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1 � fi�is, cumpri com as vossas obriga��es . Foi-vos permitido alimentar-vos de reses, exceto o que vos � anunciado agora;est�-vos vedada a ca�a, sempre que estiverdes consagrados � peregrina��o. Sabei que Deus ordena o que Lhe apraz.
2 � fi�is, n�o profaneis os relic�rios de Deus, o m�s sagrado, as oferendas, os animais marcados, nem provoqueis aquelesque se encaminham � Casa Sagrada , � procura da gra�a e da complac�ncia do seu Senhor. E quando estiverdes deixado osrecintos sagrados , ca�ai, ent�o, se quiserdes. Que o ressentimento contra aqueles que trataram de impedir-vos de irdes �Mesquita Sagrada n�o vos impulsione a provoc�-los, outrossim, auxiliai-vos na virtude e na piedade. N�o vos auxilieismutuamente no pecado e na hostilidade, mas temei a Deus, porque Deus � sever�ssimo no castigo.
3 Est�o-vos vedados: a carni�a, o sangue, a carne de su�no e tudo o que tenha sido sacrificado com a invoca��o de outronome que n�o seja o de Deus; os animais estrangulados, os vitimados a golpes, os mortos por causa de uma queda, ouchifrados, os abatidos por feras, salvo se conseguirdes sacrific�-los ritualmente; o (animal) que tenha sido sacrificado nosaltares(333). Tamb�m vos est� vedado fazer adivinha��es com setas, porque isso � uma profana��o. Hoje, os incr�dulosdesesperam por fazer-vos renunciar � vossa religi�o. N�o os temais, pois, e temei a Mim! Hoje, completei a religi�o parav�s; tenho-vos agraciado generosamente sem inten��o de pecar, se vir compelido a (alimentar-se do vedado), saiba queDeus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
4 Consultar-te-�o sobre o que lhes foi permitido; dize-lhes: Foram-vos permitidas todas as coisas sadias, bem como tudo oque as aves de rapina, os c�es por v�s adestrados, conforme Deus ensinou, ca�arem para v�s. Comei do que eles tivessemapanhado para v�s e sobre isso invocai Deus, e temei-O, porque Deus � destro em ajustar contas.
5 Hoje, est�o-vos permitidas todas as coisas sadias, assim como vos � l�cito o alimento dos que receberam o Livro, damesma forma que o vosso � l�cito para eles. Est�-vos permitido casardes com as castas, dentre as fi�is, e com as castas,dentre aquelas que receberam o Livro antes de v�s, contanto que as doteis e passeis a viver com elas licitamente, n�odesatinadamente, nem as envolvendo em intrigas secretas. Quanto �queles que renegar a f�, sua obra tornar-se-� sem efeito eele se contar�, no outro mundo, entre os desventurados.
6 � fi�is, sempre que vos dispuserdes a observar a ora��o, lavai o rosto, as m�os e os antebra�os at� aos cotovelos;esfregai a cabe�a, com as m�os molhadas e lavai os p�s, at� os tornozelos. E, quando estiverdes polutos, higienizai-vos;por�m, se estiverdes enfermos ou em viagem, ou se vierdes de lugar escuso ou tiverdes tocado as mulheres, semencontrardes �gua, servi-los do tayamum com terra limpa, e esfregai com ela os vossos rostos e m�os. Deus n�o desejaimpor-vos carga alguma; por�m, se quer purificar-vos e agraciar-vos, � para que Lhe agrade�ais.
7 E recordai-vos das merc�s de Deus para convosco e da promessa que recebeu de v�s, quando dissestes: Escutamos eobedecemos! Temei, pois, a Deus, porque Ele bem conhece as intimidades dos cora��es.
8 � fi�is, sede perseverantes na causa de Deus e prestai testemunho, a bem da justi�a; que o �dio aos demais n�o vosimpulsione a serdes injustos para com eles. Sede justos, porque isso est� mais pr�ximo da piedade, e temei a Deus, porqueEle est� bem inteirado de tudo quanto fazeis.
9 Deus prometeu aos fi�is que praticam o bem uma indulg�ncia e uma magn�fica recompensa.
10 Por�m, os incr�dulos, que desmentem os nossos vers�culos, ser�o os companheiros do fogo.
11 � fi�is, recordai-vos das merc�s de Deus para convosco, pois quando um povo intentou agredir-vos, Ele o conteve.Temei a Deus, porquanto a Deus se encomendam os fi�is.
12 Deus cumpriu uma antiga promessa feita aos israelitas, e designou-lhes doze chefes, dentre eles, dizendo: Estareiconvosco se observardes a ora��o, pagardes o zakat, credes nos Meus mensageiros, socorrerde-los e emprestardesespontaneamente a Deus; absolverei as vossas faltas e vos introduzirei em jardins, abaixo dos quais correm os rios. Masquem de v�s pecar, depois disto, desviar-se-� da verdadeira senda.
13 Por�m, pela viola��o de sua promessa, amaldi�oamo-los e endurecemos os seus cora��es. Eles deturparam as palavras(do Livro) e se esqueceram de grande parte que lhes foi revelado; n�o cessas de descobrir a perf�dia de todos eles, salvo deuma pequena parte; por�m, indulta-os e perdoa-lhes os erros, porque Deus aprecia os benfeitores.
14 E tamb�m aceitamos a promessa daqueles que disseram: Somos crist�os! Por�m, esqueceram-se de grande parte do quelhes foi recomendado, pelo que disseminamos a inimizade e o �dio entre eles, at� ao Dia da Ressurrei��o. Deus os inteirar�,ent�o, do que cometeram.
15 � adeptos do Livro, foi-vos apresentado o Nosso Mensageiro para mostrar-vos muito do que ocult�veis do Livro eperdoar-vos em muito. J� vos chegou de Deus uma Luz e um Livro l�cido,
16 Pelo qual Deus conduzir� aos caminhos da salva��o aqueles que procurarem a Sua complac�ncia e, por Sua vontade,tir�-los-� das trevas e os levar� para a luz, encaminhando-os para a senda reta.
17 S�o blasfemos aqueles que dizem: Deus � o Messias, filho de Maria. Dize-lhes: Quem possuiria o m�nimo poder paraimpedir que Deus, assim querendo, aniquilasse o Messias, filho de Maria, sua m�e e todos os que est�o na terra? S� a Deuspertence o reino dos c�us e da terra, e tudo quanto h� entre ambos. Ele cria o que Lhe apraz, porque � Onipotente.
18 Os judeus e os crist�os dizem: Somos os filhos de Deus e os Seus prediletos. Dize-lhes: Por que, ent�o, Ele vos castigapor vossos pecados? Qual! Sois t�o-somente seres humanos como os outros! Ele perdoa a quem Lhe apraz e castiga quemquer. S� a Deus pertence o reino dos c�us e da terra e tudo quanto h� entre ambos, e para Ele ser� o retorno.
19 � adeptos do Livro, foi-vos apresentado o Nosso Mensageiro, para preencher a lacuna (na s�rie) dos mensageiros,a fimde que n�o digais. N�o nos chegou alvissareiro nem admoestador algum! Sim, j� vos chegou um alvissareiro e admoestador,porque Deus � Onipotente.
20 Recorda-lhes de quando Mois�s disse ao seu povo: � povo meu, lembrai-vos das merc�s e Deus para convosco, quandofez surgir, dentre v�s, profetas, e vos fez reis e vos concedeu o que n�o havia concedido a nenhum dos vossocontempor�neos.
21 � povo meu, entrai na terra Sagrada que Deus vos assinalou, e n�o retrocedais, porque se retrocederdes, sereisdesventurados.
22 Disseram-lhe: � Mois�s, dominam-na homens poderosos e nela n�o poderemos entrar, a menos que a abandonem. Se aabandonarem, ent�o entraremos.
23 E dois tementes, aos quais Deus havia agraciado, disseram: Entrai, de assalto, pelo p�rtico; porque quando logrardestransp�-lo, sereis, sem d�vida, vencedores; encomendai-vos a Deus, se sois fi�is.
24 Disseram-lhe: � Mois�s, jamais nela (cidade) entraremos, enquanto l� permanecerem. Vai tu, com o teu Senhor, ecombatei-os, enquanto n�s permaneceremos aqui sentados.
25 (Mois�s) disse: � Senhor meu, somente posso ter controle sobre mim e sobre o meu irm�o. Separa-nos, pois, dosdepravados.
26 Ent�o (Deus) lhe disse: Est�-lhes-� proibida a entrada (na terra Sagrada). Durante quarenta anos andar�o errantes, pelaterra. N�o te mortifiques pela gente depravada.
27 E conta-lhes (� Mensageiro) a hist�ria dos dois filhos de Ad�o, quando apresentaram duas oferendas; foi aceita a de ume recusada a do outro. Disse aqueles cuja oferenda foi recusada: Juro que te matarei. Disse-lhe (o outro): Deus s� aceita (aoferenda) dos justos.
28 Ainda que levantasses a m�o para assassinar-me, jamais levantaria a minha para matar-te, porque temo a Deus, Senhordo Universo.
29 Quero que arques com a minha e com a tua culpa, para que sejas um dos condenados ao inferno, que � o castigo dosin�quos.
30 E o ego�smo (do outro) induziu-o a assassinar o irm�o; assassinou-o e contou-se entre os desventurados.
31 E Deus enviou um corvo, que se p�s a escavar a terra para ensinar-lhe a ocultar o cad�ver do irm�o. Disse: Ai de mim!N�o � verdade que n�o fui capaz de ocultar o cad�ver do meu irm�o, se at� este corvo � capaz de faz�-lo? Contou-se,depois, entre os arrependidos.
32 Por isso, prescrevemos aos israelitas que quem matar uma pessoa, sem que esta tenha cometido homic�dio ou semeado acorrup��o na terra, ser� considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade. Apesar dos Nossos mensageiros lhesapresentarem as evid�ncias, a maioria deles comete transgress�es na terra.
33 O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrup��o na terra, � que sejammortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a m�o e o p� opostos, ou banidos. Tal ser�, para eles, um aviltamento nessemundo e, no outro, sofrer�o um severo castigo.
34 Exceto aqueles que se arrependem, antes de ca�rem em vosso poder; sabei que Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
35 � fi�is, temei a Deus, tratai de acercar-vos d´Ele e lutai pela Sua causa, qui�� assim prosperareis.
36 Ainda que os incr�dulos possu�ssem tudo quanto existisse na terra e outro tanto de igual valor, e o oferecessem pararedimir-se do supl�cio do Dia da Ressurrei��o, n�o lhos seria aceito; sofrer�o, isso sim, um severo castigo.
37 Querer�o sair do fogo; por�m, nunca dele sair�o, pois sofrer�o um supl�cio eterno.
38 Quanto ao ladr�o e � ladra, decepai-lhes a m�o, como castigo de tudo quanto tenham cometido; � um exemplo, que emanade Deus, porque Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
39 Aquele que, depois da sua iniq�idade, se arrepender e se emendar, saiba que Deus o absolver�, porque � Indulgente,Misericordios�ssimo.
40 Ignoras, acaso, que a Deus pertence a soberania dos c�us e da terra? Ele castiga a quem deseja e perdoa a quem Lheapraz, porque � Onipotente.
41 � mensageiro, que n�o te atribulem aqueles que se degladiam na pr�tica da incredulidade, aqueles que dizem com suasbocas: Cremos!, conquanto seus cora��es ainda n�o tenham abra�ado a f�. Entre os judeus, h� os que escutar�o a mentira eescutar�o mesmos outros, que n�o tenham vindo a ti. Deturpam as palavras, de acordo com a conveni�ncia, e dizem (a seusseguidores): Se vos julgarem, segundo isto (as palavras deturpadas), aceitai-o; se n�o vos julgarem quanto a isso,precavei-vos! Por�m, a quem Deus quiser p�r � prova, nada poder�s fazer para livr�-lo de Deus. S�o aqueles cujoscora��es Deus n�o purificar�, os quais ter�o um aviltamento neste mundo, e no outro sofrer�o um severo castigo.
42 S�o os que escutam a mentira, �vidos em devorar o que � il�cito. Se se apresentarem a ti, julga-os ou aparta-te deles,porque se te separares deles em nada poder�o prejudicar-te; por�m, se os julgares, faze-o eq�itativamente, porque Deusaprecia os justiceiros.
43 Por que recorrem a ti por juiz, quando t�m a Tora que encerra o Ju�zo de Deus? E mesmo depois disso, eles logo viramas costas. Estes em nada s�o fi�is.
44 Revelamos a Tora, que encerra Orienta��o e Luz, com a qual os profetas, submetidos a Deus, julgam os judeus, bemcomo os rabinos e os doutos, aos quais estavam recomendadas a observ�ncia e a cust�dia do Livro de Deus. N�o temais,pois, os homens, e temei a Mim, e n�o negocieis as Minhas leis a vil pre�o. Aqueles que ao julgarem, conforme o que Deustem revelado, ser�o incr�dulos.
45 Nem (a Tora) temo-lhes prescrito: vida por vida, olho por olho, nariz por nariz, orelha por orelha, dente por dente e asretalia��es tais e quais; mas quem indultar um culpado, isto lhe servir� de expia��o. Aqueles que n�o julgarem conforme oque Deus tem revelado ser�o in�quos.
46 E depois deles (profetas), enviamos Jesus, filho de Maria, corroborando a Tora que o precedeu; e lhe concedemos oEvangelho, que encerra orienta��o e luz, corroborante do que foi revelado na Tora e exorta��o para os tementes.
47 Que os adeptos do Evangelho julguem segundo o que Deus nele revelou, porque aqueles que n�o julgarem conforme oque Deus revelou ser�o depravados.
48 Em verdade, revelamos-te o Livro corroborante e preservador dos anteriores. Julga-os, pois, conforme o que Deusrevelou e n�o sigas os seus caprichos, desviando-te da verdade que te chegou. A cada um de v�s temos ditado uma lei e umanorma; e se Deus quisesse, teria feito de v�s uma s� na��o; por�m, fez-vos como sois, para testar-vos quanto �quilo que vosconcedeu. Emulai-vos, pois, na benevol�ncia, porque todos v�s retornareis a Deus, o Qual vos inteirar� das vossasdiverg�ncias.
49 Incitamos-te a que julgues entre eles, conforme o que Deus revelou; e n�o sigas os seus caprichos e guarda-te de quem tedesviem de algo concernente ao que Deus te revelou. Se tu refutarem fica sabendo que Deus os castigar� por seus pecados,porque muitos homens s�o depravados.
50 Anseiam, acaso, o ju�zo do tempo da insipi�ncia? Quem melhor juiz do que Deus, para os persuadidos?
51 � fi�is, n�o tomeis por confidentes os judeus nem os crist�os; que sejam confidentes entre si. Por�m, quem dentre v�s ostomar por confidentes, certamente ser� um deles; e Deus n�o encaminha os in�quos.
52 Ver�s aqueles que abrigam a morbidez em seus cora��es apressarem-se em Ter intimidades com eles, dizendo:Tememos que nos a�oite uma vicissitude! Oxal� Deus te apresente a vit�ria ou algum outro des�gnio Seu e, ent�o,arrepender-se-�o de tudo quanto haviam maquinado.
53 Os fi�is, ent�o, dir�o: S�o, acaso, aqueles que juravam solenemente por Deus, que estavam conosco? Suas obrastornar-se-�o sem efeito e ser� desventurados.
54 � fi�is, aqueles dentre v�s que renegarem a sua religi�o, saibam que Deus os suplantar� por outras pessoas, �s quaisamar�, as quais O amar�o, ser�o compassivas para com os fi�is e severas para com os incr�dulos; combater�o pela causa deDeus e n�o temer�o censura de ningu�m. Tal � a gra�a de Deus, que a concede a quem Lhe apraz, porque Deus �Munificente, Sapient�ssimo.
55 Vossos reais confidentes s�o: Deus, Seu Mensageiro e os fi�is que observam a ora��o e pagam o zakat, genuflectindo-seante Deus.
56 Quanto �queles que se voltam (em companheirismo) para Deus, Seu Mensageiro e os fi�is, saibam que os partidos deDeus ser�o os vencedores.
57 � fi�is, n�o tomeis por confidentes aqueles que receberam o Livro antes de v�s, nem os incr�dulos, que fizeram de vossareligi�o objeto de esc�rnio e passatempo. Temei, pois, a Deus, se sois verdadeiramente fi�is.
58 E quando fazeis a convoca��o para a ora��o, tomam-na como objeto de esc�rnio e passatempo. Isso, por sereminsensatos.
59 Dize-lhes: � adeptos do Livro, pretendeis vingar-vos de n�s, somente porque cremos em Deus, em tudo quanto nos �revelado e em tudo quanto foi revelado antes? A maioria de v�s � depravada.
60 Dize ainda: Poderia anunciar-vos um caso pior do que este, ante os olhos de Deus? S�o aqueles a quem Deusamaldi�oou, abominou e converteu em s�mios, su�nos e adoradores do sedutor; estes, encontram-se em pior situa��o, e maisdesencaminhados da verdadeira senda.
61 Quando se apresentam a v�s, dizem: Cremos!, embora cheguem disfar�ados com a incredulidade, e com ela saiam. MasDeus sabe melhor do que ningu�m o que ocultam.
62 Ver�s que muitos deles se precipitam no pecado, na hostilidade e na sacia��o do que � il�cito. Qu�o detest�vel � o quefazem!
63 Por que os rabinos e os doutos n�o lhes proibiram blasfemarem e se fartarem do que � il�cito? Qu�o detest�veis s�o assuas obras!
64 O judeus disseram: A m�o de Deus est� cerrada! Que suas m�os sejam cerradas e sejam amaldi�oados por tudo quantodisseram! Qual! Suas m�o est�o abertas! Ele prodigaliza as Suas gra�as como Lhe apraz. E, sem d�vida, o que te foirevelado por teu Senhor exacerbar� a transgress�o e a incredulidade de muitos deles. Por�m, infundimo-lhes a inimizade e orancor, at� ao Dia da Ressurrei��o. Toda vez que acenderem o fogo da guerra, Deus os extinguir�. Percorrem a terra,corrompendo-a; por�m, Deus n�o aprecia os corruptores.
65 Mas se os adeptos do Livro tivessem acreditado (em N�s) e temido, t�-los-�amos absolvido dos pecados, t�-los-�amosintroduzido nos jardins do prazer.
66 E se tivessem sido observantes da Tora, do Evangelho e de tudo quanto lhes foi revelado por seu Senhor,alimentar-se-iam com o que est� acima deles e do que se encontra sob seus p�s. Entre eles, h� alguns moderados; por�m,qu�o p�ssimo � o que faz a maioria deles!
67 � Mensageiro, proclama o que te foi revelado por teu Senhor, porque se n�o o fizeres, n�o ter�s cumprido a Sua Miss�o.Deus te proteger� dos homens, porque Deus n�o ilumina os incr�dulos.
68 Dize: � adeptos do Livro, em nada vos fundamentareis, enquanto n�o observardes os ensinamentos da Tora, doEvangelho e do que foi revelado por vosso Senhor! Por�m, o que te foi revelado por teu Senhor, exacerbar� a transgress�o ea incredulidade de muitos deles. Que n�o te penalizem os incr�dulos.
69 Os fi�is, os judeus, os sabeus e os crist�os, que cr�em em Deus, no Dia do Ju�zo Final e praticam o bem, n�o ser�opresas do temor, nem se atribular�o.
70 Hav�amos aceito o compromisso dos israelitas, e lhes enviamos os mensageiros. Mas, cada vez que um mensageiro lhesanunciava algo que n�o satisfazia os seus interesses, desmentiam uns e assassinavam outros.
71 Pressupunham que nenhuma sedi��o recairia sobre eles; e, ent�o, tornaram-se deliberadamente cegos e surdos. N�oobstante Deus t�-los absolvido, muitos deles voltaram � cegueira e � surdez; mas Deus bem v� tudo quanto fazem.
72 S�o blasfemos aqueles que dizem: Deus � o Messias, filho de Maria, ainda quando o mesmo Messias disse: � israelitas,adorai a Deus, Que � meu Senhor e vosso. A quem atribuir parceiros a Deus, ser-lhe-� vedada a entrada no Para�so e suamorada ser� o fogo infernal! Os in�quos jamais ter�o socorredores.
73 S�o blasfemos aqueles que dizem: Deus � um da Trindade!, portanto n�o existe divindade alguma al�m do Deus �nico.Se n�o desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo a�oitar� os incr�dulos entre eles.
74 Por que n�o se voltam para Deus e imploram o Seu perd�o, uma vez que Ele � Indulgente, Misericordios�ssimo?
75 O Messias, filho de Maria, n�o � mais do que um mensageiro, do n�vel dos mensageiro que o precederam; e sua m�e erasincer�ssima. Ambos se sustentavam de alimentos terrenos, como todos. Observa como lhes elucidamos os vers�culos eobserva como se desviam.
76 Pergunta-lhes: Adorareis, em vez de Deus, ao que n�o pode prejudicar-vos nem beneficiar-vos, sabendo (v�s) que Deus� o Oniouvinte, o Sapient�ssimo?
77 Dize-lhes: � adeptos do Livro, n�o exagereis em vossa religi�o, profanado a verdade, nem sigais o capricho daquelesque se extraviaram anteriormente, desviaram muitos outros e se desviaram da verdadeira senda!
78 Os incr�dulos, dentre os israelitas, foram amaldi�oados pela boca de Davi e por Jesus, filho de Maria, por causa de suarebeldia e profana��o.
79 N�o se reprovavam mutuamente pelo il�cito que cometiam. E que detest�vel � o que cometiam!
80 V�s muitos deles (judeus) em intimidade com id�latras. Que detest�vel � isso a que os induzem as suas almas! Por isso,suscitaram a indigna��o de Deus, e sofrer�o um castigo eterno.
81 Se tivessem acreditado em Deus, no Profeta e no que lhe foi revelado, n�o os teriam tomado por confidentes. Por�m,muitos deles s�o depravados.
82 Constatar�s que os piores inimigos dos fi�is, entre os humanos, s�o os judeus e os id�latras. Constatar�s que aqueles queest�o mais pr�ximos do afeto dos fi�is s�o os que dizem: Somos crist�os!, porque possuem sacerdotes e n�o ensoberbecemde coisa alguma.
83 E, ao escutarem o que foi revelado ao Mensageiro, tu v�s l�grimas a lhes brotarem nos olhos; reconhecem naquilo averdade, dizendo: � Senhor nosso, cremos! Inscreve-nos entre os testemunhadores!
84 E por que n�o haver�amos de crer em Deus e em tudo quanto nos chegou, da verdade, e como n�o haver�amos de aspirara que nosso Senhor nos contasse entre os virtuosos?
85 Pelo que disseram, Deus os recompensar� com jardins, abaixo dos quais correm os rios, onde morar�o eternamente. Issoser� a recompensa dos benfeitores.
86 Aqueles que negarem e desmentirem os Nossos vers�culos ser�o os r�probos.
87 � fi�is, n�o malverseis o bem que Deus permitiu e n�o transgridais, porque Ele n�o estima os perdul�rios.
88 Comei de todas as coisas l�citas com que Deus vos agraciou e temei-O, se fordes fi�is.
89 Deus n�o vos reprova por vossos inintencionais juramentos f�teis; por�m, recrimina-vos por vossos deliberadosjuramentos, cuja expia��o consistir� em alimentardes dez necessitados da maneira como alimentais a vossa fam�lia, ou emos vestir, ou em libertardes um escravo; contudo, quem carecer de recursos jejuar� tr�s dias. Tal ser� a expia��o do vossoperj�rio. Mantende, pois, os vossos juramentos. Assim Deus vos elucida os Seus vers�culos, a fim de que Lhe agrade�ais.
90 � fi�is, as bebidas inebriantes, os jogos de azar, a dedica��o �s pedras e as adivinha��es com setas, s�o manobrasabomin�veis de Satan�s. Evitai-os, pois, para que prospereis.
91 Satan�s s� ambiciona infundir-vos a inimizade e o rancor, mediante as bebidas inebriantes e os jogos de azar, bem comoafastar-vos da recorda��o de Deus e da ora��o. N�o desistireis, diante disso?
92 Obedecei a Deus, obedecei ao Mensageiro e precavei-vos; mas se vos desviardes, sabei que ao Nosso Mensageiro s�cabe a proclama��o da mensagem l�cida.
93 Os fi�is que praticam o bem n�o ser�o reprovados pelo que comeram (anteriormente, mas coisas il�citas), uma vez quedelas passem a se abster, continuando a crer e a praticar o bem, a ser tementes a Deus e, crer novamente e praticar acaridade. Deus aprecia os benfeitores.
94 � fi�is, Deus vos testar� com a proibi��o de certa esp�cie de ca�a que est� ao alcance das vossas m�o e das vossaslan�as, para assegurar-Se de quem O teme intimamente. Quem, depois disso, transgredir a norma sofrer� um dolorosocastigo.
95 � fi�is, n�o mateis animais de ca�a quando estiverdes com as vestes da peregrina��o. Quem, dentre v�s, os matarintencionalmente, ter� de pagar a transgress�o, o equivalente �quilo que tenha morto, em animais dom�sticos, com adetermina��o de duas pessoas id�neas, dentre v�s. Que tais animais sejam levados como oferenda � Caaba. Ou, ainda, far�uma expia��o, alimentando alguns necessitados ou o equivalente a isto em jejum, para que sofra a conseq��ncia da sua falta.Deus perdoa o passado; por�m, a quem reincidir Deus castigar�, porque � Punidor, Poderos�ssimo.
96 Est�-vos permitida a ca�a aqu�tica; e seu produto pode servir de vis�o, tanto para v�s como para os viajantes. Por�m,est�-vos proibida a ca�a terrestre, enquanto estiverdes consagrado � peregrina��o. Temei a Deus, ante O Qual sereiconsagrados.
97 Deus designou a Caaba como Casa Sagrada, como local seguro para os humanos. Tamb�m estabeleceu o m�s sagrado, aoferenda e os animais marcados, para que saibais que Deus conhece tudo quanto h� nos c�us e na terra, e que � Onisciente.
98 Sabei que Deus � sever�ssimo no castigo, assim como tamb�m � Indulgente, Misericordios�ssimo.
99 Ao Mensageiro s� cabe a proclama��o (da mensagem). Deus conhece o que manifestais e o que ocultais.
100 Dize: O mal e o bem jamais poder�o equiparar-se, ainda que vos encante a abund�ncia do mal. � sensatos, temei aDeus, qui�� assim prosperais.
101 � fi�is, n�o interrogueis acerca de coisas que, se vos fossem reveladas, atribular-vos-iam. Mas se perguntardes porelas, quando o Alcor�o tiver sido revelado, ser-vos-�o explicadas. Deus perdoa a vossa sofreguid�o, porque � Tolerante,Indulgent�ssimo.
102 Povos anteriores a v�s fizeram as mesmas perguntas. Por isso, tornaram-se incr�dulos.
103 Deus nada prescreveu, com refer�ncia �s supersti��es, tais como a "bahira", ou a "sa´iba", ou a "wacila", ou a "hami";por�m, os blasfemos forjam mentiras acerca de Deus, porque a sua totalidade � insensata.
104 E quando lhes foi dito: Vinde para o que Deus revelou, e para o Mensageiro!, disseram: Basta-nos o que seguiam osnossos pais! Como? Mesmo que seus pais nada compreendessem nem se guiassem?
105 � fi�is, resguardai as vossas almas, porque se vos conduzirdes bem, jamais poder�o prejudicar-vos aqueles que sedesviam; todos v�s retornareis a Deus, o Qual vos inteirar� de tudo quanto houverdes feito.
106 � fi�is, quando a morte se aproximar de algum de v�s e este se dispuser a fazer um testamento, que apele para otestemunho de dois homens justos, dentre v�s, ou de dois estranhos, se se achar viajando pela terra quando isto acontecer.Dever� det�-los, depois da ora��o, e faz�-los prestar juramento por Deus, deste modo: A nenhum pre�o venderemos o nossotestemunho, ainda que o interessado seja um dos nossos parentes, nem ocultaremos o testemunho de Deus, porque, se assimfizermos, contar-nos-emos entre os pecadores.
107 Se descobrirdes que aso perjuros, que sejam substitu�dos por outros dois parentes mais pr�ximos das pessoas emquest�o, e ambos jurar�o por Deus deste modo: Nosso testemunho � mais verdadeiro do que o dos outros e n�o perjuramos,porque se assim fizermos, contar-nos-emos entre os in�quos.
108 Este proceder � o mais adequado, para que as testemunhas declarem a verdade. Devem temer que se apresentem outrastestemunhas depois delas. Temei, pois, a Deus e escutai, porque Ele n�o ilumina os depravados.
109 Um dia, Deus convocar� os mensageiros e lhes dir�: Que vos tem sido respondido (com respeito � exorta��o)? Dir�o:Nada sabemos, porque s� Tu �s Conhecedor do incognosc�vel.
110 Ent�o, Deus dir�: � Jesus, filho de Maria, recordar-te de Minhas Merc�s para contigo e para com tua m�e; de quando tefortaleci com o Esp�rito da Santidade; de quando falavas aos homens, tanto na inf�ncia, como na maturidade; de quando teensinei o Livro, a sabedoria, a Tora e o Evangelho; de quando, com o Meu benepl�cito, plasmaste de barro algo semelhantea um p�ssaro e, alentando-o, eis que se transformou, com o Meu benepl�cito, em um p�ssaro vivente; de quando, com o Meubenepl�cito, curaste o cego de nascen�a e o leproso; de quando, com o Meu benepl�cito, ressuscitaste os mortos; de quandocontive os israelitas, pois quando lhes apresentaste as evid�ncias, os incr�dulos, dentre eles, disseram: Isto n�o � mais doque pura magia!
111 E de que, quando inspirei os disc�pulos, (dizendo-lhes): Crede em Mim e no Meu Mensageiro! Disseram: Cremos!Testemunha que somos mu�ulmanos.
112 E de quando os disc�pulos disseram: � Jesus, filho de Maria, poder� o teu Senhor fazer-nos descer do c�u uma mesaservida? Disseste: Temei a Deus, se sois fi�is!
113 Tornaram a dizer: Desejamos desfrutar dela, para que os nossos cora��es sosseguem e para que saibamos que nos tensdito a verdade, e para que sejamos testemunhas disso.
114 Jesus, filho de Maria, disse: � Deus, Senhor nosso, envia-nos do c�u uma mesa servida! Que seja um banquete para oprimeiro e �ltimo de n�s, constituindo-se num sinal Teu; agracia-nos, porque Tu �s o melhor dos agraciadores.
115 E disse Deus: F�-la-ei descer; por�m, quem de v�s, depois disso, continuar descrendo, saiba que o castigarei t�oseveramente como jamais castiguei ningu�m da humanidade.
116 E recordar-te de quando Deus disse: � Jesus, filho de Maria! Foste tu quem disseste aos homens: Tomai a mim e aminha m�e por duas divindades, em vez de Deus? Respondeu: Glorificado sejas! � inconceb�vel que eu tenha dito o que pordireito n�o me corresponde. Se tivesse dito, t�-lo-ias sabido, porque Tu conheces a natureza da minha mente, ao passo queignoro o que encerra a Tua. Somente Tu �s Conhecedor do incognosc�vel.
117 N�o lhes disse, sen�o o que me ordenaste: Adorai a Deus, meu Senhor e vosso! E enquanto permaneci entre eles, fuitestemunha contra eles; e quando quiseste encerrar os meus dias na terra, foste Tu o seu �nico observador, porque �sTestemunha de tudo.
118 Se Tu os castigas � porque s�o Teus servos; e se os perdoas, � porque Tu �s o Poderoso, o Prudent�ssimo.
119 Deus dir�: Este � o dia em que a lealdade dos verazes ser-lhes-� prof�cua. Ter�o jardins, abaixo dos quais correm rios,onde morar�o eternamente. Deus se comprazer� com eles e eles se comprazer�o n´Ele. Tal ser� o magn�fico benef�cio!
120 A Deus pertence o reino dos c�us e da terra, bem como tudo quando encerra, porque � Onipotente.