37

1 Pelos que ordenadamente se enfileiram,
2 E depois energicamente expulsam o inimigo..
3 E recitam a mensagem.
4 Em verdade, vosso Deus � �nico.
5 Senhor dos C�us e da terra e de tudo quanto existe entre ambos, e Senhor dos levantes!
6 Em verdade, adornamos o c�u aparente com o esplendor das estrelas.
7 (Para esplendor) e para prote��o, contra todos os dem�nios rebeldes,
8 Para que n�o possam ouvir os cel�colas, pois ser�o atacados, por todos os lados,
9 Como repulsa, e ter�o um sofrimento permanente.
10 Exceto quem arrebatar algo, furtivamente, ser� perseguido por um meteoro flamejante.
11 Pergunta-lhes se s�o, acaso, de mais dif�cil cria��o do que os (outros) seres que temos criado. Criamo-los do barroargiloso.
12 Por�m, assombras-te, porque te escarnecem.
13 E quando s�o exortados, n�o acatam a exorta��o.
14 E quando v�em algum sinal, zombam.
15 E dizem: Isto n�o � mais do que uma magia evidente!
16 Acaso, quando morrermos e formos reduzidos a p� e ossos, seremos ressuscitados?
17 E tamb�m (o ser�o) nosso antepassados?
18 Dize-lhes: Sim! E sereis humilhados!
19 E para isso bastar� um s� grito; e ei-los come�ando a ver!
20 Exclamar�o : Ai de n�s! Eis o Dia do Ju�zo.
21 (Ser-lhes-� dito): Este � o Dia da Discrimina��o, que neg�veis.
22 (E ser� dito aos anjos): Congregai os in�quos com suas esposas e tudo quanto adoravam,
23 Em vez de Deus, e conduzi-os at� � senda do inferno!
24 E detende-os l�, porque ser�o interrogados:
25 Por que n�o vos socorreis mutuamente?
26 Por�m, nesse dia, submeter-se-�o (ao ju�zo).
27 E come�ar�o a reprovar-se reciprocamente.
28 Dir�o: Fostes v�s, os da m�o direita, que us�veis vir a n�s.
29 Responder-lhes-�o (seus sedutores): Qual! N�o fostes fi�is!
30 E n�o exercemos autoridade alguma sobre v�s. Ademais, �reis transgressores.
31 E a palavra de nosso Senhor provou ser verdadeira sobre n�s, e provaremos (o castigo).
32 Seduzimos-vos, ent�o, porque f�ramos seduzidos.
33 Em verdade, nesse dia, todos compartilhar�o do tormento.
34 Sabei que trataremos assim os pecadores.
35 Porque quando lhes era dito: N�o h� mais divindade al�m de Deus!, ensoberbeciam-se.
36 E diziam: Acaso, temos de abandonar as nossas divindades, por causa de um poeta possesso?
37 Qual! Mas (o Mensageiro) apresentou-lhes a Verdade e confirmou os mensageiros anteriores.
38 Certamente sofrereis o doloroso castigo.
39 E n�o sereis castigados, sen�o pelo que tiverdes feito.
40 Salvo os sinceros servos de Deus.
41 Estes ter�o o sustento estipulado.
42 Os frutos. E ser�o honrados,
43 Nos jardins do prazer,
44 Reclinados sobre leitos, mirando-se uns aos outros, de frente.
45 Ser-lhes-� servido, em um c�lice, um n�ctar,
46 Cristalino e delicioso, para aqueles que o bebem
47 O qual n�o os entorpecer� nem os intoxicar�,
48 E junto a eles haver� mulheres castas, restringindo os olhares, com grandes olhos,
49 Como se fossem ovos zelosamente guardados.
50 E come�ar�o a interrogar-se reciprocamente.
51 Um deles dir�: Eu tinha um companheiro (na terra),
52 Que perguntava: �s realmente dos que cr�em (na ressurrei��o)?
53 Quando morrermos e formos reduzidos a p� e ossos, seremos, acaso, julgados?
54 (Ser-lhes-� dito): Quereis observar?
55 E olhar�, e o ver� no seio do inferno.
56 Dir-lhe-� ent�o: Por Deus, que estiveste a ponto de seduzir-me!
57 E se n�o fosse pela gra�a do meu Senhor, contar-me-ia, agora, entre os levados (para l�)!
58 (Os bem-aventurados dir�o): N�o �, acaso, certo que n�o morreremos,
59 A n�o ser a primeira vez, e que jamais seremos castigados?
60 Em verdade, esta � a magn�fica aquisi��o!
61 Que trabalhem por isso, os que aspiram logr�-lo!
62 Qual � melhor recep��o, esta ou a da �rvore do zacum?
63 Sabei que a estabelecemos como prova para os in�quos.
64 Em verdade, � uma �rvore que cresce no fundo do inferno.
65 Seus ramos frut�feros parecem cabe�as de dem�nios,
66 Que os r�probos comer�o, e com eles fartar�o os seus bandulhos.
67 Ent�o, ser-lhes-� dada (a beber) uma mistura de �gua fervente.
68 E depois retornar�o ao inferno.
69 Porque acharam seus pais extraviados.
70 E se apressaram em lhes seguirem os rastros.
71 J�, antes disso, a maioria dos primitivos se havia extraviado.
72 N�o obstante, temos-lhes enviado admoestadores.
73 Observa, pois, qual foi a sorte dos admoestados.
74 Exceto a dos sinceros servos de Deus.
75 No� Nos havia suplicado! E somos o melhor para ouvir as s�plicas.
76 E o salvamos, juntamente com a sua fam�lia, da grande calamidade.
77 E fizemos sobreviver a sua prole.
78 E o fizemos passar para a posteridade.
79 Que a paz esteja com No�, entre todas as criaturas!
80 Em verdade, assim recompensamos os benfeitores.
81 Pois ele era um dos Nossos servos fi�is.
82 Logo, afogamos os demais.
83 Sabei que entre aqueles que seguiram o seu exemplo estava Abra�o,
84 Que se consagrou ao seu Senhor de cora��o sincero.
85 E disse ao seu pai e ao seu povo: Que � isso que adorais?
86 Preferis as falsas divindades, em vez de Deus?
87 Que pensais do Senhor do Universo?
88 E elevou seu olhar �s estrelas,
89 Dizendo: Em verdade, sinto-me enfermo!
90 Ent�o eles se afastaram dele.
91 Ele virou-se para os �dolos deles e lhes perguntou: N�o comeis?
92 Por que n�o falais?
93 E p�s-se a destru�-los com a m�o direita.
94 E (os id�latras) regressaram, apressados, junto a ele.
95 Disse-lhes: Adorais o que esculpis,
96 Apesar de Deus vos ter criado, bem como o que elaborais?
97 Dissera: Preparai para ele uma fogueira e arrojai-o no fogo!
98 E intentaram conspirar contra ele; por�m, fizemo-los os mais humilhados.
99 E disse (Abra�o): Vou para o meu Senhor, Que me encaminhar�.
100 � Senhor meu, agracia-me com um filho que figure entre os virtuosos!
101 E lhe anunciamos o nascimento de uma crian�a (que seria) d�cil.
102 E quando chegou � adolesc�ncia, seu pai lhe disse: � filho meu, sonhei que te oferecia em sacrif�cio; que opinas?Respondeu-lhe: � meu pai, faze o que te foi ordenado! Encontrar-me-�s, se Deus quiser, entre os perseverantes!
103 E quando ambos aceitaram o des�gnio (de Deus) e (Abra�o) preparava (seu filho) para o sacrif�cio.
104 Ent�o o chamamos: � Abra�o,
105 J� realizaste a vis�o! Em verdade, assim recompensamos os benfeitores.
106 Certamente que esta foi a verdadeira prova.
107 E o resgatamos com outro sacrif�cio importante.
108 E o fizemos (Abra�o) passar para a posteridade.
109 Que a paz esteja com Abra�o -
110 Assim, recompensamos os benfeitores -,
111 Porque foi um dos Nossos servos fi�is.
112 E lhe anunciamos, ainda, (a vinda de) Isaac, o qual seria um profeta, entre os virtuosos.
113 E o aben�oamos, a ele e a Isaac. Mas entre os seus descendentes h� benfeitores, e outros que s�o verdadeiros in�quospara consigo mesmos.
114 E agraciamos Mois�s e Aar�o.
115 E salvamos ambos, juntamente com seu povo, da grande calamidade.
116 E os secundamos (contra os eg�pcios), e sa�ram vitoriosos.
117 E concedemos a ambos o Livro l�cido.
118 E os guiamos � senda reta.
119 E os fizemos passar para a posteridade.
120 Que a paz esteja com Mois�s e Aar�o!
121 Em verdade, assim recompensamos os benfeitores.
122 E ambos se contavam entre os Nossos servos fi�is.
123 E tamb�m Elias foi um dos mensageiros.
124 V� que ele disse ao seu povo: N�o temeis a Deus?
125 Invocais Baal e abandonais o Melhor dos criadores,
126 Deus, vosso Senhor e Senhor dos vossos antepassados?
127 E o desmentiram; por�m, sem d�vida que comparecer�o (para o castigo),
128 Salvo os servos sinceros de Deus.
129 E o fizemos passar para a posteridade.
130 Que a paz esteja com Elias!
131 Em verdade, assim recompensamos os benfeitores.
132 E ele foi um dos Nosso servos fi�is.
133 Lot, tamb�m, foi um dos mensageiros.
134 V� que o salvamos com toda a fam�lia.
135 Exceto uma anci�, que se contou entre os deixados para tr�s.
136 Ent�o, aniquilamos os demais.
137 Por certo, passareis defronte eles ao amanhecer,
138 E ao anoitecer. N�o pensais, pois, nisso?
139 E tamb�m Jonas foi um dos mensageiros.
140 O qual fugiu num navio carregado.
141 E se lan�ou � deriva, e foi desafortunado.
142 E uma baleia o engoliu, porque era repreens�vel.
143 E se n�o se tivesse contado entre os glorificadores de Deus,
144 Teria permanecido em seu ventre at� ao dia da Ressurrei��o.
145 E o arranjamos, enfermo, a uma praia deserta,
146 E fizemos crescer, ao lado dele, uma aboboreira.
147 E o enviamos a cem mil (indiv�duos) ou mais.
148 E creram nele, e lhes permitimos deleitarem-se por algum tempo.
149 Pergunta-lhes:: Porventura, pertencem ao teu Senhor as filhas, assim como a eles o var�es?
150 Acaso, criamos os anjos femininos, sendo eles testemunhas?
151 Acaso, n�o � certo que em sua cal�nia dizem:
152 Deus tem gerado!? Certamente que s�o embusteiros!
153 Preferiu Ele as filhas aos filhos?
154 Que tendes? Como julgais?
155 Acaso n�o recebestes admoesta��o?
156 Ou tendes uma autoridade evidente?
157 Apresentai, pois, o vosso livro, se estiverdes certos!
158 E inventaram um parentesco entre Ele e os g�nios, sendo que estes bem sabem que comparecer�o (entre os r�probos)!
159 Glorificado seja Deus (Ele est� livre) de tudo quanto Lhe atribuem!
160 Exceto os servos sinceros de Deus.
161 E, em verdade, v�s, com tudo quanto adorais,
162 N�o podereis seduzir ningu�m.
163 Salvo quem esteja destinado ao fogo!
164 Dizem: Nenhum de n�s h�, que n�o tenha seu lugar destinado.
165 E, certamente, somos os enfileirados (para a ora��o).
166 E por certo que somos os glorificadores (de Deus).
167 Ainda que (os id�latras) digam:
168 Se tiv�ssemos tido alguma mensagem dos primitivos,
169 Hav�amos de ser sinceros servos de Deus!
170 Por�m, (quando lhes chegou o Alcor�o), negaram-no. Logo saber�o!
171 Sem d�vida que foi dada a Nossa palavra aos Nossos servos mensageiros,
172 De que seriam socorridos.
173 E de que os Nossos ex�rcitos sairiam vencedores.
174 Afasta-te, pois temporariamente, deles.
175 E assevera-lhes que de pronto ver�o!...
176 Pretendem, acaso, apressar o Nosso castigo?
177 Por�m, quando este descer perante eles, qu�o p�ssimo ser� o despertar dos admoestados!
178 E afasta-te, temporariamente, deles.
179 E assevera que de pronto ver�o!...
180 Glorificado seja o teu Senhor, o Senhor do Poder, de tudo quanto (Lhe) atribuem.
181 E que a paz esteja com os mensageiros!
182 E louvado seja Deus, Senhor do Universo!