado aditar, que seu procurador dite fielmente, por ele. Chamai duas testemunhas masculinas de vossa prefer�ncia, a fim de que, seuma delas se esquecer, a outra recordar�. Que as testemunhas n�o se neguem, quando forem requisitadas. N�o desdenheisdocumentar a d�vida, seja pequena ou grande, at� ao seu vencimento. Este proceder � o mais eq�itativo aos olhos de Deus, omais v�lido para o testemunho e o mais adequado para evitar d�vidas. Tratando-se de com�rcio determinado, feito de m�oem m�o, n�o incorrereis em falta se n�o o documentardes. Apelai para testemunhas quando mercadejardes, e que o escriba eas testemunhas n�o seja coagidos; se os coagirdes, cometereis delito. Temei a Deus e Ele vos instruir�, porque � Onisciente.
283 Se estiverdes em viagem e n�o encontrardes um escriba, deixareis um penhor resgat�vel; quando vos confiardesreciprocamente, saiba, quem tiver recebido o dep�sito, que dever� restitu�-lo, temendo a Deus, seu Senhor. N�o vos negueisa prestar testemunho; saiba, pois, quem o negar, que seu cora��o � nocivo. Deus sabe o que fazeis.
284 A Deus pertence tudo quanto h� nos c�us e na terra. Tanto o que manifestais, como o que ocultais, Deus vo-lo julgar�.Ele perdoar� a quem desejar e castigar� a quem Lhe aprouver, porque � Onipotente.
285 O Mensageiro cr� no que foi revelado por seu Senhor e todos os fi�is cr�em em Deus, em Seus anjos, em Seus Livros eem Seus mensageiros. N�s n�o fazemos distin��o entre os Seus mensageiros. Disseram: Escutamos e obedecemos. S�anelamos a Tua indulg�ncia, � Senhor nosso! A Ti ser� o retorno!
286 Deus n�o imp�e a nenhuma alma uma carga superior �s suas for�as. Beneficiar-se-� com o bem quem o tiver feito esofrer� mal quem o tiver cometido. � Senhor nosso, n�o nos condenes, se nos esquecermos ou nos equivocarmos! � Senhornosso, n�o nos imponhas carga, como a que impuseste a nossos antepassados! � Senhor nosso, n�o nos sobrecarregues como que n�o podemos suportar! Tolera-nos! Perdoa-nos! Tem miseric�rdia de n�s! Tu �s nosso Protetor! Concede-nos a vit�riasobre os incr�dulos!