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1 A realidade
2 Que � a realidade?
3 E o que te far� entender o que significa a realidade?
4 Os povos de Samud e de Ad desmentiram a calamidade.
5 Quanto ao povo de Samud, foi fulminado pela centelha!
6 E, quanto ao povo de Ad, foi exterminado por um furioso e impetuoso furac�o.
7 Que Deus desencadeou sobre ele, durante sete noites e oito nefastos dias, em que poderias ver aqueles homens jacentes, como se fossem troncos de tamareiras ca�dos.
8 Porventura, viste algum sobrevivente, entre eles?
9 E o Fara�, os seus antepassados e as cidades nefastas disseminaram o pecado.
10 E desobedeceram ao mensageiro do seu Senhor, pelo que Ele os castigou rudemente.
11 Em verdade, quando as �guas transbordaram, levamo-vos na arca.
12 Para fazemos disso um memorial para v�s, e para que o recordasse qualquer mente atenta.
13 Por�m, quando soar um s� toque da trombeta,
14 E a terra e as montanhas forem desintegradas e trituradas de um s� golpe,
15 Nesse dia, acontecer� o evento inevit�vel.
16 E o c�u se fender�, e estar� fr�gil;
17 E os anjos estar�o perfilados e, oito deles, nesse dia, carregar�o o Trono do teu Senhor.
18 Nesse dia sereis apresentados (ante Ele), e nenhum dos vossos segredos (Lhe) ser� ocultado.
19 Ent�o, aquele a quem for entregue o seu registro, na destra, dir�; Ei-lo aqui! Lede o meu registro;
20 Sempre soube que prestaria contas!
21 E ele gozar� de uma vida prazenteira,
22 Em um jardim sublime,
23 Cujos frutos estar�o ao seu alcance.
24 (E ser� dito �queles que l� entrarem): Comei e bebei com satisfa��o, pelo bem que propiciastes em dias pret�ritos!
25 Em troca, aquele a quem for entregue o seu registro na sinistra, dir�: Ai de mim! Oxal� n�o me tivesse sido entregue meu registro.
26 Nem jamais tivesse conhecido o meu c�mputo;
27 Oh! Oxal� a minha primeira (morte) tivesse sido a anula��o;
28 De nada me servem os meus bens;
29 A minha autoridade se desvaneceu...!
30 (Ser� dito): Pegai-o, manietai-o,
31 E introduzi-o na fogueira!
32 Ent�o, fazei-o carregar uma corrente de setenta c�bitos,
33 Porque n�o creu em Deus, Ingente,
34 Nem diligenciou, no sentido de alimentar os necessitados.
35 Assim, pois, n�o ter�, hoje, nenhum amigo �ntimo,
36 Nem mais alimento do que o excremento,
37 Que ningu�m comer�, a n�o ser os pecadores.
38 Juro, pois, pelo que vedes,
39 E pelo que n�o vedes,
40 Que este (Alcor�o) � a palavra do Mensageiro honor�vel.
41 E n�o a palavra de um poeta. - Qu�o pouco credes-
42 Nem tampouco � a palavra de um adivinho. Qu�o pouco meditais!
43 (Esta) � uma revela��o do Senhor do Universo.
44 E se (o Mensageiro) tivesse inventado alguns ditos, em Nosso nome
45 Certamente o ter�amos apanhado pela destra;
46 E ent�o, Ter-lhe-�amos cortado a aorta,
47 E nenhum de v�s teria podido impedir-Nos,
48 E, certamente, este (Alcor�o) � uma mensagem para os tementes,
49 -E N�s sabemos aqueles que, dentre v�s, s�o os desmentidores-
50 E ele � uma ang�stia para os incr�dulos;
51 E ele � verdade convicta.
52 Assim sendo, glorifica o nome do teu Senhor, o Ingente.