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1 Sabei que h� imunidade, por parte de Deus e do Seu Mensageiro, em rela��o �queles que pactuastes, dentre os id�latras.
2 Percorrei (� id�latras) a terra, durante quatro meses, e sabereis que n�o podereis frustrar Deus, porque Ele aviltar� osincr�dulos.
3 E eis aqui a advert�ncia de Deus e de Seu Mensageiro aos humanos para o dia da grande peregrina��o: Deus e seuMensageiro n�o s�o respons�veis (pelo rompimento do pacto) dos id�latras. Mas se vos arrependerdes, ser� melhor parav�s; por�m, se vos recusardes, sabei que n�o podereis frustrar Deus! Notifica, pois, aos incr�dulos, que sofrer�o umdoloroso castigo.
4 Cumpri o ajuste com os id�latras, com quem tenhais um tratado, e que n�o vos tenham atrai�oado e nem tenham secundadoningu�m contra v�s; cumpri o tratado at� � sua expira��o. Sabei que Deus estima os tementes.
5 Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os id�latras, onde quer que os acheis; capturai-os,acossai-os e espreitai-os; por�m, caso se arrependam, observem a ora��o e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei queDeus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
6 Se alguns dos id�latras procurar a tua prote��o, ampara-o, para que escute a palavra de Deus e, ent�o, escolta-o at� quechegue ao seu lar, porque (os id�latras) s�o insipientes.
7 Como podem os id�latras fazer um tratado com Deus e Seu Mensageiro - Exceto aqueles com os quais tenhas feito umtratado, junto � Sagrada Mesquita? S� verdadeiro com eles, tanto quanto forem verdadeiros para contigo, pois Deus estimaos tementes.
8 Como pode haver (qualquer tratado) quanto, se tivessem a supremacia sobre v�s, n�o respeitariam parentesco nemcompromisso? Satisfazem-vos com palavras, ainda que seus cora��es as neguem, a sua maioria � depravada.
9 Negociam a �nfimo pre�o os vers�culos de Deus e desencaminham (os humanos) da Sua senda. Que p�ssimo � o quefazem!
10 N�o respeitam parentesco, nem compromisso com fiel algum, porque s�o transgressores.
11 Mas, se se arrependerem, observarem a ora��o e pagarem o zakat, ent�o ser�o vossos irm�os na religi�o, combatei oschefes incr�dulos, pois s�o perjuros; talvez se refreiem.
12 Por�m, se depois de haverem feito o tratado convosco, perjurarem e difamarem a vossa religi�o, combatei os chefesincr�dulos, pois s�o perjuros; talvez se refreiem.
13 Acaso, n�o combater�eis as pessoas que violassem os seus juramentos, e se propusessem a expulsar o Mensageiro, efossem os primeiros a vos provocar? Porventura os temeis? Sabei que Deus � mais digno de ser temido, se sois fi�is.
14 Combatei-os! Deus os castigar�, por interm�dio das vossas m�os, avilt�-los-� e vos far� prevalecer sobre eles, e curar�os cora��es de alguns fi�is,
15 E remover� a ira dos seus cora��es. Deus absolver� quem Lhe aprouver, porque � Sapiente, Prudent�ssimo.
16 Pensais, acaso, que podereis ser deixados livres, sendo sabido que Deus ainda n�o p�s � prova aqueles, dentre v�s, quelutar�o e n�o tomar�o por confidentes ningu�m al�m de Deus, Seu Mensageiro e os fi�is? Deus est� bem inteirado de tudoquando fazeis!
17 � inadmiss�vel que os id�latras freq�entem as mesquitas de Deus, sendo que reconhecem que s�o incr�dulos. S�oaqueles, cujas obras se tornaram sem efeito, e que morar�o eternamente no fogo infernal.
18 S� freq�entam as mesquitas de Deus aqueles que cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final, observam a ora��o, pagam ozakat, e n�o temem ningu�m al�m de Deus. Qui��, estes se contem entre os encaminhados.
19 Considerais, acaso, os que fornecem �gua aos peregrinos e os guardi�es da Sagrada Mesquita iguais aos que cr�em emDeus e no Dia do Ju�zo Final, e lutam pela causa de Deus? Aqueles jamais se equiparar�o a estes, ante Deus. Sabei queDeus n�o ilumina os in�quos.
20 Os fi�is que migrarem e sacrificarem seus bens e suas pessoas pela causa de Deus, obter�o maior dignidade ante Deus eser�o os ganhadores.
21 O seu Senhor lhes anuncia a Sua miseric�rdia, a Sua complac�ncia, e lhes proporcionar� jardins, onde gozar�o de eternoprazer,
22 Onde morar�o eternamente, porque com Deus est� a magn�fica recompensa.
23 � fi�is, n�o tomeis por confidentes vossos pais e irm�os, se preferirem a incredulidade � f�; aqueles, dentre v�s, que ostomarem por confidentes, ser�o in�quos.
24 Dize-lhes: Se vossos pais, vossos filhos, vossos irm�os, vossas esposas, vossa tribo, os bens que tenhais adquirido, ocom�rcio, cuja estagna��o temeis, e as casas nas quais residis, s�o-vos mais queridos do que Deus e Seu Mensageiro, bemcomo a luta por Sua causa, aguardai, at� que Deus venha cumprir os Seus des�gnios. Sabei que Ele n�o ilumina osdepravados.
25 Deus vos socorreu em muitos campos de batalha - como aconteceu no dia de Hunain, quando vos ufan�veis da vossamaioria que de nada vos serviu; e a terra, com toda a sua amplitude, pareceu-vos pequena para empreenderdes a fuga.
26 Ent�o, Deus infundiu a paz ao Seu Mensageiro e aos fi�is, e enviou tropas - que n�o avistastes - e castigou os incr�dulos;tal � a recompensa dos que n�o cr�em.
27 Deus absolver�, depois disso, quem Lhe aprouver, porque � Indulgente, Misericordios�ssimo.
28 � fi�is, em verdade os id�latras s�o impuros. Que depois deste seu ano n�o se aproximem da Sagrada Mesquita! E setemeis a pobreza, sabei que se a Deus aprouver, enriquecer-vos-� com Sua bondade, porque � Sapiente, Prudent�ssimo.
29 Combatei aqueles que n�o cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final, nem abst�m do que Deus e Seu Mensageiroproibiram, e nem professam a verdadeira religi�o daqueles que receberam o Livro, at� que, submissos, paguem o Jizya.
30 Os judeus dizem: Ezra � filho de Deus; os crist�os dizem: O Messias � filho de Deus. Tais s�o as palavras de suasbocas; repetem, com isso, as de seus antepassados incr�dulos. Que Deus os combata! Como se desviam!
31 Tomaram por senhores seus rabinos e seus monges em vez de Deus, assim como fizeram com o Messias, filho de Maria,quando n�o lhes foi ordenado adorar sen�o a um s� Deus. N�o h� mais divindade al�m d´Ele! Glorificado seja pelosparceiros que Lhe atribuem!
32 Desejam em v�o extinguir a Luz de Deus com as suas bocas; por�m, Deus nada permitir�, e aperfei�oar� a Sua Luz,ainda que isso desgoste os incr�dulos.
33 Ele foi Quem enviou Seu Mensageiro com a Orienta��o e a verdadeira religi�o, para faz�-la prevalecer sobre todas asoutras, embora isso desgostasse os id�latras.
34 � fi�is, em verdade, muitos rabinos e monges fraudam os bens dos demais e os desencaminham da senda de Deus.Quanto �queles que entesouram o ouro e a prata, e n�o os empregam na causa de Deus, anuncia-lhes (� Mohammad) umdoloroso castigo.
35 No dia em que tudo for fundido no fogo infernal e com isso forem estigmatizadas as suas frontes, os seus flancos e assuas esp�duas, ser-lhes-� dito: eis o que entesourastes! Experimentai-o, pois!
36 Para Deus o n�mero dos meses � de doze, como reza o Livro Divino, desde o dia em que Ele criou os c�us e a terra.Quatro deles s�o sagrados; tal � o c�mputo exato. Durante estes meses n�o vos condeneis, e combatei unanimemente osid�latras, tal como vos combatem; e sabei que Deus est� com os tementes.
37 A antecipa��o do m�s sagrado � um excesso de incredulidade, com que s�o desviados, ainda mais, os incr�dulos;permitem-no num ano e o pro�bem noutro, para fazerem concordar o n�mero de meses feitos sagrados por Deus, de maneiraa tornarem l�cito o que Deus vedou. Suas m�s a��es os iludiram. Sabei que Deus n�o guia os incr�dulos.
38 � fi�is, que sucedeu quando vos foi dito para partirdes para o combate pela causa de Deus, e v�s ficastes apegados �terra? Acaso, prefer�eis a vida terrena � outra? Que �nfimos s�o os gozos deste mundo, comparados com os do outro!
39 Se n�o marchardes (para o combate), Ele vos castigar� dolorosamente, suplantar-vos-� por outro povo, e em nadapodereis prejudic�-Lo, porque Deus � Onipotente.
40 Se n�o o socorrerdes (o Profeta), Deus o socorrer�, como fez quando os incr�dulos o desterraram. Quando estava nacaverna com um companheiro, disse-lhe: N�o te aflijas, porque Deus est� conosco! Deus infundiu nele o Seu sossego,confortou-o com tropas celestiais que n�o poder�eis ver, rebaixando ao m�nimo a palavra dos incr�dulos, enaltecendo aom�ximo a palavra de Deus, porque Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
41 Quer estejais leve ou fortemente (armados), marchai (para o combate) e sacrificai vossos bens e pessoas pela causa deDeus! Isso ser� prefer�vel para v�s, se quereis saber.
42 Se o ganho fosse imediato e a viagem f�cil, Ter-te-iam seguido: por�m, a viagem pareceu-lhes penosa. E ainda jurariampor Deus: Se tiv�ssemos podido, ter�amos partido convosco! Com isso se condenaram, porque Deus bem sabia que erammentirosos.
43 Deus te indultou! Por que os dispensaste da luta, antes que se pudesse distinguir entre os sinceros e os mentirosos?
44 Aqueles que cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final n�o te pedir�o isen��o de sacrificaram os seus bens e as suaspessoas; e Deus bem conhece os tementes.
45 Pedir-te-�o isen��o s� aqueles que n�o cr�em em Deus, nem no Dia do Ju�zo Final, cujos cora��es est�o em d�vida e,em sua d�vida, vacilam.
46 Se tivessem decidido ir, ter-se-iam preparado para isso; por�m, Deus era contr�rio a que partissem, e os desanimou;foi-lhes dito: Ficai com os omissos.
47 E se tivessem marchado convosco, n�o teriam feito mais do que confundir-vos e suscitar dissens�es em vossas fileiras,incitando-vos � rebeli�o. Entre v�s h� quem os escuta. Por�m, Deus bem conhece os in�quos.
48 J�, antes, haviam tratado de suscitar dissens�es e intentado desbaratar os teus planos, at� que chegou a verdade, eprevaleceram os des�gnios de Deus, ainda que isso os desgostasse.
49 E entre eles h� quem te diga: Isenta-me, e n�o me tentes! Acaso, n�o ca�ram em tenta��o? Em verdade, o inferno cercar�os incr�dulos (por todos os lados).
50 Quanto logras um triunfo, isso os desgosta; por outra, quando te a�oita uma desgra�a, dizem: J� nos t�nhamos precavido!e retiram-se jubilosos.
51 Dize: jamais nos ocorrer� o que Deus n�o nos tiver predestinado! Ele � nosso Protetor. Que os fi�is se encomendem aDeus!
52 Dize (ainda): Esperais que nos aconte�a algo? S� nos ocorrer� uma das suas sublimes coisas (o mart�rio ou a vit�ria).N�s, em troca, aguardamos que Deus vos inflija o Seu castigo, ou ent�o o fa�a por nossas m�os. Esperai, pois, queesperaremos convosco.
53 Dize (mais): Ainda que fa�ais caridade de bom ou mau grado, jamais vo-la ser� aceita, porque sois depravados.
54 Suas caridades n�o s�o aceitas, por causa da sua incredulidade em Deus e em Seu Mensageiro, e por observarem aora��o com indol�ncia e por praticarem a caridade de m� vontade.
55 Que n�o e maravilhem os seus bens, nem os seus filhos, porque Deus somente quer, comisso, atorment�-los na vidaterrena e fazer com que suas almas pere�am na incredulidade.
56 Juram por Deus que s�o dos vossos, quando na verdade n�o o s�o, pois s�o um bando de pusil�nimes.
57 Se tivessem encontrado um ref�gio ou um subterr�neo, ou qualquer buraco, apressar-se-iam em nele se ocultar.
58 Entre eles, h� aqueles que te difamam, com respeito � distribui��o das esmolas; quando lhes � dado uma parte,conformam-se; quando n�o, eis que se indignam.
59 Tivessem eles ficado satisfeitos com o que Deus e Seu Mensageiro lhes concederam e tivessem dito: Deus nos �suficiente; Ele nos conceder� de Sua gra�a e o mesmo far� Seu Mensageiro, e em Deus confiamos! (teria sido prefer�vel).
60 As esmolas s�o t�o-somente para os pobres, para os necessitados, para os funcion�rio empregados em suaadministra��o, para aqueles cujos cora��es t�m de ser conquistados, para a reden��o dos escravos, para os endividados,para a causa de Deus e para o viajante; isso � um preceito emanado de Deus, porque � Sapiente, Prudent�ssimo.
61 Entre eles h� aqueles que injuriam o Profeta e dizem: Ele � todo ouvidos. Dize-lhes: � todo ouvidos sim, mas para ovosso bem; cr� em Deus, acredita nos fi�is e � uma miseric�rdia para aqueles que, de v�s, cr�em! Mas aqueles queinjuriarem o Mensageiro de Deus sofrer�o um doloroso castigo.
62 Juram-vos por Deus para comprazer-vos. Mas Deus e Seu Mensageiro t�m mais direito de serem comprazidos, se soisfi�is.
63 Ignoram, acaso, que quem contrariar Deus e Seu Mensageiro ter� o fogo do inferno, onde permanecer� eternamente? Talser� o supremo aviltamento.
64 Os hip�critas temem que lhes seja revelada uma surata que evidencie o que h� em seus cora��es. Dize-lhes: Escarnecei!Deus revelar� o que temeis!
65 Por�m, se os interrogares, sem d�vida te dir�o: Est�vamos apenas falando e gracejando. Dize-lhes: Escarnecei, acaso,de Deus, de Seus vers�culos e de Seu Mensageiro?
66 N�o vos escuseis, porque renegastes, depois de terdes acreditado! E se indult�ssemos uma parte de v�s, punir�amos aoutra, porque � pecadora.
67 Os hip�critas e as hip�critas s�o semelhantes: recomendam o il�cito e pro�bem o bem, e s�o avaros e avaras.Esquecem-se de Deus, por isso Deus deles Se esquece. Em verdade, os hip�critas s�o depravados.
68 Deus promete aos hip�critas e �s hip�critas e aos incr�dulos o fogo do inferno, onde permanecer�o eternamente. Issolhes bastar�. Deus os amaldi�oou, e sofrer�o um tormento ininterrupto.
69 Sois como aqueles que vos precederam, os quais eram mais poderosos do que v�s e mais ricos em bens e filhos.Desfrutaram de sua parte dos bens e v�s desfrutais da vossa, como desfrutaram da sua os vossos antepassados; tagarelais,como eles tagarelaram. Suas obras tornar-se-�o sem efeito, neste mundo e no outro, e ser�o desventurados.
70 N�o os aconselhou, acaso, a hist�ria de seus antepassados, do povo de No�, de Ad, de Tamud, de Abra�o, dosmadianitas e dos habitantes das cidades nefastas, a quem seus mensageiros haviam apresentado as evid�ncias? Deus n�o oscondenou; outrossim, foram eles menos que se condenaram.
71 Os fi�is e as fi�is s�o protetores uns dos outros; recomendam o bem, pro�bem o il�cito, praticam a ora��o, pagam o zakat,e obedecem a Deus e ao Seu Mensageiro. Deus Se compadecer� deles, porque Deus � Poderoso, Prudent�ssimo.
72 Deus prometeu aos fi�is e �s fi�is jardins, abaixo dos quais correm os rios, onde morar�o eternamente, bem comoabrigos encantadores, nos jardins do �den; e a complac�ncia de Deus � ainda maior do que isso. Tal � o magn�ficobenef�cio.
73 � Profeta, combate os incr�dulos e os hip�critas, e s� implac�vel para com eles! O inferno ser� sua morada. Que funestodestino!
74 Juram por Deus nada terem dito (de errado); por�m, blasfemaram e descreram, depois de se terem islamizado.Pretenderam o que foram incapazes de fazer, e n�o encontraram outro argumento, sen�o o de que Deus e Seu Mensageiro osenriqueceram de Sua gra�a. Mas, se se arrependerem, ser� melhor para eles; ao contr�rio, se se recusarem, Deus oscastigar� dolorosamente neste mundo e no outro, e n�o ter�o, na terra, amigos nem protetores.
75 Entre eles h� alguns que prometeram a Deus, dizendo: Se Ele nos conceder Sua gra�a, faremos caridade e noscontaremos entre os virtuosos.
76 Mas quando Ele lhes concedeu a Sua gra�a, mesquinharam-na e a renegaram desdenhosamente.
77 Ent�o, Deus aumentou a hipocrisia em seus cora��es, fazendo com que a mesma durasse at� ao dia em quecomparecessem ante Ele, por causa da viola��o das suas promessas a Deus, e por suas mentiras.
78 Ignoram, acaso, que Deus bem conhece os seus segredos e as suas confid�ncias e � Conhecedor do Incognosc�vel?
79 Quanto �queles que calunia os fi�is, caritativos, por seus donativos, e escarnecem daqueles que n�o d�o mais do que ofruto do seu labor, Deus escarnecer� deles, e sofrer�o um doloroso castigo.
80 Quer implores, quer n�o (� Mensageiro) o perd�o de Deus para eles, ainda que implores setenta vezes, Deus jamais osperdoar�, porque negaram Deus e Seu Mensageiro. E Deus n�o ilumina os depravados.
81 Depois da partida do Mensageiro de Deus, os que permaneceram regozijavam-se de terem ficado em seus lares erecusado sacrificar os seus bens e pessoas pela causa de Deus; disseram: N�o partais durante o calor! Dize-lhes: O fogo doinferno � mais ardente ainda! Se o compreendessem...!
82 Que se riam, pois, por�m, por pouco tempo; ent�o, chorar�o muito, pelo que lucravam.
83 Se Deus te repatriar (depois da campanha) e um grupo deles te pedir permiss�o para acompanhar-te, dize-lhes: Jamaispartireis comigo, nem combatereis junto a mim contra inimigo algum, porque da primeira vez preferistes ficar. Ficai, pois,com os omissos!
84 Se morrer algum deles, n�o ores jamais em sua inten��o, nem te detenhas ante sua tumba. Eles renegaram Deus e o seuMensageiro e morreram na deprava��o.
85 Que n�o te maravilhem os seus bens, nem os seus filhos, porque Deus somente quer, com isso, atorment�-los, nestemundo, e fazer com que suas almas pere�am na incredulidade.
86 E se for revelada uma surata que lhes prescreva: Crede em Deus e lutai junto ao Seu Mensageiro! Os opulentos, entreeles, pedir-te-�o para serem eximidos e dir�o: Deixa-nos com os isentos!
87 Preferiram ficar com os incapazes e seus cora��es foram sigilados; por isso n�o compreendem.
88 Por�m, o Mensageiro e os fi�is que com ele sacrificaram seus bens e pessoas obter�o as melhores d�divas e ser�obem-aventurados.
89 Deus lhes destinou jardins, abaixo dos quais correm os rios, onde morar�o eternamente. Tal � a magn�fica recompensa.
90 Alguns bedu�nos, com desculpas, apresentaram-se, pedindo para serem eximidos (da luta). E os que mentiram a Deus eao Seu Mensageiro permaneceram em seus lares. Logo um castigo doloroso a�oitar� os incr�dulos, entre eles.
91 Est�o isentos: os inv�lidos, os enfermos, os baldos de recursos, sempre que sejam sinceros para com Deus e Seumensageiro. N�o h� motivo de queixa contra os que fazem o bem, e Deus � Indulgente, Misericordios�ssimo.
92 Assim como forma considerados (isentos) aqueles que se apresentaram a ti, pedindo que lhes arranjasses montaria, elhes disseste: N�o tenho nenhuma para proporcionar-vos; voltaram com os olhos transbordantes de l�grimas, por pena den�o poderem contribuir.
93 Ser�o recriminados aqueles que, sendo ricos, pediram-te para serem eximidos, porque preferiram ficar com osincapazes. Mas Deus selou suas mentes, de sorte que n�o compreendem.
94 Quando regressardes, apresentar-vos-�o escusas. Dize (� Mohammad): N�o vos escuseis; jamais em v�s creremos,porque Deus nos tem informado acerca dos vossos procedimentos. Deus e Seu Mensageiro julgar�o as vossas atitudes; logosereis devolvidos ao Conhecedor do cognosc�vel e do incognosc�vel, que vos inteirar� de tudo quanto fazeis.
95 Quando regressardes, pedir-vos-�o por Deus, para que os desculpeis. Apartai-vos deles, porque s�o abomin�veis e suamorada ser� o inferno, pelo que lucravam.
96 Jurar-vos-�o (fidelidade), para que vos congratuleis com eles; por�m, se vos congratulardes com eles, sabei que Deusn�o Se compraz com os depravados.
97 Os bedu�nos s�o mais incr�dulos e hip�critas, e mais propensos a ignorarem os preceitos que Deus revelou ao seuMensageiro. E Deus � Sapiente, Prudent�ssimo.
98 Entre os bedu�nos, h� aqueles que consideram tudo quanto distribuem em caridade como uma perda; aguardam, ainda,que vos a�oitem as vicissitudes. Que as vicissitudes caiam sobre eles! Sabei que Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
99 Tamb�m, entre os bedu�nos, h� aqueles que cr�em em Deus e no Dia do Ju�zo Final; consideram tudo quanto distribuemem caridade como um ve�culo que os aproximar� de Deus e lhes proporcionar� as preces do Mensageiro. Sabei que isso osaproximar�! Deus os acolher� em Sua clem�ncia, porque � Indulgente, Misericordios�ssimo.
100 Quanto aos primeiros (mu�ulmanos), dentre os migrantes e os socorredores (Ansar do Mensageiro), que imitaram oglorioso exemplo daqueles, Deus se comprazer� com eles e eles se comprazer�o n´Ele; e lhes destinou jardins, abaixo dosquais correm os rios, onde morar�o eternamente. Tal � o magn�fico benef�cio.
101 Entre os bedu�nos vizinhos, h� hip�critas, assim como os h� entre o povo de Madina, os quais est�o acostumados �hipocrisia. Tu n�o os conheces; n�o obstante, N�s o conhecemos. Castig�-los-emos duplamente, e ent�o ser�o submetidos aum severo castigo.
102 Outros reconheceram as suas faltas, quanto a terem confundido a��es nobres com outras vis. Qui�� Deus ao absolva,porque � Indulgente, Misericordios�ssimo.
103 Recebe, de seus bens, uma caridade que os purifique e os santifique, e roga por eles, porque tua prece ser� seu consolo;em verdade, Deus � Oniouvinte, Sapient�ssimo.
104 Ignoram, porventura, que Deus aceita o arrependimento dos seus servos, assim como recebe as caridades, e que Deus �Remiss�rio, o Misericordios�ssimo?
105 Dize-lhes: Agi, pois Deus ter� ci�ncia da vossa a��o; o mesmo far�o o Seu Mensageiro e os fi�is. Logo retornareis aoConhecedor do cognosc�vel e do incognosc�vel, que vos inteirar� de tudo quanto fizestes.
106 Outros est�o esperan�osos quanto aos des�gnios de Deus, sem saber se Ele os castigar� ou os absolver�; saibam queEle � Sapiente, Prudent�ssimo.
107 Mas aqueles que erigiram uma mesquita em preju�zo dos fi�is, para difundirem entre eles a maldade, a incredulidade ea disc�rdia, e apoiarem aqueles que anteriormente combateram Deus e Seu Mensageiro, juraram: N�o pretend�amos comisso sen�o o bem. Por�m, Deus � Testemunha de que s�o mentirosos.
108 Jamais te detenhas ali, porque uma mesquita que desde o primeiro dia tenha sido erigida por temor a Deus � mais dignade que nela te detenhas; e ali h� homens que anseiam por purificar-se; e Deus aprecia os puros.
109 Quem � melhor: o que alicer�ou o seu edif�cio, fundamentado no temor a Deus, esperan�oso e Seu benepl�cito, ou que oconstruiu � beira do abismo e em seguida se arrojou com ele no fogo do inferno? Sabei que Deus n�o ilumina os in�quos.
110 A constru��o dela n�o cessar� de ser causa de d�vidas em seus cora��es, a menos que seus cora��es se despedacem.Sabei que Deus � Sapiente, Prudent�ssimo.
111 Deus cobrar� dos fi�is o sacrif�cio de seus bens e pessoas, em troca do Para�so. Combater�o pela causa de Deus,matar�o e ser�o mortos. � uma promessa infal�vel, que est� registrada na Tora, no Evangelho e no Alcor�o. E quem � maisfiel � sua promessa do que Deus? Regozijai-vos, pois, a troca que haveis feito com Ele. Tal � o magn�fico benef�cio.
112 Os arrependidos, os adoradores, os agradecidos, os viajantes (pela causa de Deus), os genuflexos e os prostrados s�oaqueles que recomendam o bem, pro�bem o il�cito e se conservam dentro dos limites da lei de Deus. Anuncia aos fi�is asboas novas!
113 � inadmiss�vel que o Profeta e os fi�is implorem perd�o para os id�latras, ainda que estes sejam seus parentes carnais,ao descobrirem que s�o companheiros do fogo.
114 Abra�o implorava perd�o para seu pai, somente devido a uma promessa que lhe havia feito; mas, quando se certificoude que este era o inimigo de Deus, renegou-o. Sabei que Abra�o era sentimental, tolerante.
115 � inadmiss�vel que Deus desvie um povo, depois de hav�-lo encaminhado, sem antes lhe Ter elucidado o que devetemer. Sabei que Deus � Onisciente.
116 A Deus pertence o reino dos c�us e da terra. Ela d� a vida e a morte e, fora d´Ele n�o tereis protetor, nem socorredor.
117 Sem d�vida que Deus absolveu o Profeta, os migrantes e os socorredores, que o seguiram na hora angustiosa em que oscora��es de alguns estavam prestes a fraquejar. Ele os absolveu, porque � para com eles Compassivo, Misericordios�ssimo.
118 Tamb�m absolveu os tr�s que se omitiram (na expedi��o de Tabuk) quando a terra, com toda a sua amplitude, lhesparecia estreita, e suas almas se constrangeram, e se compenetraram de que n�o tinham mais amparo sen�o em Deus. E Eleos absolveu, a fim de que se arrependessem, porque Deus � o Remiss�rio, o Misericordios�ssimo.
119 � fi�is, temei a Deus e permanecei com os verazes!
120 N�o deveriam o povo de Madina e seus vizinhos bedu�nos se negar a seguir o Mensageiro de Deus, nem preferir assuas pr�prias vidas, em detrimento da dele, porque todo o seu sofrimento, devido � sede, fome ou fadiga, pela causa deDeus, todo o dano causado aos incr�dulos e todo o dano recebido do inimigo ser-lhes-� registrado como boa a��o, porqueDeus jamais frustra a recompensa aos benfeitores.
121 Deveriam saber, ainda, que n�o fazem gasto algum, pequeno ou grande, nem atravessam vale algum, sem que isso lhesseja registrado; em verdade, Deus os recompensar� com coisa melhor do que tiverem feito.
122 N�o devem todos os fi�is, de uma s� vez, sair para o combate; deve permanecer uma parte de cada coletividade, parainstruir-se na f�, e assim admoestar s sua gente quando regressar, a fim de que se acautelem.
123 � fi�is, combatei os vossos vizinhos incr�dulos para que sintam severidade em v�s; e sabei que Deus est� com ostementes.
124 Quanto uma nova Surata � revelada, alguns deles dizem (zombando): A quem de v�s isso aumenta, em f�? No entanto,ela aumenta a f� dos fi�is, e disso se regozijam.
125 Em troca, quanto �queles que abrigam a morbidez em seus cora��es, �-lhes acrescentada abomina��o sobreabomina��o, e morrer�o na incredulidade.
126 N�o reparam, acaso, que s�o tentados uma ou duas vezes por ano? Por�m n�o se arrependem, nem meditam.
127 Quando uma Surata lhes � revelada, olham-se, entre si, e dizem: Acaso algu�m vos observa? E logo se retiram. Deusdesviou seus cora��es, porque s�o gente insipiente.
128 Chegou-vos um Mensageiro de vossa ra�a, que se apiada do vosso infort�nio, anseia por proteger-vos, e � compassivoe misericordioso para com os fi�is.
129 Mas, se te negam, dize-lhes: Deus me basta! N�o h� mais divindade al�m d´Ele! A Ele me encomendo, porque � oSoberano do Trono Supremo.