34

1 Louvado seja Deus, a Quem pertence tudo quanto existe nos c�us e na terra; Seus ser�o os louvores, (tamb�m) no outromundo, porque � o Onisciente, o Prudent�ssimo.
2 Ele conhece tanto o que penetra na terra, como o que dela sai, o que desce do c�u e o que a ele ascende, porque � oMisericordioso, o Indulgent�ssimo.
3 Os incr�dulos dizem: Nunca nos chegar� a Hora! Dize-lhes: Sim, por meu Senhor! Chegar-vos-�, procedente deconhecedor do incognosc�vel, de Quem nada escapa, nem mesmo algo do peso de um �tomo, quer seja nos c�us ou na terra, e(nada h�) menor ou maior do que isso, que n�o esteja registrado no Livro l�cido.
4 Isso para certificar os fi�is, que praticam o bem, de que obter�o indulg�ncia e um magn�fico sustento.
5 Mas, aqueles que lutam contra os nossos vers�culos sofrer�o um castigo e uma dolorosa puni��o.
6 E os que foram agraciados com a sabedoria sabem que o que te foi revelado, por teu Senhor, � a verdade, e que issoconduz � senda do Poderoso, Laudabil�ssimo.
7 E os incr�dulos dizem (uns aos outros): Quereis que vos indiquemos um homem que vos inteire de que quando fordesdesintegrados sereis reanimados novamente?
8 Forjou mentiras a respeito de Deus, est� louco! Qual! Aquelas que negarem a outra vida ser�o atormentados por teremestado num profundo erro.
9 N�o reparam, acaso, no que est� antes deles e atr�s deles, de c�u e terra? Se quis�ssemos, poder�amos faz�-los serengolidos pela terra ou fazer cair sobre eles uma oblitera��o do c�u. Nisto h� um sinal para todo o servo contrito.
10 Agraciamos Davi com a Nossa merc� (e dissemos): � montanhas, � p�ssaros, repeti com ele os louvores de Deus. E lhefizemos male�vel o ferro.
11 (E lhe dissemos): Faze com ele cotas de malha e ajusta-as! Praticai o bem, porque bem vemos tudo quanto fazeis.
12 E fizemos o vento (obediente) a Salom�o, cujo trajeto matinal equivale a um m�s (de viagem) e o vespertino a um m�s(de viagem). E fizemos brotar, para ele, uma fonte do cobre, e proporcionamos g�nios, para trabalharem sob as suas ordens,com a anu�ncia do seu Senhor; e a quem, dentre eles, desacatar as Nossas ordens, infligiremos o castigo do t�rtaro.
13 Executaram, para ele, tudo quanto desejava: arcos, est�tuas, grandes vasilhas como reservat�rios, e resistentes caldeirasde cobre. (E dissemos): Trabalhai, � familiares de Davi, com agradecimento! Qu�o pouco s�o os agradecidos, entre osMeus servos!
14 E quando dispusemos sobre sua morte (de Salom�o), s� se aperceberam dela em virtude dos cupins que lhe ro�am ocajado; e quando tombou, os g�nios souberam que, se estivessem de posse do incognosc�vel, n�o permaneceriam noafrontoso castigo.
15 Os habitantes de Sab� tinham, em sua cidade, um sinal: duas esp�cies de jardins, � direita e � esquerda. (Foi-lhes dito):Desfrutai de gra�a de vosso Senhor e agradecei-Lhe. Tendes terra f�rtil e um Senhor Indulgent�ssimo.
16 Por�m, desencaminharam-se. Ent�o, desencadeamos sobre eles a inunda��o provinda dos diques, e substitu�mos seusjardins por outro cujos frutos eram amargos, e tamargueiras, e possu�am alguns lotos.
17 Assim os castigamos, por sua ingratid�o. Temos castigado, acaso, algu�m, al�m do ingrato?
18 E estabelecemos, entre eles, e as cidades que hav�amos bendito, cidades proeminentes, e lhes apontamos est�gios deviagem, (dizendo-lhes):Viajai por a� em seguran�a, durante o dia e � noite!
19 Por�m, disseram: � Senhor nosso, prolonga a dist�ncia entre os nossos est�gios de viagem! E se condenaram. Ent�o osconvertemos em lenta (a ser marrada) para os povos e os dispersamos por todas as partes. Nisto h� sinais para todo operseverante, agradecido.
20 O pr�prio L�cifer confirmou que havia pensado certo a respeito deles - eles o seguiram, exceto uma parte dos fi�is;
21 Se bem que n�o tivesse autoridade alguma sobre eles. Fizemos isto para certificar-Nos de quem, dentre eles, acreditavana outra vida e quem dela duvidava. Em verdade, teu Senhor � Guardi�o de tudo.
22 Dize-lhes: Invocai os que pretendeis, em vez de Deus! Eles n�o possuem nada, nem mesmo do peso de um �tomo, no c�uou na terra, nem tampouco t�m neles participa��o; nem Ele os tem como ajudantes.
23 E de nada valer� a intercess�o junto a Ele, sen�o a daquele a quem for permitida. Quando o terror for banido de seuscora��es, dir�o: Que tem dito o vosso Senhor? Dir�o: A verdade, porque � o Grandioso, o Alt�ssimo.
24 Dize-lhes: Quem vos agracia, seja do c�u, seja da terra? Dize: Deus! Portanto, certamente, ou n�s estamos guiados ouv�s estais orientados, ou em erro evidente.
25 Dize-lhes mais: N�o sereis respons�veis por tudo quanto tenhamos feito, como tampouco n�o seremos respons�veis porquanto tenhais cometido.
26 Dize-lhes (ainda): Nosso Senhor nos congregar� e logo decidir� o assunto entre n�s com eq�idade, porque � o �rbitropor excel�ncia, o Sapient�ssimo.
27 Torna a lhes dizer: Mostrai-me os parceiros que Lhe atribu�s! N�o podereis faz�-lo! Por�m, Ele � Deus, o Poderoso, oPrudent�ssimo.
28 E n�o te enviamos, sen�o como universal (Mensageiro), alvissareiro e admoestador para os humanos; por�m, a maioriados humanos o ignora.
29 E dizem: Quando (se cumprir�) esta promessa? Dize-nos, se estiveres certo.
30 Responde-lhes: Tendes um encontro marcado para um dia, o qual n�o podereis atrasar, nem adiantar por uma s� hora.
31 Os incr�dulos dizem: Jamais creremos neste Alcor�o, tampouco nos (Livros) que o precederam. Ah, se pudesses ver osin�quos reprovarem-se reciprocamente, quando compararem ante seu Senhor! Os seguidores dir�o aos que seensoberbeceram: Se n�o fosse por v�s, ter�amos sido fi�is!
32 E os que se ensoberbeceram dir�o aos seus seguidores: Acaso, n�s vos desencaminhamos da orienta��o, depois de vo-later chegado? Qual! Fostes v�s os pecadores!
33 E os seguidores responder�o aos que se ensoberbeceram: Ao contr�rio, foram as vossas artimanhas, � noite e de dia,quando nos orden�veis que neg�ssemos Deus e Lhe atribu�ssemos parceiros! E dissimular�o o remorso quando virem ocastigo. E carregaremos de pesadas argolas os pesco�os dos incr�dulos. Porventura ser�o retribu�dos, sen�o pelo quehouverem feito?
34 E n�o enviamos admoestador algum a cidade alguma sem que os concupiscentes lhes dissessem: Sabei que negamos (amensagem) com que foste enviado.
35 E disseram: N�s possu�mos mais riquezas e filhos do que v�s, e jamais seremos castigados.
36 Dize-lhes: Em verdade, meu Senhor prodigaliza e restringe a Sua gra�a a quem Lhe apraz: por�m, a maioria dos humanoso ignora.
37 E n�o ser�o nem as vossas riquezas, nem os vosso filhos que vos aproximar�o dignamente de N�s; outrossim, ser�o osfi�is, que praticam o bem, que receber�o uma multiplicada recompensa por tudo quanto tiverem feito, e residir�o, seguros,no emp�reo.
38 Em verdade, aqueles que lutam contra os Nossos vers�culos, e tentam frustr�-los, ser�o os que comparecer�o ao castigo.
39 Dize-lhes: Em verdade, meu Senhor prodigaliza e restringe Sua gra�a a quem Lhe apraz, dentre os Seus servos. Tudoquanto distribuirdes em caridade Ele vo-lo restituir�, porque � o melhor dos agraciadores.
40 Um dia os congregar� a todos, e logo perguntar� aos anjos: S�o estes, acaso, os que vos adoravam?
41 Responder�o: Glorificado sejas! Tu �s nosso Protetor, em vez deles! Qual! Adoravam os g�nios! A maioria delesacreditava neles.
42 Por�m, hoje n�o podereis beneficiar-vos nem prejudicar-vos reciprocamente. E diremos aos in�quos: Provai o castigoinfernal que negastes!
43 E quando lhes s�o recitados os Nossos l�cidos vers�culos (esta pelo Profeta), dizem: Este n�o � mais do que um homemque quer afastar-vos do que adoravam os vossos pais! E dizem (ainda): Este (Alcor�o) n�o � mais do que uma cal�niaforjada! E os incr�dulos dizem da verdade quando lhes chega: Isto n�o � mais do que pura magia!
44 Antes de ti n�o lhes t�nhamos enviado livro algum, para que o estudassem, nem lhes hav�amos enviado admoestadoralgum.
45 Os povos antigos desmentiram (seus mensageiros); e n�o conseguiram alcan�ar nem a d�cima parte do conhecimento quelhes concedemos. Negaram os Meus mensageiros, mas que terr�vel foi a (Minha) rejei��o (a eles)!
46 Dize-lhes: Exorto-vos a uma s� coisa: que vos consagreis a Deus, em pares ou individualmente; e refleti. Vossocompanheiro n�o � um energ�meno. Ele n�o � sen�o vosso admoestador, que vos adverte, face a um terr�vel castigo.
47 Dize-lhes: Jamais vos exigi recompensa alguma; tudo (que fiz) foi em vosso interesse; e minha recompensa s� incumbe aDeus, porque � Testemunha de tudo.
48 Dize-lhes (mais): Sabei que meu Senhor � Quem difunde a verdade e � conhecedor do incognosc�vel.
49 Dize-lhes (ainda): A verdade tem prevalecido, e a falsidade nada cria e nem restaura.
50 Torna o dizer-lhes: Se me desviar, ser� unicamente em detrimento meu; em troca, se me encaminhar, ser� por causa doque meu Senhor me tem revelado, porque � Oniouvinte, Pr�ximo.
51 E se puderes v�-los, quando tremerem de medo, sem terem escapat�ria! Ser�o levados (para o inferno) de um lugarpr�ximo!
52 E ent�o dir�o: Cremos nela ( a verdade)! Por�m, como poder�o alcan��-la de um lugar distante,
53 Quando antes a negaram, escarnecendo do incognosc�vel, de um lugar distante?
54 E erigiu, entre eles e suas aspira��es, uma barreira, como foi feito anteriormente com os seus partid�rios, porqueestavam em uma inquietante d�vida.