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1 Ha, Mim.
2 Pelo Livro l�cido.
3 N�s o fizemos um Alcor�o �rabe, a fim de que o compreend�sseis.
4 E, em verdade, encontra-se na m�e dos Livros, em Nossa Presen�a, e � alt�ssimo, prudente.
5 Privar-vos-�amos N�s da Mensagem, s� porque sois um povo de transgressores?
6 Quantos profetas enviamos aos povos antigos!
7 Por�m, n�o lhes chegou profeta algum, sem que o escarnecessem.
8 Mas, aniquilamos aqueles que eram mais poderosos do que eles, e o exemplo das primeiras gera��es j� passou.
9 E se lhes perguntardes: Quem criou os c�us e a terra? Dir�o: Criou-os o Poderoso, o Sapient�ssimo!
10 Que vos fez a terra como leito, e vos tra�ou nela sendas, para que vos encaminh�sseis.
11 E Ele � Que envia, proporcionalmente, �gua dos c�us, e com ela faz reviver uma comarca �rida; assim sereisressuscitados.
12 E Ele � Que criou todos os canais e vos submeteu os navios e os animais para vos transportardes,
13 Bem como para que vos acomod�sseis sobre eles, para assim recordar-vos das merc�s do vosso Senhor, quando issoacontecesse, Dizei: Glorificado seja Quem no-los submeteu, o que jamais ter�amos logrado fazer.
14 E n�s todos retornaremos ao nosso Senhor!
15 N�o obstante, atribuem-Lhe parceria, dentre os Seus servos. Em verdade, o homem � um blasfemo evidente.
16 Qual! Insinuais que Ele tomou para Si as filhas, dentre o que criou, e vos legou os var�es?
17 E quando � anunciado a algum deles o (nascimento) do que estabelecem como semelhan�a a Deus, seu rosto seensombrece, e ei-lo angustiado.
18 Ousam, acaso, compr�-Lo com os que se criam no luxo e s�o incapazes na disputa?
19 E pretendem designar como femininos os anjos, os quais n�o passam de servos do Clemente! Acaso, testemunharam elesa sua cria��o? Por�m, o testemunho que prestarem ser� registrado, e h�o de ser interrogados.
20 E dizem: Se o Clemente quisesse, n�o os ter�amos adorado (parceiros)! N�o t�m conhecimento algum disso e n�o fazemmais do que inventar mentiras.
21 Qu�! Acaso lhes concedemos algum Livro, anterior a este, ao qual se pudessem apegar?
22 N�o! Por�m, dizem: Em verdade, deparamo-nos com os nossos pais a praticarem um culto, por cujos rastros nosguiamos.
23 Do mesmo modo, n�o enviamos, antes de ti, qualquer admoestador a uma cidade, sem que os abastados, dentre eles,dissessem: Em verdade, deparamo-nos com os nossos pais a praticarem um culto, cujos rastros seguimos.
24 Disse-lhes: Qu�! Ainda que eu vos trouxesse melhor orienta��o do que aquela que seguiam os vossos pais?Responderam: Fica sabendo que renegamos a tua miss�o.
25 Por�m, punimo-los. Repara, pois, qual foi a sorte dos desmentidores!
26 Recorda-te de quando Abra�o disse ao seu pai e ao seu povo: Em verdade, estou isento de tudo quanto adorais.
27 (Adoro) somente Quem me criou, porque Ele me encaminhar�.
28 E fez com que esta frase permanecesse indel�vel na mem�ria da sua posteridade, para que se convertessem (a Deus).
29 Por certo que os agraciei, bem como seus pais, at� que lhes chegou a verdade e um elucidativo mensageiro.
30 Mas, quando a verdade lhes chegou, disseram: Isto � magia; e por certo que o negamos!
31 E disseram mais: Na verdade, por que n�o foi revelado este Alcor�o a um homem c�lebre, de uma das duas cidades(Makka e Taif)?
32 Ser�o eles, acaso, os distribuidores das miseric�rdias do teu Senhor? N�s distribu�mos entre eles o seu sustento, na vidaterrena, e exaltamos uns sobre outros, em graus, para que uns submetam os outros; por�m, a miseric�rdia do teu Senhor ser�prefer�vel a tudo quanto entesourarem.
33 E, se n�o fosse pelo fato de que os homens pudessem formar um s� povo de incr�dulos, ter�amos feito, para aqueles quenegam o Clemente, telhados de prata para os seus lares, com escadas (tamb�m de prata), para os alcan�arem.
34 E portas (de prata) para as suas casas, e os leitos (de prata).
35 E (lhes ter�amos dado) ornamentos. Mas tudo isto n�o � sen�o o gozo ef�mero da vida terrena; em troca, a outra vida,junto ao teu Senhor, est� reservada para os tementes.
36 Mas a quem menoscabar a Mensagem do Clemente destinaremos um dem�nio, que ser� seu companheiro insepar�vel.
37 E embora o dem�nio o desencaminhe da verdadeira senda, crer� que est� encaminhado.
38 E, por fim, quando comparecer ante N�s, dir� (�quele): Oxal� existisse, entre mim e ti, a dist�ncia entre o Oriente e oOcidente! Ah, que p�ssimo companheiro!
39 Por�m, nesse dia, de nada valer� o vosso despotismo, porque sereis companheiros no castigo.
40 Porventura, podes fazer ouvir surdos, ou iluminar os cegos e aqueles que se acham em um evidente erro?
41 Mesmo que te fa�amos perecer, fica certo de que os puniremos.
42 Ou, se quisermos, mostrar-te-emos o castigo que lhes prometemos, porque sobre todos temos dom�nio absoluto.
43 Apega-te, pois, ao que te tem sido revelado, porque est�s na senda reta.
44 Ele (Alcor�o) � uma Mensagem para ti e para o teu povo, e sereis interrogados.
45 E pergunta aos mensageiros que enviamos antes de ti: Porventura, foi-vos prescrito, em lugar do Clemente, deidades,para que fossem adoradas?
46 Hav�amos enviado Mois�s, com os Nossos sinais, ao Fara� e seus chefes, o qual lhes disse: Em verdade, sou omensageiro do Senhor do Universo!
47 Mas, quando lhes apresentou Nossos sinais, eis que os escarneceram.
48 E nunca lhes mostramos prod�gio algum que n�o fosse mais surpreendente do que o anterior. Mas surpreendemo-los como castigo, para que se voltassem contritos.
49 E disseram: � mago, invoca teu Senhor (e pede) o que te prometeu; por certo que assim nos encaminharemos!
50 E quando os libertamos do castigo, eis que perjuraram.
51 E o Fara� discursou para o seu povo, dizendo: � povo meu, porventura, n�o � meu dom�nio do Egito, assim como odestes rios, que correm sob (o meu pal�cio)? N�o o vedes, pois?
52 Acaso, n�o sou prefer�vel a este desprez�vel (indiv�duo), que mal se pode expressar?
53 Por que, ent�o, n�o se apresentou com galard�es de ouro, ou n�o veio escoltado por uma teoria de anjos?
54 E ludibriou o seu povo, que o acatou, porque era um povo depravado.
55 Mas, quando nos provocaram, punimo-los e os afogamos a todos.
56 E fizemos deles um escarmento e um exemplo para posteridade.
57 E quando � dado como exemplo o filho de Maria, eis que o teu povo o escarnece!
58 E dizem: Porventura, nossas divindades n�o s�o melhores do que ele? Por�m, tal n�o aventaram, sen�o com o intuito dedisputa. Esses s�o os litigiosos!
59 Ele (Jesus) n�o � mais do que um servo que agraciamos, e do qual fizemos um exemplo para os israelitas.
60 E, se quis�ssemos, ter�amos feito a vossa prole de anjos, para que vos sucedessem na terra.
61 E (Jesus) ser� um sinal (do advento) da Hora. N�o duvideis, pois, dela, e segui-me, porque esta � a senda reta.
62 E que Satan�s n�o vos desencaminhe; sabei que � vosso inimigo declarado.
63 E quando Jesus lhes apresentou as evid�ncias, disse: Trago-vos a sabedoria, para elucidar-vos sobre algo que � objetodas vossas diverg�ncias. Temei, pois, a Deus , e obedecei-me!
64 Deus � meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois! Eis aqui a senda reta!
65 Por�m, os partidos discreparam entre si. Ai dos in�quos, quanto ao castigo do dia doloroso!
66 Aguardam, acaso, que a Hora os surpreenda subitamente, sem estarem precavidos?
67 Nesse dia os amigos tornar-se-�o inimigos rec�procos, exceto os tementes.
68 � servos Meus, hoje n�o serei presas do temor, nem vos atribulareis!
69 S�o aqueles que creram em Nossos vers�culos e foram mu�ulmanos.
70 Entrai, jubilosos, no Para�so, juntamente com as vossas esposas!
71 Ser�o servidos com bandejas e copos de ouro; a�, as almas lograr�o tudo quanto lhes apetecer, bem como tudo quedeleitar os olhos; a� morareis eternamente.
72 Eis a� o Para�so, que herdastes por vossas boas a��es,
73 Onde tereis frutos em abund�ncia, dos quais vos nutrireis!
74 Por certo que os pecadores permanecer�o eternamente no castigo do inferno,
75 O qual n�o lhes ser� atenuado e no qual estar�o desesperados.
76 Jamais os condenamos, sen�o que foram eles in�quos consigo mesmos.
77 E gritar�o: � M�lik, que teu Senhor nos aniquile! E ele dir�: Sabei que permanecereis aqui (eternamente)!
78 Temos-vos apresentado a Verdade; por�m, a maioria de v�s a aborrece.
79 Qu�! Porventura, tramaram alguma artimanha? Sabei que a desbarataremos!
80 Pensam, acaso, que n�o ouvimos os seus col�quios, nem a suas confid�ncias? Sim! Porque os Nossos mensageiros, entreeles, os registram.
81 Dize-lhes: Se o Clemente houvesse tido um filho, seria eu o primeiro entre os seus adoradores.
82 Glorificado seja o Senhor dos c�us e da terra, Senhor do Trono, de tudo quanto Lhe atribuem!
83 Deixa-os, pois, que tagarelem e se regozijem, at� se depararem com o dia que lhes tem sido prometido.
84 Ele � Deus, nos c�us e na terra, e Ele � o Prudente, o Sapient�ssimo.
85 E bendito seja Aquele de Quem � o reino dos c�us e da terra e tudo quanto existe entre ambos, em Cujo poder est� oconhecimento da Hora; a Ele retornareis.
86 Quanto �queles que invocam, em vez d´Ele, n�o possuem o poder da intercess�o; s� o possuem aqueles que testemunhama verdade e a reconhecem.
87 E se lhes perguntas quem os criou, certamente dir�o: Deus! Como, ent�o, se desencaminham?
88 (O Mensageiro) disse: � Senhor meu, em verdade, este � um povo que n�o cr�!
89 S� condescendente para com eles (� Mohammad) e dize: Paz! Por�m, logo haver�o de saber.