21

1 Aproxima-se a presta��o de contas dos homens que, apesar disso, est�o desdenhosamente desatentos.
2 Nunca lhes chegou uma nova mensagem de seu Senhor, que n�o escutassem, sen�o com o fito de escarnec�-la,
3 Com os seus cora��es entregues � divaga��o. Os in�quos dizem, confidencialmente: Acaso, este n�o � um homem comov�s? Assistir-lhe-eis � magia conscientemente?
4 Dize: Meu Senhor conhece tudo quanto � dito nos c�us e na terra, porque Ele � Oniouvinte, o Onisciente.
5 Por�m, afirmam: � uma miscel�nea de sonhos! Ele os forjou! Qual! � um poeta! Que nos apresente, ent�o, algum sinal,como os enviados aos primeiros (mensageiros)!
6 Nenhum dos habitantes das cidades que exterminamos, anteriormente a eles, acreditou. Crer�o eles?
7 Antes de ti n�o enviamos nada al�m de homens, que inspiramos. Perguntai-o, pois, aos adeptos da Mensagem, se oignorais!
8 N�o os dotamos de corpos que pudessem prescindir de alimentos, nem tampouco foram imorais.
9 Ent�o, cumprimos a Nossa promessa para com eles e os salvamos, juntamente com os que quisemos, e exterminamos ostransgressores.
10 Enviamos-vos o Livro, que encerra uma Mensagem para v�s; n�o raciocinais?
11 Quantas popula��es de cidades exterminamos, por sua iniq�idade, e suplantamos por outras?
12 Por�m, quando se deram conta do Nosso castigo, eis que tentaram fugir dele precipitadamente.
13 N�o fujais! Voltai ao que vos foi concedido e �s vossas moradas, a fim de que sejas interrogados!
14 Disseram: Ai de n�s! Em verdade, fomos in�quos!
15 E n�o cessou esta sua lamenta��o, at� que os deixamos inertes, tal qual plantas segadas.
16 N�o riamos os c�us e a terra e tudo quanto existe entre ambos por mero passatempo.
17 E se quis�ssemos divers�o, t�-la-�amos encontrado entre as coisas pr�ximas de N�s, se fiz�ssemos (tal coisa).
18 Qual! Arremessamos a verdade sobre a falsidade, o que a anula. Ei-la desvanecida. Ai de v�s, pela falsidade que (Nos)descreveis!
19 Seu � tudo o que existe nos c�us e na terra; e todos quanto se acham em Sua Presen�a, n�o se ensoberbecem emador�-Lo, nem se enfadam disso.
20 Glorificam-No noite e dia, e n�o ficam exaustos.
21 Ou (ser� que) adotaram divindades da terra, que podem ressuscitar os mortos?
22 Se houvesse nos c�us e na terra outras divindades al�m de Deus, (ambos) j� se teriam desordenado. Glorificado sejaDeus, Senhor do Trono, de tudo quanto Lhe atribuem!
23 Ele n�o poder� ser questionado quanto ao que faz; eles sim, ser�o interpelados.
24 Adotar�o, porventura, outras divindades al�m d´Ele? Dize-lhes: Apresentai vossa prova! Eis aqui a Mensagem daquelesque est�o comigo e a Mensagem daqueles que me precederam. Por�m, a maioria deles n�o conhece a verdade, e a desdenha.
25 Jamais enviamos mensageiro algum antes de ti, sem que lhe tiv�ssemos revelado que: N�o h� outra divindade al�m deMim. Adora-Me, e serve-Me!
26 E dizem: O Clemente teve um filho! Glorificado seja! Qual! S�o apenas servos vener�veis, esses a quem chamam defilhos,
27 Que jamais se antecipam a Ele no falar, e que agem sob o Seu comando.
28 Ele conhece tanto o que h� antes deles como o que h� depois deles, e n�o podem interceder em favor de ningu�m, salvode quem a Ele aprouver, s�o, ante seu temor, a Ele reverentes.
29 E quem quer que seja, entre eles, que disser: Em verdade eu sou deus, junto a Ele! conden�-lo-emos ao inferno. Assimcastigamos os in�quos.
30 N�o v�em, acaso, os incr�dulos, que os c�us e a terra eram uma s� massa, que desagregamos, e que criamos todos osseres vivos da �gua? N�o cr�em ainda?
31 E produzimos firmes montanhas na terra, para que esta n�o oscilasse com eles, e tra�amos, entre aqueles, desfiladeiroscomo caminhos, para que se orientassem.
32 E fizemos o c�u como ab�bada bem protegida; e, apesar disso, desdenham os seus sinais!
33 Ele foi Quem criou a noite e o dia, o sol e a lua; cada qual (dos corpos celestes) gravita em sua respectiva �rbita.
34 Jamais concedemos a imortalidade a ser humano algum, anterior a ti. Porventura, se tu morresses, seriam eles imortais?
35 Toda a alma provar� o gosto da morte, e vos provaremos com o mal e com o bem, e a N�s retornareis.
36 E, quando os incr�dulos te v�em, n�o te tratam sen�o com zombarias, dizendo: � este que fala sobre os vossos deuses? Eblasfemam, � men��o do Clemente.
37 O homem �, por natureza, impaciente. N�o vos apresseis, pois logo vos mostrarei os Meus sinais!
38 E perguntaram: quanto se cumprir� esta promessa, se estais certos?
39 Ah, se os incr�dulos conhecessem o momento em que n�o poder�o evitar o fogo sobre seus rostos e suas esp�duas, nemtampouco ser socorridos!
40 Pelo contr�rio, surpreend�-los-� (o fogo) inopinadamente e os aniquilar�. N�o poder�o desvi�-lo, nem ser�o tolerados.
41 Mensageiros anteriores a ti foram escarnecidos; por�m, os escarnecedores envolveram-se naquilo de que escarneciam.
42 Dize: Quem poder� proteger-vos, � noite e de dia, (do seu castigo)do Clemente? Sem d�vida, eles desdenham a men��odo seu Senhor.
43 Ou t�m, acaso, divindades que os defendem de N�s? N�o podem sequer socorrer a si mesmos, nem estar�o a salvo eN�s!
44 Contudo, agraciamo-los, tanto eles como seus pais, e at� lhes prolongamos a vida. Por�m, n�o reparam, acaso, em quetemos assolado a terra, reduzindo-a em suas bordas? S�o eles, porventura, os vencedores?
45 Dize-lhes: S� vos admoesto com a revela��o; no entanto, os surdos n�o ouvem a predica��o, mesmo quando s�oadmoestados.
46 Mas, quando um resqu�cio do castigo e o teu Senhor os toca, dizem: Ai de n�s! Em verdade, fomos in�quos!
47 E instalaremos as balan�as da justi�a para o Dia da Ressurrei��o. Nenhuma alma ser� defraudada no m�nimo que seja;mesmo se for do peso de um gr�o de mostarda, t�-lo-emos em conta. Bastamos N�s por c�mputo.
48 Hav�amos concedido a Mois�s e a Aar�o o Discernimento, luz e mensagem para os devotos,
49 Que temem intimamente seu Senhor e s�o reverentes, quanto � Hora.
50 Esta � a mensagem bendita, que revelamos. Atrever-vos-eis a neg�-la?
51 Anteriormente concedemos a Abra�o a sua integridade, porque o sab�amos digno disso.
52 Ao perguntar ao seu pai e ao seu povo: Que significam esses �dolos, aos quais vos devotais?
53 Responderam: Encontramos nossos pais a ador�-los.
54 Disse-lhes (Abra�o): Sem d�vida que v�s e os vossos pais estais em evidente erro.
55 Inquiriram-no: Trouxeste-nos a verdade, ou tu �s um dos tantos trocistas?
56 Respondeu-lhes: N�o! Vosso Senhor � o Senhor dos c�us e da terra, os quais criou, e eu sou um dos testemunhadoresdisso.
57 Por Deus que tenho um plano para os vossos �dolos, logo que tiverdes partido...
58 E os reduziu a fragmentos, menos o maior deles, para que, quando voltassem, se recordassem dele.
59 Perguntaram, ent�o: Quem fez isto com os nossos deuses? Ele deve ser um dos in�quos.
60 Disseram: Temos conhecimento de um jovem que falava deles. � chamado Abra�o.
61 Disseram: Trazei-o � presen�a do povo, para que testemunhem.
62 Perguntaram: Foste tu, � Abra�o, quem assim fez com os nossos deuses?
63 Respondeu: N�o! Foi o maior deles. Interrogai-os, pois, se � que podem falar inteligivelmente.
64 E confabularam, dizendo entre si: Em verdade, v�s sois os injustos.
65 Logo voltaram a cair em confus�o e disseram: Tu bem sabes que eles n�o falam.
66 Ent�o, (Abra�o) lhes disse: Porventura, adorareis, em vez de Deus, quem n�o pode beneficiar-vos ou prejudicar-vos emnada?
67 Que vergonha para v�s e para os que adorais, em vez de Deus! N�o raciocinais?
68 Disseram: Queimai-o e protegei os vossos deuses, se os puderdes (de algum modo)!
69 Por�m, ordenamos: � fogo, s� frescor e poupa Abra�o!
70 Intentaram conspirar contra ele, por�m, fizemo-los perdedores.
71 E o salvamos, juntamente com Lot, conduzindo-os � terra que aben�oamos para a humanidade.
72 E o agraciamos com Isaac e Jac�, como um dom adicional, e a todos fizemos virtuosos.
73 E os designamos imames, para que guiassem os demais, segundo os Nossos des�gnios, e lhes inspiramos a pr�tica dobem, a observ�ncia da ora��o, o pagamento do zakat, e foram Nossos adoradores.
74 E concedemos a Lot a prud�ncia e a sabedoria, salvando-o da cidade que se havia entregue �s obscenidades, porque erahabitada por um povo vil e depravado.
75 E o amparamos em Nossa miseric�rdia, porque era um dos virtuosos.
76 E (recorda-te de) No� quando, tempos atr�s, nos implorou e o atendemos e o salvamos, juntamente com a sua fam�lia, dagrande afli��o.
77 E o socorremos contra o povo que desmentia os Nossos vers�culos, porquanto era um povo vil; eis que os afogamos atodos!
78 E de Davi e de Salom�o, quando julgavam sobre certa planta��o, onde as ovelhas de certo povo pastaram durante anoite, sendo N�s Testemunha de seu ju�zo.
79 E fizemos Salom�o compreender a causa. E dotamos ambos de prud�ncia e sabedoria. E submetemos a ele e a Davi asmontanhas e os p�ssaros para que Nos glorificassem. E fomos N�s o Autor.
80 E lhe ensinamos a arte de faze coura�as para v�s, a fim de proteger-vos das vossas viol�ncias m�tuas. N�o estaisagradecidos?
81 E submetemos a Salom�o o vento impetuoso, que sopra a seu capricho, para a terra que N�s aben�oamos, porque somosOnisciente.
82 E tamb�m (lhe submetemos) alguns (ventos) maus que, no mar, faziam submergir os navios, al�m de outras tarefas, sendoN�s o seu cust�dio.
83 E (recorda-te) de quando J� invocou seu Senhor (dizendo): Em verdade, a adversidade tem-me a�oitado; por�m, Tu �s omais clemente dos misericordiosos!
84 E o atendemos e o libertamos do mal que o afligia; restitu�mos-lhes a fam�lia, duplicando-a, como acr�scimo, em virtudeda Nossa miseric�rdia, e para que servisse de mensagem para os adoradores.
85 E (recorda-te) de Ismael, de Idris (Enoc) e de Dulkifl, porque todos se contavam entre os perseverantes.
86 Amparamo-lo em Nossa miseric�rdia, que se contavam entre os virtuosos.
87 E (recorda-te) de Dun-Num quando partiu, bravo, crendo que n�o poder�amos control�-lo. Clamou nas trevas: N�o h�mais divindade do que Tu! Glorificado sejas! � certo que me contava entre os in�quos!
88 E o atendemos e o libertamos da ang�stia. Assim salvamos os fi�is.
89 E (recorda-te) de Zacarias quando implorou ao seu Senhor: � Senhor meu, n�o me deixes sem prole, n�o obstante seresTu o melhor dos herdeiros!
90 E o atendemos e o agraciamos com Yahia (Jo�o), e curamos sua mulher (de esterilidade); um procurava sobrepujar ooutro nas boas a��es, recorrendo a N�s com afei��o e temor, e sendo humildes a N�s.
91 E (recorda-te) tamb�m daquela que conservou a sua castidade (Maria) e a quem alentamos com o Nosso Esp�rito,fazendo dela e de seu filho sinais para a humanidade.
92 Esta vossa comunidade � a comunidade �nica e Eu sou o vosso Senhor. Adorai-Me, portanto (e a nenhum outro)!
93 Mas (as gera��es posteriores) se dividiram mutuamente em sua unidade; e todos voltar�o a N�s!
94 Mas quem praticar o bem e for, ademais, fiel, saber� que seus esfor�os n�o ser�o baldados, porque os anotamos todos.
95 Est� proibido o ressurgimento de toda popula��o que temos destru�do; seus integrantes n�o retornar�o,
96 At� ao instante em que for aberta a barreira do (povo de) Gog e Magog e todos se precipitarem por todas as colinas,
97 E aproximar a verdadeira promessa. E eis os olhares fixos dos incr�dulos, que exclamar�o: Ai de n�s! Estivemosdesatentos quanto a isto; qual, fomos uns in�quos!
98 V�s, com tudo quanto adorais, em vez de Deus, sereis combust�vel do inferno, no qual entrareis, por certo.
99 Se houvessem aqueles sido deuses, n�o o teria adentrado; ali todos permanecer�o eternamente,
100 Onde se lamentar�o mas n�o ser�o ouvidos.
101 Em verdade, aqueles a quem predestinamos o Nossos bem, ser�o afastados disso.
102 N�o ouvir�o a crepita��o (da fogueira) e desfrutar�o eternamente de tudo quanto � sua lama apetecer.
103 E o grande terror n�o os atribular�, e os anjos os receber�o, dizendo-lhes: Eis aqui o dia que vos fora prometido!
104 Ser� o dia em que enrolaremos o c�u como um rolo de pergaminho. Do mesmo modo que originamos a cria��o,reproduzi-la-emos. � porque � uma promessa que fazemos, e certamente a cumpriremos.
105 Temos prescrito, nos Salmos, depois da Mensagem (dada a Mois�s), que a terra, herd�-la-�o os Meus servos virtuosos.
106 Nisto h� uma mensagem para os adoradores.
107 E n�o te enviamos, sen�o como miseric�rdia para a humanidade.
108 Dize: Em verdade, tem-me sido revelado que o vosso Deus � �nico. Sereis portanto submissos?
109 Todavia, se se recusarem a s�-lo, dize-lhes: Tenho proclamado a mensagem a todos por igual, mas n�o sei se est�pr�ximo ou remoto o que vos foi prometido.
110 Porque Ele sabe tanto o que manifestais por palavras, como conhece o que ocultais.
111 Ignoro se isto constitui uma prova para v�s e um gozo transit�rio.
112 Dize: � meu Senhor, julga com eq�idade! Nosso Senhor � o Clemente, a Quem recorro, contra o que blasfemais.